Tomás Rodrigues da Costa

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Tomás Rodrigues da Costa
Nome completo Tomás Rodrigues da Costa
Outras Grafias Tomas Roiz da Costa, Thomas Roiz da Costa
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte 16 julho 1759
Macapá, Amapá, Brasil
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1750
Fim: 1757

Residência Belém, Pará, Brasil
Data Início: 1757
Fim: 1757

Residência Macapá, Amapá, Brasil
Data Início: 1758
Fim: 1759
Formação
Formação Engenharia Militar
Data Início: 1750
Fim: 1756
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Ajudante com exercício de Engenheiro
Data Início: 1756
Fim: 1757
Arma Infantaria

Posto Capitão Engenheiro
Data Início: 15 de julho de 1757
Fim: 1758
Arma Infantaria

Posto Sargento-mor
Data Início: 1758
Fim: 1759
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Aprendiz
Data Início: 1750
Fim: 1756
Actividade
Actividade Desenho cartográfico
Data Início: 09 de dezembro de 1750
Fim: 09 de dezembro de 1750
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal

Actividade Desenho urbano
Data Início: 1750
Fim: 1756
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal

Actividade Desenho urbano
Data Início: 1758
Fim: 1759
Local de Actividade Macapá, Amapá, Brasil

Actividade Desenho de arquitectura
Data Início: 1759
Fim: 1759
Local de Actividade Macapá, Amapá, Brasil


Biografia

Dados biográficos

Não se conhece a data nem o local de nascimento de Tomás Rodrigues da Costa. Fez a sua formação na Aula de Fortificação de Lisboa sendo identificado em duas plantas da cidade como discípulo de Filipe Rodrigues de Oliveira pelo menos entre 1750  e 1756[1][2]. A 15 de julho de 1757 foi nomeado capitão de infantaria com exercício de engenheiro, com Manuel Álvares Calheiros, para seguir para o Grão-Pará e Maranhão[3]. Morre, “depois de ter padecido por muitos dias grandes moléstias de uma diarreia de sangue”, em 16 de Julho de 1759, em Macapá[4].

Carreira

Pelas plantas referidas, sabe-se que Rodrigues da Costa participou, enquanto discípulo da aula, no levantamento do Hospital de Todos os Santos, em 1750[1] e esteve seguramente envolvido nos trabalhos de reconstrução de Lisboa tendo assinado uma planta parcial da didade mandada delinear por Manuel da Maia, em 1756. Junto à margem, na parte inferior da planta, consta uma inscrição que esclarece o processo: “Desta deligência foi encarregado o Sargento Mor Filipe Rodrigues de Oliveira em 12 de Abril de 1756, para o que acompanhado dos quatro ajudantes Manuel Alvares Calheiros, Pedro Gualter da Fonseca, Lourenço José Botelho, e Tomás Rodrigues da Costa, e de alguns Discípulos da Academia Militar, balizasse, e deliniasse sobre o terreno os sitios expressados nesta planta, que entregou ao Engenheiro Mor desenhada como aqui se vê em 5 de Novembro do dito anno” [2].

Em 15 de Julho de 1757 um decreto de D. José I determina que os capitães de infantaria com exercício de engenheiros Manuel Álvares Calheiros e Tomás Rodrigues da Costa deveriam passar a sargentos-mores de infantaria com exercício de engenheiro para servirem no Grão Pará, com soldo dobrado[3][5]. Ambos chegaram ao Pará em Outubro deste ano. O governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado determina que Tomás Rodrigues da Costa se encarregue da direção das obras da nova Vila de São José de Macapá[6]

Em 12 de Fevereiro de 1758, dia da cerimónia ofical de criação da nova vila, o engenheiro recebe das mãos do governador um documento com instruções para a sua atuação. Recomenda, entre os outros aspectos, que se priorizasse a construção da igreja e da casa de câmara e sobretudo que se mantivesse a estrutura ortogonal das ruas[6][7].

