Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho

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Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho
(A.R.F.A.D.)
Outras denominações Academia Real de Fortificação, Academia de Fortificação‎, Academia de Fortificação de Lisboa‎
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 2 fevereiro 1790
Data de extinção 12 janeiro 1837
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Arsenal do Exército, Lisboa,-
Início: 02 de fevereiro de 1790
Fim: 18 de junho de 1793

Localização Palácio da Regência, Lisboa,-
Início: 18 de julho de 1793
Fim: 1795

Localização Lisboa, Lisboa, Portugal
Início: 1795
Fim: 1796

Localização Palácio Calhariz-Palmela, Lisboa,-
Início: 1796
Fim: 1810
Localização Lisboa, Lisboa, Portugal
Início: 1810
Fim: 1811

Localização Palácio Calhariz-Palmela, Lisboa,-
Início: 1811
Fim: 1823

Localização
Lisboa, Lisboa, Portugal
Início: 1823
Fim: 1825
Localização Palácio Calhariz-Palmela, Lisboa,-
Início: 1825
Fim: 27 de dezembro de 1836
Antecessora Aula de Fortificação de Lisboa

Sucessora Escola do Exército


História

A Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho foi fundada por decreto de 2 de Janeiro de 1790[1] com o fim de desenvolver a instrução militar das várias armas do Exército.

Segundo o preâmbulo ao decreto fundador, o estabelecimento de uma nova academia de estudos militares em Lisboa justificava-se por não se ter verificado o reforço dos estudos de matemática na Academia Real de Marinha, como inscrito nos Estatutos de 1799, e em consequência da extinção da Aula de Engenharia[2]. Simultaneamente, no que concerne em específico à instrução de artilharia, a criação da Academia Real justificava-se pelo insucesso da anterior tentativa de desenvolvimento da instrução daquela arma, concretizada, na segunda metade do século XVIII, através de uma rede de Aulas Regimentais de Artilharia, de que foi exemplo a Aula de Artilharia de São Julião da Barra, verificando-se a falta de "unidade de ensino" das Aulas, o seu atraso perante os avanços europeus, e por não se demonstrarem "à altura da ciência da artilharia os indivíduos encarregados de a ensinar"[3].

Em 1823, segundo José Silvestre Ribeiro, baseado em artigo publicado na Gazeta de Lisboa, a qualidade da instrução ministrada na Academia Real havia decaído. Essa situação dever-se-ia a vários factores, entre eles, a má escolha dos compêndios, "pois que as suas doutrinas não eram as mais exactas, nem as mais bem ordenadas, não estando bem traduzidos" e, no geral, desactualizados face aos avanços científicos da época; a ausência de instrução prática dos alunos; e a qualidade do estudo de desenho que se acusava incompleto devido ao "sistema seguido" na aula, sucedendo "que os alunos da academia ensinavam uns aos outros a desenhar"[4].

José Silvestre Ribeiro avança ainda uma outra descrição, oposta à primeira, datada de 1822 e da autoria de Adriano Balbi. Apresentando uma perspectiva mais positiva sobre o ensino, a descrição refere a realização de exercícios práticos por alunos conduzidos por professores, previamente aos exames[5], e concluía positivamente sobre o desempenho dos professores, seguindo a anterior posição sobre os compêndios adotados: "Os professores preenchem com os seus profundos conhecimentos o que há de deficiente nos compêndios, que em verdade estão muito longe dos progressos que as ciências hão feito nestes últimos anos"[6].

Em 1823, o orçamento da Academia Real era levado a discussão nas cortes, de que resultou a criação de uma comissão incumbida de apresentar um plano de reforma do estabelecimento. Não obstante o plano apresentado ter sido rejeitado em votação, a comissão propunha, entre outras medidas, a supressão da cadeira de hidráulica e do lugar de um dos dois substitutos da aula de desenho[7]. Novamente, em 1836, os poderes públicos procuraram concretizar a reforma financeira da instituição, sendo os lentes ordenados a propor um plano de reforma. Em consequência, a Academia Real passou a ocupar, provisoriamente, as salas do Colégio Real de Nobres[8].

