Botão: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Sem resumo de edição
 
(Há 11 revisões intermédias de 3 utilizadores que não estão a ser apresentadas)
Linha 1: Linha 1:
Botão da vestidura. Bolsinha de metal ou pauzinho esférico envolto em pano ou em fios o qual serve de juntar uma parte da vestidura com outra.  
==Definição==
Bolsinha de tecido; pedaço de pau, osso ou dente, revestido a tecido, pele ou outro material; metal ou metal precioso; plástico, que serve para juntar e fechar uma parte de uma peça de vestuário com outra, através de uma casa.  


A casa do botão. Algumas vezes é um corte que se faz no bubão. Outras vezes é um cordãozinho.
Tem a mesma função que a [[agulheta]] ; a [[ataca]],


Também há botão de espada preta que guarnece a ponta. Botão que segura a corda da arpa<ref>Bluteau, ''Vocabulario Portuguez e latino'' (Tomo II: B), 168.</ref>.  
É uma novidade de finais do século XIII, que marca a passagem do vestuário drapeado ao aderente que, em grande parte, tornou possível, já que permite cortar e coser o tecido como forma de modelar o vestuário. As mangas, inclusivamente, eram muitas vezes peças separadas e apertadas aos corpetes através de botões. Os botões, especialmente os que incorporavam metal ou pedras preciosas, eram muito valorizados e reutilizados em diferentes peças de vestuário. Muitas vezes de prata, e até de ouro, foram frequentemente referidos nos inventários<ref>Muzzarelli, ''Gli inganni delle apparenze,'' 33. (cf. Glossário Portas Adentro)</ref>.
 
==Referências bibliográficas==  
A importância dos botões foi crescendo, uma vez que sem os botões seria difícil vestir ou despir fatos justos. No entanto, a sua existência remonta a muitos séculos anteriores: conhece-se, no Museu do Louvre, um fato copta do século IX, com botões e botoeira<ref>Palla, ''Do essencial e do Supérfluo'', 32.</ref>.
<references />  
===Referências documentais=== <!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
==Bibliografia e Fontes==  
 
*Bluteau, Rafael. ''Vocabulario portuguez e latino, aulico, anatomico, architectonico, bellico, botanico, brasilico, comico, critico, chimico, dogmatico, dialectico, dendrologico, ecclesiastico, etymologico, economico, florifero, forense, fructifero... autorizado com exemplos dos melhores escritores portugueses, e latinos...'' Tomo II: B-C. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesu, 1712. 
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
Também há o botão de espada preta que guarnece a ponta, e o botão que segura a corda da arpa<ref>Bluteau, ''Vocabulário Português e Latino,'' letra B: 168.</ref>.
{{DEFAULTSORT: Botão}}
 
==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->
<references />
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Bluteau, Rafael. ''Vocabulário Português e Latino…'' Vol. 2. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.
 
Muzzarelli, Maria Giuseppina. ''Gli inganni delle apparenze. Disciplina di vesti e ornamenti alla fine del Medioevo''. Torino: Scriptorium, 1996.
 
Palla, Maria José. ''Do essencial e do Supérfluo''. ''Estudo lexical do traje e adornos em Gil Vicente.'' Lisboa: Editorial Estampa, 1992.
 
==Ligações Externas== <!--Ligações externas a sítios de internet, etc. que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->
<!-- Comentários vossos e bibliografia citada pelas fontes -->[http://www.portasadentro.ics.uminho.pt/b.asp Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho]
 
==Autor(es) do artigo==
 
* André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira (bolseiros de iniciação à investigação)
 
Projeto eViterbo, CHAM - Centro de Humanidades NOVA FCSH, 2017-18;
 
* Andreia Fontenete Louro (bolseira de iniciação à investigação)
 
Projeto DRESS, 2019;
 
* Inês Amaral Canhão (bolseira de iniciação à investigação)
 
Projeto Verão com Ciência, 2022;
 
==Financiamento==
VESTE _ Vestir a corte: traje, género e identidade(s), Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito da Norma Transitória - DL 57/2016/CP1453/CT0069.
 