Até a sua morte, em 16 de junho de 1759, Rodrigues da Costa manteve-se no comando da vila executando os trabalhos necessários para a sua efetiva instalação. Em 1759, o engenheiro Manuel Gotz, foi enviado a vila para o auxiliar na distribuição dos terrenos[8].

No Arquivo Histórico do Exército do Rio de Janeiro estão alguns dos desenhos executados por Rodrigues da Costa: uma planta parcial da vila com as casas novas construídas em 1759[9]; plantas da casa da Câmara [10]; uma planta da igreja[11] e um “prospecto sólido” da igreja[12].

Estes dois últimos desenhos correspondem às mudanças feitas no desenho da igreja, no sentido de simplificar o projeto proposto incialmente de uma igreja com duas torres, que pareceu execessivamente caro. Este segundo projeto foi visto pelo arquiteto António José Landi, que o considerou mais adequado e exequível[6].

Em carta escrita ao governador Manuel Bernardo de Melo e Castro em 16 de junho de 1759 (um mês antes da sua morte), o engenheiro esclarece o processo e os desenhos:  “Por esta lembrança e pelo que V. Excia me insinua, me foi preciso fazer novo risco da igreja, e mudar de ideia, atendendo a maior despesa, tirando as torres fora e em lugar delas pondo somente dois campanários para servirem de ornato ao frontispício fazendo juntamente toda a mais obra lisa.

Como as paredes que se acham feitas da igreja são de taipa de pilão e eu não tenho a experiência certa do género desta factura a respeito da sua duração, fiz um termo de vistoria com os mestres junto com os juízes ordinários desta vila para que dissessem em sua consciência debaixo do juramento dos santos evangelhos se ficava este edifício de mencionado género assim fabricado, capaz de ter duração grande e de resistir às calamidades do tempo e se ora está obrado (ilegível) de fortaleza pela razão de combaterem nelas as fúrias dos impetuosos ventos, das contínuas trovoadas e chuvas que cada dia há, e que segundo o meu parecer era muito necessário que se lhe pusesse uma por cada lado, pela parte externa da mesma igreja, uns botareus ou contrafortes de pedra e cal, e no frontispício também um pano de tijolo pois assim ficaria mais bem defendida toda a obra, e muito mais resistente à continuação do tempo.

Respondendo os mestres que estava esta obra muito boa e desinteressadamente bem feita e que neste estado haviam muitos edifícios neste género que tinham tido sua duração mas, com efeito, respeitando a ser necessário para mais claridade, abrirem-se duas janelas rasgadas em cada lado da igreja, pelo assim ordenar o Ex.mo Snr. Francisco Xavier de Mendonça Furtado e o Rev.mo Bispo, e juntamente e experiência do mesmo tempo, que se conformavam com o meu parecer, e assentando uniformemente mandei lavrar termo de que remeto a V. Excia. a copia.

No risco que remeto verá V. Excia. quanta obra lhe tirei a respeito o outro prospecto  e é o mais simples que se pode fazer respeitando as despesas pelo assim ordenar V. Excia. que como fiel súbdito devo obedecer inviolavelmente as suas respeitosas ordens.

O Ex.mo Snor. Francisco Xavier de Mendonça Furtado me ordenou que se forrasse o tecto da igreja de madeira com toda a decencia e gravidade, porque como este edifício era dedicado para ser casa de Deus se deveria fazer com todo asseio, mas como lhe de maior despesa, pode também ficar muito decente forrado de guarda-pó, aplainando-se muito bem as madeiras e assentando-a sobre o vigamento e por esse modo se evita maior despesa, e não faz tanto gravame à fazenda Real.

Se a V. Excia. ainda lhe parecer que tecto forrado de guarda-pó fica “danizada” a mesma Fazenda Real, pode ser ripado e assentar-se sobre as ripas a telha, que é o modo mais livre de despesa, mas também é muito imperfeito. Sendo pois o tecto forrado de guarda-pó  e assentado sobre ele o telhado, o que chamam mouriscado, fica muito boa a obra, durável e capaz de resistir ao  tempo.