Entre 1823 e 1837, "a Academia de fortificação foi vegetando" muito devido à necessidade que fazia de uma reforma profunda do seu plano de estudos, que não viria a ser aplicada[9]. Afora as necessidades de reforma interna da instituição, considerava-se que a missão da Academia Real, a que estavam entregues os estudos militares, apenas poderia ser alcançada na condição de estar "criada uma Escola de Ciências físicas, e matemáticas, na qual os Alunos adquirissem todos os princípios necessários" àquela instrução. Por consequência parte da reforma da Academia Real foi concretizada com a criação da Escola Politécnica de Lisboa, em 1837[10].

A instituição foi extinta nesse ano e adoptou "a designação de Escola do Exército", na qual seria garantida a instrução dos "Oficiais do Exército Português de um modo completo", até então não verificado[11].

Outras informações

Aquando da sua fundação a Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho foi estabelecida no edifício da Fundação de Cima, no Arsenal do Exército, no Campo de Santa Clara. Em 1793, a instituição foi transferida para o Palácio da Regência, localizado no Rossio[12].


A admissão dos alunos na Academia Real com vista à obtenção de patente de oficial engenheiro ou de artilharia era condicionada à apresentação de certificado de aprovação no primeiro e segundo ano do curso matemático da Academia Real de Marinha. Para os alunos que se destinassem às patentes de oficiais de infantaria ou cavalaria apenas era necessária aprovação no primeiro ano daquele curso. Todos os alunos deveriam comprovar, junto do professor de primeiro ano, deter os conhecimentos suficientes de língua francesa. No caso específico dos oficiais de engenharia, os alunos deveriam também comprovar ter "constituição robusta, e que não tem defeito na vista, ou alguma tremura nas mãos"[13].

Determinava-se que fossem criados 12 partidos (bolsas) destinados aos alunos para oficiais engenheiros, ainda que o número de alunos não pudesse ultrapassar os seis. Estabelecia-se a criação "de novo mais dezoito Partidos", repartidos entre cada aula, com preferência para os alunos que tivessem frequentado os dois cursos de matemática[14].

Nas primeiras décadas do século XIX o número de alunos variava entre os 80 e os 100, com representação das várias armas do exército[15]. No ano lectivo de 1826-1827 matricularam-se um total de 98 alunos com a seguinte distribuição anual: 21 no 1.º ano; 33 no 2.º ano; 34 no 3.º ano; e 10 no 4.º ano. Destes 77 eram militares e 21 paisanos[16]. Em 1834, a contabilização geral apresentada por José Silvestre Ribeiro sobre as matrículas na Academia Real variava entre os 80 alunos e os 130 alunos, número que se ultrapassava várias vezes[17].

Professores

O Corpo Docente da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho era composto por cinco professores, distribuídos por cada ano, e um professor de desenho. Cada professor seria coadjuvado por um professor substituto na realização dos exercícios, e em caso de impedimento[18]. Em 1834, encontravam-se vagos três lugares de professor e era considerado necessário proceder a uma extensão do corpo docente, que foi concretizada com a contratação de cinco comissionados "para interinamente coadjuvarem o serviço académico", que recaíram em alunos distintos da instituição[19].

1791 a 1834 – José António da Rosa. Professor e autor do Compêndio de Minas[20].

1794 / 1811 – Luís André de Puy (Tenente coronel do Real Corpo de Engenheiros). Director da Aula de Desenho, e de gravura das Cartas Geographicas e Hidrographicas[21].

Lista de professores cuja relação com a instituição não foi possível confirmar até ao momento através de referência bibliográfica:

-1801 - Luís Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado. Director.

-Professores do 1.º ano:

1795 / 1811 - Matias José Dias Azedo. Professor efectivo.

1795 / 1811 – José Lani / Lane. Professor substituto do 1º ano de Fortificações

1826 - Fortunato José Barreiros.

-Professores do 2.º ano:

1793 / 1821 – Pedro Joaquim Xavier. Professor efectivo do 2º ano de Fortificações.

