Constantino José de Brito

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Constantino José de Brito
Nome completo Constantino José de Brito
Outras Grafias valor desconhecido
Pai José Ignácio de Brito
Mãe Juliana Luísa de Miranda Henriques
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 10 novembro 1836
Pondá, Goa, Índia
Morte 1914
Lisboa, Lisboa, Portugal
Sexo valor desconhecido
Religião valor desconhecido
Data Fim: 1858

Formação Engenharia civil
Data Fim: 1867
Postos
Data Início: 1851
Arma Infantaria

Posto Tenente
Data Início: 1873
Cargos
Data Início: 1859

Cargo Director
Data Início: 15 de agosto de 1881
Fim: 14 de novembro de 1884
Actividade
Data Início: 23 de julho de 1884
Fim: 14 de novembro de 1884
Local de Actividade Timor


Biografia

Dados biográficos

Constantino José de Brito nasceu em Pondá, Goa, a 10 de Novembro de 1836 e faleceu em Lisboa em 8 de Fevereiro de 1914. Batizado a 7 de Maio de 1837. Filho de José Ignácio de Brito e de Juliana Luísa de Miranda Henriques.[1][2][3][4]

Casou com D. Maria José de Bettencourt Lapa, escritora, a 19 de Abril de 1869. D. Maria José era filha do Visconde Vila Nova de Ourém, Governador-Geral da Índia entre 1851-1855. Constantino José de Brito teve dois filhos ilegítimos com Maria Joana Fialho, alentejana, o mais velho chamava-se José Emílio, o segundo "faleceu novo".[1][5]

Estudou na Escola Matemática e Militar de Goa em Pangim e, segundo Miguel Vicente d’Abreu, terá sido distinguido por mérito diversas vezes[3]. Assentou praça, ou seja, entrou para a vida militar com 15 anos, em 1851.  

Em Dezembro de 1856, solicitou ao Conselho Ultramarino ir estudar para Coimbra.[6][7] No pedido feito, para além de solicitar a continuação dos estudos em Coimbra, pediu a subida de posto a 2º tenente de Artilharia da Província de Macau. O Conselho não aprovou, por considerar que esta subida de posto poderia ser injusta para com outros militares mais velhos, mas considerou que Constantino devia ser apoiado na sua pretensão de continuar os estudos.[6] Foi para Portugal em 1858, onde estudou na Escola Politécnica de Lisboa, tendo terminado a sua formação em Engenharia Civil no ano de 1867. Integrou o Corpo de Engenheiros da Índia em 1859 mas nunca chegou a exercer funções no território goês.

Recebeu mercê, por direito de sucessão, em dezembro de 1868 onde consta que “hei-de por bem e me praz fazer-lhe mercê do mesmo foro de Fidalgo, com mil e seiscentos reis de moradia por mês e alqueire de cevada por dia, paga segundo a ordenança”.[8]

Foi autorizado a passar do Exército da Índia para o Exército de Portugal em Dezembro 1870, sendo-lhe concedida autorização para terminar os seus estudos.[9] A passagem efetivou-se no início de 1871.[10] Terminou o curso de Engenharia Militar, em 1872, sendo promovido a Tenente em 1873.

Carreira

Constantino José de Brito pediu para ingressar e foi admitido em 1870 no Ministério das Obras Públicas, no qual pede para ingressar, porém desistiu um mês depois de ter sido admitido aparentemente porque a passagem para as Obras Públicas implicaria a suspensão do seu vencimento militar sem compensação.[11][12] Assim, permaneceu ao serviço do Ministério da Guerra, a trabalhar como engenheiro.[13] Desse período é conhecido, de 1873, um desenho de perfis da Praça de Peniche que assinou.[14] Sabe-se que fez parte de júris de habilitação para admissão às carreiras militares[15], que entre 1877 e 1880 era secretário da Direcção Geral de Engenharia[16][1] tendo recebido uma mercê honorífica, de Cavaleiro da Ordem Militar de S. Bento de Avis, pelos bons serviços prestados no início de 1876.[17]