Também se V. Excia. mandar que seja o telhado de telha vã /por se atender a despesas/ se pode fazer, mas não ficará bom, por ser este país rigorosíssimo, e sujeito a repetidos ventos e trovoadas, e se for assim andar-se-á sempre a consertar esta obra, o que diz respeito ao telhado.

Do retábulo da capela-mor ainda presentemente não posso mandar o desenho dele por estar somente feito o pensamento em borrão, e segundo a  brevidade com que vai esta canoa o não posso por em limpo, o que farei na primeira ocasião.

Remeto também a V. Excia. a planta iconográfica da casa da câmara e dois prospectos da mesma casa, o primeiro o desenhei sobre os vestígios, que estavam edificados, como depois de feita ficava a mesma casa da Câmara um pouco escura, pela  razão de ter um só janela sobre a cadeia, e esta não dava luz bastante, me resolvi a fazer segundo, pondo na frente deste edifício cinco janelas, para darem mais claridade, tanto sobre a dita casa, como da mesma forma a sala livre. Sobre a meio vão debuxadas as armas reais, para maior aparato e respeito deste corpo sólido que como é honorífico, não deixa de ser preciso este escudo real.

Para estes dois nobres edifícios se precisa de bastante cal, e se não pode escusar menos de seiscentos alqueires para rebocos, cimalhas e os contrafortes e frontispício da igreja.

A casa da câmara se acha no adiantamento de ficar vigada, e se ir continuando com a mais obra de taipa até se concluir que ainda há de gastar bastante tempo.

A entaipação das casas dos moradores ficou parada por ser precisíssimo acodir à colheita dos arrozes, e depois que vier outra muda hei de continuar o dito trabalho.

Como ainda se não tem feito casas para a residência do Rev.do vigário devo também dizer a V. Excia. o que me ordenou o Ex.mo Sr. Francisco Xavier de Mendonça Furtado que fossem as  ditas da mesma grandeza que é a casa da câmara porque como a referida casa da câmara fica ao lado direito da igreja fica ao esquerdo a do Rev.do vigário, isto é o lugar para ela, em razão de fazer formosura a praça, e a boa organização das suas partes. V. Excia. a este respeito ordenará  o que for mais justo.

Sendo com efeito a casa do R.do Vigário da mesma grandeza que a da câmara, necessariamente se há de fazer maior despesa e só não será tanta, sendo de madeira pelo estilo como neste estado se costuma fazer, mas contudo sempre se há de gastar com ela”[13].

Outras informações

Obras

No Museu da Cidade de Lisboa consta a seguinte planta, de cujo levantamento Tomás Rodrigues da Costa participou:

Filipe Rodrigues de Oliveira, Manuel Alvares Calheiros, Pedro Gualter  da Fonseca, Lourenço José Botelho, Tomás Rodrigues da Costa. 1756. Planta que compreende os terrenos das partes contiguas de Lisboa desde o Largo do Convento do Rato, Rua da nova Colonia de S. Bento, Poço dos Negros, Rua Direita da Esperança, Quartéis de Alcântara, até topar na sua Ribeira continuando por ella até encontrar a direcção do Arco do Carvalhão; e dahi proseguindo pello muro, e Cazas junto a S. João dos Bem Cazados, Bica Agoa Livre de Bellas, Largo do Rato, até fenecer por junto da Orta do Conde de Soure, e parte do nascente da Rua da Nova Colonia de S. Bento; a qual mandou delinear o Mestre de Campo General, e Engenheiro Mor do Reyno Manoel da Maya em virtude de huma ordem de S. Magestade a elle dirigida e comunicada ao Illustrissimo e Excellentissimo Duque Regedor das Justiças em 6 de Abril de 1756. Desenho a tinta da china, aguarelado. Museu da Cidade, MC. DES. 0982.