1795 / 1811 – Cipriano José da Silva, Professor substituto do 2º ano de Fortificações.

1826 - António Anacleto de Seara.

-Professores do 3.º ano:

1793 – Joaquim José Portelli. Professor substituto do 3º ano de Fortificações.

1826 - Joaquim Gregório de Alpoim.

-Professores do 4.º ano:

1801 / 1811 – Vicente António Correia da Silva. Professor efectivo de Hidráulica.

1801 / 1811 – António Anacleto de Seara. Professor substituto de Hidráulica e aluno da academia.

1826 - Evaristo José Ferreira. Professor substituto.

-Professores de Desenho:

1795 / 1811 – Pedro Celestino Soares. Professor de Desenho.

1792 / 1811 – Anastácio Joaquim Rodrigues. Professor substituto de Desenho.

1794 – Carlos Frederico Bernardo de Caula. Professor substituto.

1811 – Lourenço Homem da Cunha d’Eça. Professor jubilado de Desenho.

-Professores sem aula determinada:

1793 – António José Moreira.

1829 - Caetano Paulo Xavier (Coronel). Professor efectivo.

Curricula

Os alunos inscritos na Academia Real cursavam o Curso Militar, com a duração de três anos para os oficiais de infantaria e cavalaria, e de quatro anos para os oficiais de engenharia e artilharia, e com a seguinte distribuição anual de matérias[22]:

- Primeiro ano: "Fortificação Regular, o Ataque e Defensa das Praças, e os princípios fundamentais de qualquer Fortificação".

- Segundo ano: "Fortificação Irregular, a Fortificação Efectiva, e a Fortificação de Campanha".

- Terceiro ano: "Teórica de Artilharia, das Minas, e Contraminas, e a sua aplicação ao ataque, e defensa das Praças".

- Quarto ano: "Arquitetura Civil, o Corte das pedras, e madeiras, o Orçamento dos Edifícios, e tudo mais que for relativo ao conhecimento dos materiais, que entram na sua composição; como também se explicarão os melhores métodos, que hoje se praticam na construção de caminhos e calçadas. No mesmo ano se ensinará igualmente a Hidráulica, e as mais partes que lhes são análogas, como a Arquitetura das Pontes, dos Canais, dos Portos, Diques, e Comportas;"

- Na disciplina de desenho os alunos deveriam ser ensinados a "desenhar (...) o que forem aprendendo em todas as três Aulas; como também a copiar, e reduzir plantas, representar perfis, e configurar diversos terrenos, e a traçar com perfeição a letra redonda"[23]. Os exercícios de desenho decorriam todos os dias durante uma hora e um quarto.


Os Estatutos da Academia Real estabeleceram a realização de exercícios práticos no campo enquanto tal fosse permitido pelo tempo: "O Lente do primeiro ano ensinará o uso dos Instrumentos pertencentes à Geometria prática; fará medir distâncias inacessíveis, nivelar terrenos, e tirar diversas plantas; como também construir trincheiras, fazer sapas, e tudo quanto puder praticar-se das matérias que tiver explicado. O Lente do segundo ano fará tirar a planta de alguns terrenos próprios para se traçar o projeto de uma Fortificação irregular; ensinará a construir todos os diferentes Fortes, e Redutos de Campanha; assim como a Castrametação, e tudo quanto puder praticar-se relativamente às matérias que tiver tratado. O Lente do terceiro ano ensinará o manejo das bocas de fogo, que se usam na Artilharia; fará construir Baterias, e exercitará os Discípulos em tudo o que for suscetível de praticar-se. O Lente de Desenho ensinará também a tirar uma planta sem Instrumento, configurando as diferentes irregularidades do terreno, e fazendo aplicação das regras da Ótica, e Perspetiva"[24]. Regista-se a realização de exercícios práticos no Campo Grande em 1790, na aldeia da Golegã em 1792, e na Trafaria em 1793[25].

A organização e distribuição das lições e exercícios semanais seguia a forma estabelecida nos Estatutos da Academia Real de Marinha.

Finda a frequência das Aulas na Academia Real os alunos deveriam completar tirocínios em corpos específicos da Arma a que se destinavam, os quais completados com sucesso lhes garantiam o acesso às patentes[26].