A 23 de Março de 1881 foi nomeado para o cargo de Director das Obras Públicas de Macau e Timor,[18] tendo sido promovido a Major em Junho desse mesmo ano. Embarcou para Macau a 12 de Agosto desse mesmo ano, onde chegou três meses depois, tomando posse efetiva do lugar a 14 de Novembro de 1881. Substituiu Alcino António Sauvage, também nascido em Goa, que ocupava o cargo interinamente.[4][19]

Nos três anos da sua comissão de serviço enquanto Director das Obras Públicas de Macau e Timor, entre 1881 e 1884, Constantino José de Brito envolve-se em inúmeros trabalhos em Macau: foi encarregue de fazer o levantamento do cadastro da cidade, do qual provavelmente só chegou a fazer a zona de Hortas da Mitra, Valong e S. Lázaro (1882-1883); foi Inspector dos Incêndios (1882-1883); Presidente da Comissão Encarregada de Estudar os Melhoramentos da Cidade de Macau (1883), integrando ainda o Conselho Técnico das Obras Públicas (1882-1884). Logo à sua chegada a Macau inspecionou as obras do Porto Interior, mostrando-se em desacordo com a arcaria que estava a ser construída na marginal. Posteriormente, dirigiu a Comissão de Melhoramentos do Porto Interior (1882).[20] Terá sido dele, no âmbito da Comissão de Melhoramentos, a proposta de ligação entre o Porto Interior e o Porto Exterior através de uma rua. Uma avenida, bem arborizada, a futura Avenida Almeida Ribeiro que cortaria do Bairro Chinês ligando o Largo do Senado ao Porto Interior. [21]Ainda no âmbito da Comissão de Melhoramentos que presidia, foi também lançada a proposta para outra avenida que, partindo do Forte de Nossa Senhora do Bom Parto "contornando a montanha sempre à beira-mar" até ao Forte da Barra, ou seja, a Avenida da República.[22]

O abastecimento da água a Macau foi outro dos projectos dirigidos por Constantino José de Brito entre 1882 e 1884, ano teria finalmente o projecto e o orçamento do abastecimento de água quando foi obrigado a ir para Timor, na sequência de um desentendimento com o então Governador Tomás de Souza Rosa.[23][24] Os dois últimos anos de comissão de Constantino José de Brito coincidem com a estadia de dois técnicos portugueses em missões muito específicas com quem irá trabalhar de perto: Tancredo Casal Ribeiro, agrónomo, com quem trabalhou na arborização de Macau e que participava igualmente na Comissão de Melhoramentos; e Adolfo Loureiro, engenheiro, destacado para as obras do porto, com quem também colaborou. Foi apontado por Adolfo Loureiro como tendo feito alterações ao desenho original do Jardim de S. Francisco na época conhecido como Jardim Público.[25] Foi ainda o responsável pelo projecto da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na ilha da Taipa, pela construção de um Quartel em Coloane e outro para a guarda policial na zona do aterro do Porto interior. Enquanto Director das Obras Públicas foi ainda responsável por inúmeras obras de recuperação.[23]

Só esteve em Timor apróximadamente quatro meses em 1884, no fim da sua comissão de serviço, mas enquanto Director das Obras Públicas cabia-lhe dar parecer sobre as obras a realizar no território e fez isso, por vezes, de modo bastante contundente. Por exemplo, em 1882, num parecer sobre uma fortaleza a construir junto ao porto da cidade de Díli, referiu que não lhe parecia que Timor fosse apetecível para qualquer potência militar ou marítima e acrescentou que o território precisava mais de melhoramentos do que de fortalezas permanentes.[26] Chegou efectivamente a Timor a 23 de Julho de 1884, onde se conhece o seu trabalho na construção do quartel em Díli, cujo projecto já estaria realizado, mas onde ele sugere inúmeras alterações quer de ordem funcional, com modificações ao nível da planta do edifício, quer nas fachadas, como por exemplo, na proporção das janelas. Tendo também trabalhado no projeto de um hospital em Díli e na rede viária.[27]