DRESS _ Desenhar a moda das fontes quinhentistas, Fundação Calouste Gulbenkian, Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2018, Ref.: 227751.
 
Verão com Ciência FCT, 2022.
 
==DOI==
<!--A acrescentar posteriormente-->
==Citar este artigo==
*{{FULLPAGENAME}} (última modificação: {{REVISIONDAY2}}/{{REVISIONMONTH}}/{{REVISIONYEAR}}). ''{{SITENAME}}''. Visitado em {{CURRENTDAY2}} de {{CURRENTMONTHNAME}} de {{CURRENTYEAR}}, em {{fullurl:{{FULLPAGENAME}}}}
{{DEFAULTSORT: Botao}}
[[Categoria: Glossário]]
[[Categoria: Glossário]]
[[Categoria: Armaria]]
[[Categoria:Vestuário]]
[[Categoria: Têxteis]]
[[Categoria: Acessórios]]
[[Categoria:DRESS]]

Edição atual desde as 15h50min de 6 de setembro de 2022

Definição

Bolsinha de tecido; pedaço de pau, osso ou dente, revestido a tecido, pele ou outro material; metal ou metal precioso; plástico, que serve para juntar e fechar uma parte de uma peça de vestuário com outra, através de uma casa.

Tem a mesma função que a agulheta ; a ataca,

É uma novidade de finais do século XIII, que marca a passagem do vestuário drapeado ao aderente que, em grande parte, tornou possível, já que permite cortar e coser o tecido como forma de modelar o vestuário. As mangas, inclusivamente, eram muitas vezes peças separadas e apertadas aos corpetes através de botões. Os botões, especialmente os que incorporavam metal ou pedras preciosas, eram muito valorizados e reutilizados em diferentes peças de vestuário. Muitas vezes de prata, e até de ouro, foram frequentemente referidos nos inventários[1].

A importância dos botões foi crescendo, uma vez que sem os botões seria difícil vestir ou despir fatos justos. No entanto, a sua existência remonta a muitos séculos anteriores: conhece-se, no Museu do Louvre, um fato copta do século IX, com botões e botoeira[2].

Referências documentais

Outras informações

Também há o botão de espada preta que guarnece a ponta, e o botão que segura a corda da arpa[3].

Notas

  1. Muzzarelli, Gli inganni delle apparenze, 33. (cf. Glossário Portas Adentro)
  2. Palla, Do essencial e do Supérfluo, 32.
  3. Bluteau, Vocabulário Português e Latino, letra B: 168.

Fontes

Bibliografia

Bluteau, Rafael. Vocabulário Português e Latino… Vol. 2. Coimbra: Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1712-1728.

Muzzarelli, Maria Giuseppina. Gli inganni delle apparenze. Disciplina di vesti e ornamenti alla fine del Medioevo. Torino: Scriptorium, 1996.

Palla, Maria José. Do essencial e do Supérfluo. Estudo lexical do traje e adornos em Gil Vicente. Lisboa: Editorial Estampa, 1992.

Ligações Externas

Glossário Portas Adentro, ICS-uMinho

Autor(es) do artigo

  • André Filipe Neto e Maria Teresa Oliveira (bolseiros de iniciação à investigação)

Projeto eViterbo, CHAM - Centro de Humanidades NOVA FCSH, 2017-18;

  • Andreia Fontenete Louro (bolseira de iniciação à investigação)

Projeto DRESS, 2019;

  • Inês Amaral Canhão (bolseira de iniciação à investigação)

Projeto Verão com Ciência, 2022;

Financiamento

VESTE _ Vestir a corte: traje, género e identidade(s), Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito da Norma Transitória - DL 57/2016/CP1453/CT0069.

DRESS _ Desenhar a moda das fontes quinhentistas, Fundação Calouste Gulbenkian, Projetos de Investigação em Língua e Cultura Portuguesa 2018, Ref.: 227751.

Verão com Ciência FCT, 2022.

DOI

Citar este artigo