Domingos Vieira Serrão: diferenças entre revisões

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*[https://www.academia.edu/26670252/Vias_de_introdu%C3%A7%C3%A3o_do_primeiro_naturalismo_na_pintura_do_s%C3%A9culo_XVII_em_Portugal Flor, Susana Varela, "Vias de introdução do “primeiro naturalismo” na pintura do século XVII em Portugal." In <i>Visiones renovadas del Barroco iberoamericano</i>, editado por María del Pilar López e Fernando Quiles. Vol. 1, 116-133. Sevilha: Universo Barroco Iberoamericano, 2016.]
*[https://www.academia.edu/26670252/Vias_de_introdu%C3%A7%C3%A3o_do_primeiro_naturalismo_na_pintura_do_s%C3%A9culo_XVII_em_Portugal Flor, Susana Varela, "Vias de introdução do “primeiro naturalismo” na pintura do século XVII em Portugal." In <i>Visiones renovadas del Barroco iberoamericano</i>, editado por María del Pilar López e Fernando Quiles. Vol. 1, 116-133. Sevilha: Universo Barroco Iberoamericano, 2016.]


*[http://hdl.handle.net/10316/9759 Garcia, Ana Paula Braz Abrantes, <i>Domingos Vieira Serrão. Pintor da Contra-Maniera em Portugal. Entre Decoro e Conformismo. </i> Dissertação de Mestrado em História de Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1996.]
*[http://hdl.handle.net/10316/9759 Garcia, Ana Paula Braz Abrantes, "Domingos Vieira Serrão. Pintor da Contra-Maniera em Portugal. Entre Decoro e Conformismo." Dissertação de Mestrado, Universidade de Coimbra, 1996.]


*López Vizcaíno, Pilar, "El Santo Sepulcro y las construcciones religiosas de la Orden del Temple. La Charola de Tomar." In <i>Las Órdenes Militares: realidad e imaginario</i>, editado por María Dolores Burdeus, Elena Real e José Manuel Verdegal, 181-220. Castellón: Universitat Jaume I, 2000.
*López Vizcaíno, Pilar, "El Santo Sepulcro y las construcciones religiosas de la Orden del Temple. La Charola de Tomar." In <i>Las Órdenes Militares: realidad e imaginario</i>, editado por María Dolores Burdeus, Elena Real e José Manuel Verdegal, 181-220. Castellón: Universitat Jaume I, 2000.


*Monteiro, Maria Stella Prata da Silva, <i>Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão: pintores portugueses dos séculos XVI e XVII.</i> Dissertação de licenciatura, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 1957.
*Monteiro, Maria Stella Prata da Silva, "Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão: pintores portugueses dos séculos XVI e XVII." Tese de licenciatura, Universidade de Coimbra, 1957.


*[http://hdl.handle.net/10451/6780 Pereira, Célia Nunes Santos, <i>A arte na igreja do Convento de Santa Maria do Carmo de Lisboa,1389/1755: contributos para o seu estudo cripto-histórico.</i> Tese de mestrado em Arte, Património e Teoria do Restauro, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2010.]  
*[http://hdl.handle.net/10451/6780 Pereira, Célia Nunes Santos, "A arte na igreja do Convento de Santa Maria do Carmo de Lisboa,1389/1755: contributos para o seu estudo cripto-histórico." Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, 2010.]  


*Serrão, Vítor, <i>A pintura maneirista em Portugal.</i> Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa/Ministério da Educação e das Universidades, 1991 (3ª ed.).
*Serrão, Vítor, <i>A pintura maneirista em Portugal.</i> Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa/Ministério da Educação e das Universidades, 1991 (3ª ed.).

Revisão das 18h35min de 11 de agosto de 2017


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Domingos Vieira Serrão
Nascimento 1570
Tomar
Morte 1632 (62 anos)
Residência Tomar, Portugal
Nacionalidade Portuguesa
Progenitores Mãe: Maria Dias
Pai: João Henriques Serrão
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

A partir do seu processo de habilitação para familiar do Santo Ofício, datado de 1626, sabemos que era filho natural de João Henriques Serrão, cavaleiro-fidalgo da casa do rei, e de Maria Dias, neto de Miguel Henriques e Isabel Serrão, por parte do pai, e de João Dias Fevereiro e Vitória Álvares, por parte da mãe e casado com Madalena de Frias, filha do arquitecto Nicolau de Frias[1].