A sua comissão de serviço termina assim que regressa a Macau, a 14 de Novembro de 1884,[28] tendo sido exonerado oficialmente a 5 de Fevereiro de 1885, ficando a substitui-lo Manuel Francisco da Costa Serrão.[29]

Após o regresso a Portugal pouco se sabe da vida de Constantino José de Brito. Manteve-se ligado ao exército uma vez que são conhecidos alguns trabalhos: fez parte de júris dos exames de habilitação às carreiras militares e de engenharia civil; em Abril de 1889, passou a Inspector de Engenharia, cargo que ocupou até Setembro de 1899, quando passou a chefiar a 4ª repartição da Direção Geral do Serviço de Engenharia.[30] No primeiro trimestre de 1900, era então Coronel do Estado Maior foi nomeado para fazer parte de um Conselho de Guerra.[31]

No romance autobiográfico A neta do cosinheiro[32][24] descreveu os problemas com o Governador de Macau até à sua condenação por se ter recusado a enfrentar num duelo um subordinado seu, explicitando que toda essa questão tinha sido causados por problemas ocorridos nas obras do Caminho de Ferro de Torres Vedras. No entanto, não se conseguiram ainda encontrar outras informações sobre este assunto, nem se sabe quando trabalhou no Caminho de Ferro de Torres Vedras.

Em 1900, foi a julgamento pelo Conselho de disciplina militar, por uma carta que publicou no Diário de Notícias. Foi condenado a um mês de suspensão e cadeia em S. Julião da Barra, e isso acabou por e isso acabou por resultar na sua reforma por doença e afastamento da vida militar em 1902.[33]

Outras informações

Era colaborador de diversos jornais publicados em Goa e em Lisboa, entre eles: Jornal do Comércio, Diário Popular, Gazeta do Povo, O Progresso. Escreveu ainda para a Revista Militar. Foi sócio do Instituto Vasco da Gama, em Goa, pertenceu à Sociedade Internacional de História da Polónia e ao Conselho Superior da Liga Polaca.[1]

Obras

Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Taipa, Macau.

Abastecimento de água a Macau.

Farol da Guia, Macau.

Avenida da República, Macau.

Colaborou na arborização da cidade de Macau.

Colaborou nas obras do Porto Interior de Macau.

Projecto para Quartel em Díli, Timor.

Projecto para Hospital em Díli, Timor.

Projecto para rede viaria, Timor.

Publicou:

Brito, Constantino José de. Aos leitores do panfleto difamatório de Henrique Carlos Henriques contra seu sobrinho Constantino José de Brito. Lisboa: Tip. Nova Minerva, 1879. (Refere ao panfleto: Henriques, Carlos Henrique. Constantino José de Brito. Fidalgo da Casa real condecorado com o habito de Aviz e com a Medalha de comportamento exemplar. Lisboa: Imprensa de J.G. de Sousa neves, 1879.)

Brito, Constantino José de (tradução). A crente de João Psichari. Romance dedicado a Emílio Zola. Lisboa: Tipografia Moreira & Pinheiro, 1890.[1]

Brito, Constantino José de (tradução?). Jesus Christo, seus apóstolos e seus díciplos no século XX, pelo conde Camille de Renesse. Lisboa: Tipografia a vapor da Emprensa Litográfica e Tipográfica, 1901.[1]

Brito, Constantino José de. Em legítima defesa. Carta aberta à Ex.ma Srª Maria José de Bettencourt Lapa. Lisboa: Tip. De J.F. Pinheiro, 1903.[1]

Brito, Constantino José de. Segunda carta. Lisboa: Tip. De J.F. Pinheiro, 1903.

Brito, Constantino José de. Terceira carta. Lisboa: Tip. De J.F. Pinheiro, 1904.