No Arquivo Histórico do Exército, no Rio de Janeiro, constam as seguintes obras de sua autoria:

Planta iconografica das casas novas erigidas e ajuntadas a villa de São José de Macapá para os novos povoadores ou soldados que darão baixa em o ano de 1759. Colorido, nanquim, tinta colorida, aquarela, com legenda, escala em braças, papel canson, 74cm x 53cm[9]. AHE 06-31-2336.

Planta iconografica da igreja  de São José do Macapá. O âmbito que nela se representa de cor de rosa é a obra que já se acha feita. A cor amarela a que de novo se há de fazer para maior segurança do edifiício, como são os botaréus ou contra fortes e pano de tijolo representado na linha (ilegível). Feita pelo Sargento mor Engenheiro Thomas Roiz da Costa, Ano de 1759. colorido, nanquim, tinta colorida, aquarela, com nota explicativa, escala em palmos, papel canson, 31cm x 42cm[11].AHE 06-56-2275.

Planta do pavimento superior da casa da câmara da villa de São José do Macapá (...) feita pelo Sargento Maior Engenheiro Tomas Roiz da Costa, Ano de 1759 / Planta do pavimento inferior da casa da câmara da villa de São José do Macapá, em que se nota em ela as duas casas de segredo e as duas cadeias, uma para homens e outra para mulheres feita pelo mesmo Sargento Maior Engenheiro Tomas Roiz da Costa, Ano de 1759, cópia heliográfica, com notas explicativas, escala em palmos, papel canson telado, 35,5cm x 46cm[10]. AHE 06-55-2250

Prospecto sólido da igreja de São José de Macapá, representando-se nele os contrafortes que de novo se deve levar para maior segurança de todo o edifício,e ficar mais fortificada amesma igreja. Feito pelo Sargento Mor Engenheiro Tomas Rodrigues da Costa. Ano 1759.  cópia heliográfica, com nota explicativa, escala em palmos, papel canson telado, 46cm x 34,5cm[12]. AHE 06-54-2225

Na Biblioteca Nacional de Portugal:

Planta topographica eixacta do Sitio que comprehende a Ilha em que estaua edificado o Hospital Real de Todos os Santos desta Cidade, o Convento de São Domingos, e Cazas assim do Ill. e Ex. Marques de Cascaes, como a dos particulares; a qual foi tirada na presença do Sargento Mor Filippe Roiz de Oliveira, pelo Ajudante Guilherme Joaquim Paes de Menezes, e o discipulo Thomas Roiz da Costa, a que assistirão tambem outros discipulos todos do Sargento Mor, e se finalisou a 9 de Dezembro de 1750. https://purl.pt/22488

Notas

  1. 1,0 1,1 Biblioteca Nacional de Portugal. BNP. https://purl.pt/22488
  2. 2,0 2,1 Museu da Cidade, MC. DES. 0982.
  3. 3,0 3,1 Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II, 404.
  4. Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 98. Doc. 23. fol 51-52. 
  5. Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_013, Cx. 42, D. 3887.
  6. 6,0 6,1 6,2 Araujo, Renata. As Cidades da Amazónia no século XVIII: Belém, Macapá e Mazagão. Porto: Faup, 1998, p. 155-156; 178.
  7. Biblioteca Nacional de Portugal. BNP. Coleção Pombalina. Cod. 162. Fls. 138-143.
  8. Arquivo Público do Estado do Pará. APEP cod. 81, 1759, maio, 30.
  9. 9,0 9,1 Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 06-31-2336
  10. 10,0 10,1 Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 06-55-2250
  11. 11,0 11,1 Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 06-56-2275
  12. 12,0 12,1 Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 06-54-2225
  13. Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 95. Doc. 64, fol. 179-185. 1759.