Compêndios adotados nas aulas da Academia Real[27], que segundo José Silvestre Ribeiro "foram até 1834 os mesmos que haviam sido adoptados na época da criação daquele estabelecimento"[28]:

- Primeiro e segundo ano: "compêndio de Arquitectura Militar de Antoni, e a tactica do general Azedo".

- Terceiro ano: "a tradução em português do Tratado de Artilharia de Müller, e o das Minas composto pelo general Rosa".

- Quarto ano: "Hidráulica de Bossut".

- A disciplina de desenho era enquadrada pelo tratado de Azevedo Fortes.

Em 1834, após solicitação do corpo docente, os compêndios utilizados na Academia Real foram actualizados, sendo "ampliadas as doutrinas de outros [autores]", e o ensino ministrado reformado com a alteração da ordem dos trabalhos escolares, a divisão de matérias, e o maior desenvolvimento dado ao ensino pelos professores e pela aplicação dos alunos. Relativamente à aula de desenho foi estabelecido um lugar de director por forma a consolidar o ensino respectivo de acordo com as matérias leccionadas em cada ano[29].

Lista de compêndios sem confirmação por referência bibliográfica, até ao momento:

- Compêndio de Minas de José António Rosa, de leitura obrigatória entre 1791 e 1834;

- Regras de Desenho para a delineação das plantas, perfis e perspectivas pertencentes à architectura militar e civil…, por Antonio José Moreira (Lisboa, 1793);

- Compendio Militar, escripto segundo a doutrina dos melhores auctores … (Lisboa, 1796, 3 tomos), de Matias José Dias Azedo, o autor do plano defensivo (e vitorioso) das Linhas de Torres, que tinha coordenado a monumental tradução, realizada por um colectivo de professores, do manual de artilharia de Alessandro d’Antoni, publicado sob o título Architectura Militar (Lisboa, 1790, 9 tomos), que conheceu sucessivas edições.

Notas

  1. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579-582.
  2. Governo Português, "Lei de 2 de Janeiro de 1790". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 578.
  3. Cordeiro, Apontamentos para a História da Artilharia, 266.
  4. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:371.
  5. Ribeiro, 2:372.
  6. Balbi, Andriano, Essai Statistique sur le royaume de Portugal, tomo II, 1822, citado em Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:372.
  7. Ribeiro, 2:373-374.
  8. Ribeiro, 6:197.
  9. Ribeiro, 5:220.
  10. Governo Português (18 de Janeiro de 1837). "Decreto de 12 de Janeiro de 1837", Diário do Governo, 15, 84.
  11. Governo Português (18 de Janeiro de 1837). "Decreto de 12 de Janeiro de 1837", Diário do Governo, 15, 85.
  12. Barata, "O Exército e o ensino superior militar", 1054.  
  13. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 580.
  14. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 581.
  15. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:372.
  16. Ribeiro, 5:219.
  17. Ribeiro, 6:196.
  18. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579-580.
  19. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:196-197.
  20. Vieira, "O ensino científico-militar em Portugal", 12.
  21. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:370.
  22. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579.
  23. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579.
  24. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 580.
  25. Cordeiro, Apontamentos para a Historia da Artilheria, 267.
  26. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 581-582.
  27. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:372.
  28. Ribeiro, 6:196.
  29. Ribeiro, 6:196.

Fontes


Governo Português, "Lei de 2 de Janeiro de 1790". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828.

Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828.

Governo Português (18 de Janeiro de 1837). "Decreto de 12 de Janeiro de 1837", Diário do Governo, 15, 84-87.

Bibliografia

Barata, Manuel Themudo. "O Exército e o ensino superior militar em Portugal (séculos XVII e XVIII)." Em Fraternidade e Abnegação, 1064. Vol. 2. Lisboa: Academia Portuguesa da História, 1999.

Cordeiro, João Manuel, Apontamentos para a Historia da Artilheria Portugueza. Lisboa: Typographia do Commando Geral da Artilheria, 1895.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.

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Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017


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