Brito, Constantino José de (tradução?). A Injustiça das duas moraes sexuais por Margarida Bodin. Lisboa: Oficinas tipográficas da parceria António Maria Pereira, 1906.[1]

Providência, Luiz da (pseudônimo). A neta do cosinheiro – romance historico e social. Lisboa: Imprensa Lucas, 1908.

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 Costa, Dicionário de Literatura Goesa, 1: 129–30.
  2. Jorge Forjaz refere 10 de novembro de 1835, o que deve ser uma gralha. Forjaz, Os Luso-Descendentes da Índia Portuguesa, 1: 307.
  3. 3,0 3,1 Abreu, Noção de alguns filhos distinctos da India Portugueza, 18.
  4. 4,0 4,1 Arquivo Histórico Ultramarino. 797. 1D. SEMU.MU.DGAPC. Mç. Obras Públicas. Proco Indiv-Letras A-Z. Macau. 1876-1929. Constantino Xavier de Brito, Processo Individual.
  5. Forjaz, Os Luso-Descendentes da Índia Portuguesa, 1: 307.
  6. 6,0 6,1 Arquivo Histórico Ultramarino. SEMU. DGU. Consultas do Conselho Ultramarino, Cx. 16, D. 722 (1L-CODG). Consulta do Conselho Ultramarino ao Rei D. Pedro V - Pedido de promoção e licença para estudar em Coimbra, solicitada pelo 1º Sargento, Aspirante a Oficial, do 2º Batalhão de Infantaria da Índia, Constantino José De Brito, 13 de Dezembro, 1856.
  7. Arquivo Histórico Ultramarino. SEMU. Consultas do Conselho Ultramarino. Cx. 36, D. 1269 (1L-CODG). Processo acerca do Requerimento do Sargento, Aspirante a Oficial, Constantino José de Brito, que pede para ser promovido a Oficial e que se lhe dê Licença para se aperfeiçoar nos estudos, em Coimbra ou Lisboa, 13 de Dezembro, 1856.
  8. Arquivo Nacional Torre do Tombo. Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Luís I, liv. 18, f. 243v.
  9. Diário do Governo, n.22 de 26 de Dezembro de 1870, "Camara dos Dignos Pares do Reino. Synopse do reino na sessão ordinária de 15 de outubro a 24 de dezembro", n.20, 1706.
  10. Diário do Governo, n.18, 23 de Janeiro de 1871, "Ministério da Guerra, Ordens do Exército", 89. Diário do Governo, n.30, 7 de Fevereiro de 1870, "Ministério da Guerra, Ordens do Exército", 145.
  11. Acervo Infraestruturas, Transportes e Comunicação. Direção de Serviços de Documentação, Comunicação e Relações Públicas do Ministério da Economia. PT/AHMOP/PI/023/037. Constantino José de Brito, Processo Individual.
  12. Campinho, Modernizing Macao, 1:129.
  13. Diário do Governo, n. 22, 29 de Janeiro de 1873, 61.
  14. Direcção de Infraestruturas do Exército. Cota 3295-1-7-11. Perfís da Praça de Peniche pelo Tenente de Engenharia Constantino José de Brito. (s.l.: s.n., 1873). Também disponível na Biblioteca Digital do Exército.
  15. Diário do Governo n.161, 20 de Julho de 1877, “Relação dos diversos jurys para os exames especiais (...)”, 1353.
  16. Diário do Governo n.249, 30 de Outubro de 1880, 2858.
  17. Diário do Governo n.58, 14 de Março de 1876, "Agraciados com mercês honorificas", 486.
  18. Exoneração de Raymundo José Quintanilha e nomeação de Constantino José de Brito a 23 de Março de 1881, publicada em: Diário do Governo n. 67, 26 de Março de 1881 e em Boletim da Província de Macau e Timor n. 47, 19 de Novembro de 1881, 344. Em alguns dos documentos, nomeadamente fichas individuais de pessoal, esta data aparece com algumas variações podendo ser justificada a diferença pelas diferentes datas de nomeação e a tomada de posse efetiva, algumas por gralhas de escrita.