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_013, Cx. 42, D. 3887. 1757, Julho, 15 [Lisboa]. Decreto do rei D. José, ordenando que a Manuel Álvares Calheiros e Tomás Rodrigues da Costa, lhes sejam contadas a antiguidade dos capitães de Infantaria com exercício de engenheiros, para se puderem atribuir as patentes de sargento mor de Infantaria com o mesmo exercício, no Estado do Pará.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_013, Cx. 43, D. 3907. 1757, Novembro, 23, Belém do Pará. Ofício do sargento-mor engenheiro Tomás Rodrigues da Costa para o secretário de Estado da marinha e Ultramar, Tomé Joaquim da Costa Corte Real, sobre a sua partida ruma à Vila Nova de São José de Macapá para executar as obras necessárias de defesa daquela vila.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_013, Cx. 43, D. 3948. [Ant. 1758, Junho, 19]. Requerimento de D. Rosália Maria Lourença para o rei  [D. José I], solicitando pagamento do soldo de seu marido, o sargento-mor engenheiro Tomás Rodrigues da Costa. 

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 81. 1759, Maio, 30, Belém. Carta do Governador do Estado do Grão Pará, Manuel Bernardo de Melo e Castro, ao sargento-mor engenheiro Tomás Rodrigues da Costa, dizendo que lhe envia o engenheiro Manuel Guedes (Manuel Gotz) para o ajudar a demarcar as terras dos povoadores.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 81. 1759, Junho, 1, Belém. Carta do Governador do Estado do Grão Pará, Manuel Bernardo de Melo e Castro, ao sargento-mor engenheiro Tomás Rodrigues da Costa pedindo que fosse mandado de Macapá para Bragança um povoador que se sabia que tinha o oficio de “marroteiro” para trabalhar nas salinas de Bragança onde era necessário.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 81. 1759, Agosto, 18, Belém. Carta do Governador do Estado do Grão Pará, Manuel Bernardo de Melo e Castro, ao sargento-mor engenheiro Manuel Gotz. Refere-se a morte de Tomas Rodrigues da Costa e a consternação que causa e encomenda-se a Manuel Gotz que faça uma planta da Vila.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 95. Doc. 17, fol. 38-39. 1759, Abril, 12, Macapá. Carta de Tomas Rodrigues da Costa a Manuel Bernardo de Melo e Castro. Trata dos trabalhos dos índios e do andamento das obras da igreja e das novas casas. Refere que o mestre das obras, o pedreiro Ignacio de Medeiros tinha estado por cinco meses de licença em Belém.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 95. Doc. 58, fol. 157. 1759, Junho, 2, Macapá. Carta de Tomás Rodrigues da Costa a Manuel Bernardo de Melo e Castro sobre a igreja.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 95. Doc. 61, fol. 170. 1759, Junho, 7, Macapá. Carta de Tomas Rodrigues da Costa a Manuel Bernardo de Melo e Castro. Com lista anexa.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 95. Doc. 64, fol. 179-185. 1759, Junho, 16, Macapá. Carta de Tomas Rodrigues da Costa a Manuel Bernardo de Melo e Castro sobre a igreja.  

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 95. Doc. 66, fol. 191. 1759, Junho, 7, Macapá.  “Termo de treslado de vistoria que fez o sargento mor engenheiro comandante desta praça Thomas Rodrigues da Costa junto com os juízes ordinários e três pedreiros e carpinteiros”.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 98. Doc. 23, fol. 51-52.  1759, Julho, 18, Macapá. Carta de Manuel Gotz a Manuel Bernardo de Mello e  Castro comunicando a morte de Tomás Rodrigues da Costa.

Arquivo Público do Estado do Pará. APEP. Códice 98. Doc. 24, fol. 55-67. 1759, Janeiro, 12, Mcapá. Carta de Tomas Rodrigues da Costa a Francisco Xavier de Mendonça Furtado explicando o seu projeto inicial para a igreja.

Biblioteca Nacional de Portugal. BNP. Coleção Pombalina. Cod. 162, fls. 138-143. 1758, Fevereiro, 12. Instrução passada ao Sargento-mor Tomás Rodrigues da Costa.

Bibliografia

Araujo, Renata. As Cidades da Amazónia no século XVIII: Belém, Macapá e Mazagão. Porto: Faup, 1998.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol II. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Renata Araujo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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