Foi, com Simão Rodrigues, um dos membros fundadores da Irmandade de São Lucas de Lisboa, em 1602, da qual foi juiz em 1608.


Carreira

Pintou, dourou e estofou obras para o Convento de Cristo, em Tomar, juntamente com Simão de Abreu, na década de 1590 do século XX. Sucedeu-lhe no cargo de pintor do Convento de Cristo, após a sua morte, por nomeação do rei D. Filipe III a 1 de julho de 1624[2] . Segundo Sousa Viterbo, trabalhou em Coimbra com Simão Rodrigues no primeiro quartel do século XVII, fazendo pinturas para a Igreja de Santa Cruz e para a Capela da Universidade[3]. Foi nomeado pintor a óleo do rei a 1 de junho de 1619, por morte de Amaro do Vale , cargo que exerceu até morrer, por volta de 1632, sendo sucedido por Miguel de Paiva. Filipe III chamou-o para o seu Retiro de Madrid para pintar e fê-lo cavaleiro fidalgo.

Obras

  • 1592 - Sete pinturas para as capelas da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1592-1595 - Douramento de colunas e altares da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1592-1595 - Pintura e douramento de dez cruzes e tocheiros da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1593 - Pintura das "oitavas dos altos" da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1594 - Pintura dos vãos internos da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1594 - Douramento, estofamento e pintura de figuras de vulto da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, com Simão de Abreu.
  • 1595 - Pintura e carnação do serafim do sacrário da Capela de Jesus da Charola do Convento de Cristo, em Tomar.
  • 1595 - Pintura do retábulo do dormitório do Convento de Cristo, em Tomar
  • 1622 - Ilustração representando o desembarque de D. Filipe II em Lisboa, para a obra de Juan Bautista Lavanha, Viage de la Catholica Real Magestad del Rei D. Filipe III N. S. al reino de Portugal -


Referências bibliográficas

  1. ANTT, Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, Domingos, mç. 2, doc. 60, fl. 1
  2. Francisco de Sousa Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1906, 82.
  3. Francisco de Sousa Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1911, 167.

Bibliografia e Fontes

  • Custódio, Jorge, "As metamorfoses religiosas e artísticas da Charola do Convento de Cristo e a «conservação» do «sagrado erário»." In A Charola do Convento de Cristo. História e Restauro , coord. Ana Carvalho Dias e Irene Frasão, DGPC: Lisboa, 2014.
  • Flor, Susana Varela e Flor, Pedro, Pintores de Lisboa. Séculos XVII-XVIII. A Irmandade de S. Lucas. Lisboa: Scribe, 2013.
  • López Vizcaíno, Pilar, "El Santo Sepulcro y las construcciones religiosas de la Orden del Temple. La Charola de Tomar." In Las Órdenes Militares: realidad e imaginario, editado por María Dolores Burdeus, Elena Real e José Manuel Verdegal, 181-220. Castellón: Universitat Jaume I, 2000.
  • Monteiro, Maria Stella Prata da Silva, "Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão: pintores portugueses dos séculos XVI e XVII." Tese de licenciatura, Universidade de Coimbra, 1957.
  • Serrão, Vítor, A pintura maneirista em Portugal. Lisboa: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa/Ministério da Educação e das Universidades, 1991 (3ª ed.).
  • Serrão, Vítor, A pintura protobarroca em Portugal, 1612-1657: o triunfo do naturalismo e do tenebrismo. Lisboa: Edições Colibri, 2000.
  • Serrão, Vítor, "Simão Rodrigues em Roma. A Influência do Oratorio del Crocifisso na Pintura Maneirista Portuguesa". PROMONTORIA I (2002/2003): 89-106.
  • Serrão, Vítor, "Pittura senza tempo em Coimbra, cerca de 1600: as tábuas de Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão na sacristia da Igreja do Carmo". Monumentos 25 (Set. 2006): 92-107.
  • Viterbo, Francisco de Sousa, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903 (1ª série), 1906 (2ª série), 1911 (3ª série).

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