  19. Arquivo Histórico Ultramarino. 797. 1D. SEMU. MU. DGAPC. Obras Públicas-Proco Indiv-Letras A-Z. Macau, 1876-1929. mç. Alcino António Sauvage, Processo Individual
  20. Gama, “Acção dos Engenheiros Militares Portugueses no Porto de Macau”, Revista de Engenharia Militar, 1947, 226–28. Eugénio Sanches Gama sublinha importância de Constantino José de Brito para a chamada de atenção de que era preciso fazer obras importantes no Porto. Centro Científico e Cultural de Macau. Fundo da Administração Civil. Processo 455: Exoneração de Constantino José de Brito do cargo de Inspector de Incêndios, 13 de Agosto de 1883, in ). Campinho, Modernizing Macau, 1: 157-165, 197–98, 346–48.
  21. Campinho, Modernizing Macao, 1: 231, 253.
  22. Brito, "Relatório", Boletim da Província de Macau e Timor, n.1, 5 de Janeiro de 1884, 3.
  23. 23,0 23,1 Brito, Constantino José. "Relatório, Direcção das Obras Públicas de Macau e Timor, relativo ano de 1882". Boletim da Província de Macau e Timor, suplemento ao n. 6, 15 de Fevereiro de 1883. 8p.
  24. 24,0 24,1 Faria, As vidas de “Carlos” e “Constantino”, (no prelo).
  25. Brum, Os Jardins Históricos de Macau,
  26. Centro Científico e Cultural de Macau. Fundo da Administração Civil. Processo 325: Sobre a construção de uma fortaleza para defesa da cidade e porto de Dilly, 1882. Parecer de Constantino José de Brito, Director das Obras Públicas de Macau e Timor, Macau, 8 de Abril de 1882.
  27. Centro Científico e Cultural de Macau. Fundo da Administração Civil. Processo 541: Construção de um novo Quartel em Dilly (Timor), 1884 Junho 25. e Processo 545: Esclarecimento apresentado pelo Director das Obras Públicas, Constantino José de Brito acêrca dos variados estudos de construções a fazer no distrito de Timor, 1884 Julho 7.
  28. Arquivo Histórico Ultramarino. 797. 1D. SEMU. MU. DGAPC. Mç. Obras Públicas. Proco Indiv-Letras A-Z. Macau. 1876-1929. Constantino Xavier de Brito, Processo Individual. Ofício do Governo da Província de Macau e Timor participando a retirada do director das Obras Públicas Constantino José de Brito, 21 de Novembro de 1884, assinado pelo Governador na Província Thomaz de Souza Rosa.
  29. Diário do Governo n.30, 9 de Fevereiro, Direcção Geral do Ultramar, Exoneração de Constantino José de Brito e nomeação de substituto, 5 de fevereiro de 1885, 395.
  30. Diário do Governo n. 75, 3 de abril de 1889, 774; Diário do Governo n. 158, 16 de Julho de 1890, 1649-1650; Diário do Governo n. 80, 11 de Abril de 1893, 895; Diário do Governo n. 219, 28 de Setembro de 1899, 2504.
  31. "Documentos officiaes. 1 de Janeiro a 31 de Março de 1900", Revista Militar, 1900, 5: 144.
  32. Providência, A neta do cosinheiro, 422-425.
  33. A suspensão temporária de Constantino José de Brito foi decretada a 5 de Julho de 1900, passando mesmo ao quadro auxiliar em novembro de 1900. "Documentos officiaes. 28 de Maio a 30 de Setembro de 1900", Revista Militar, 1900, 5: 431 e "Documentos officiaes. 29 de Agosto a 31 de Dezembro de 1900", Revista Militar, 1900, 5: 566. Ver também Diário do Governo n. 122, 1 de Junho de 1900, 1389; Diário do Governo n.291, 24 de Dezembro de 1900, 3705; Diário do Governo n.22, 29 de Janeiro de 1902, 297.

Fontes

Acervo Infraestruturas, Transportes e Comunicação. Direção de Serviços de Documentação, Comunicação e Relações Públicas do Ministério da Economia. PT/AHMOP/PI/023/037. Constantino José de Brito, Processo Individual.

Arquivo Histórico Ultramarino. 797. 1D. SEMU.MU.DGAPC. Mç. Obras Públicas. Processos Individuais. Letras A-Z. Macau. 1876-1929. Constantino Xavier de Brito, Processo Individual.

Arquivo Histórico Ultramarino. SEMU. DGU. Consultas do Conselho Ultramarino, Cx. 16, D. 722 (1L-CODG).

Arquivo Histórico Ultramarino. SEMU. Consultas do Conselho Ultramarino. Cx. 36, D. 1269 (1L-CODG).

Arquivo Histórico Ultramarino. 2090. 1L. SEMU. Informação annoal dos Officiaes do Corpo de Engenheiros, Relativo a 1860 e referido ao 1º de Janeiro de 1861.

Arquivo Histórico Ultramarino. 1868. 1L.SEMU. Informação annoal dos Officiaes do Corpo de Engenheiros, Relativo a 1863 e referido ao 1º de Janeiro de 1864.

Arquivo Histórico Ultramarino. 1876. 1L. SEMU. Informação annoal dos Officiaes do Corpo de Engenheiros, Relativo a 1868 e referido ao 1º de Janeiro de 1869.

Arquivo Nacional Torre do Tombo. Registo Geral de Mercês, Mercês de D. Luís I, liv. 18, f. 243v.

Boletim da Província de Macau e Timor ,1881, 1883, 1884.

Centro Científico e Cultural de Macau. Fundo da Administração Civil. Processos: 325; 455; 541; 545.

Centro Científico e Cultural de Macau. Teixeira, Manuel. Directores de Obras Públicas de Macau. Texto dactilografado, n.d. MMT. MAN.A 800-cx168.

Diário do Governo, 1870, 1871, 1873, 1876, 1877, 1880, 1881, 1889, 1900, 1902

Empresa da Revista Militar. Revista Militar. Vol. 5. Lisboa: Empresa da Revista Militar, 1900.

Bibliografia

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Costa, António José Pereira. Os Generais do Exército Português. Das Invasões Francesas à Queda da monarquia (1807-1910). Vol.II. Lisboa: Biblioteca do Exército, 2008.

Faria, Alice Santiago. As vidas de “Carlos” e “Constantino”. Entre “A Neta do Cosinheiro“ de Luiz da Providência e as memórias de Constantino José de Brito. (no prelo)

Faria, Alice Santiago. “A neta do cosinheiro“ como apontamento autobiográfico de Constantino José de Brito, comunicação apresentada no IV Congresso Internacional do LIA - Laboratório de Interlocuções com a Ásia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo, 1 a 3 de Outubro de 2018.

Faria, Alice Santiago. "Igreja de Nossa Senhora do Carmo", HPIP – Património de Influência Portuguesa, 2015.

Faria, Alice Santiago. L’Architecture Coloniale Portugaise à Goa. Le Département Des Travaux Publics, 1840-1926. Saarbrücken: Presses Académiques Francophones, 2014.

Forjaz, Jorge, e José Francisco de Noronha. Os Luso-descendentes da Índia Portuguesa. Vol. 1. Lisboa: Fundação Oriente, 2003.

Galvão, João Alexandre Lopes. A Engenharia Portuguesa Na Moderna Obra de Colonização. Lisboa: Agência Geral das Colónias, 1940.

Ligações Externas

Constantino José de Brito, VIAF ID.

Autor(es) do artigo

Alice Santiago Faria

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-5006-4067

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017 e no âmbito do contrato CEEC Individual CEECIND/00044/2017.

DOI

https://doi.org/10.34619/1kjf-ke4u

Citar este artigo

Faria, Alice Santiago. "Constantino José de Brito", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. Consultado a 15 de novembro de 2025, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Constantino_Jos%C3%A9_de_Brito. DOI: https://doi.org/10.34619/9pjl-ls4f