Carlos Varjão Rolim

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa


Carlos Varjão Rolim
Nome completo Carlos Varjão Rolim
Outras Grafias Carlos Varejão Rolim
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Guarda, Guarda, Portugal
Morte 1755
Belém, Pará, Brasil
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Fim: 1727

Residência São Luís, Maranhão, Brasil
Data Início: 1727
Fim: 1729

Residência Belém, Pará, Brasil
Data Início: 1729
Fim: 1755
Formação
Formação Engenharia Militar
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Postos
Posto Ajudante com exercício de Engenheiro
Data Fim: 1727
Arma Infantaria

Data Início: 26 de abril de 1727
Fim: 1755
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Engenheiro
Data Início: 26 de abril de 1727
Fim: 1755
Actividade
Actividade Levantamento do território
Data Início: 1724
Fim: 1727
Local de Actividade Lisboa, Portugal

Actividade Desenho de fortificação
Data Início: 1727
Fim: 1755
Local de Actividade Pará, Brasil


Biografia

Dados biográficos

Carlos Varjão Rolim era natural da Guarda. Desconhece-se a data do seu nascimento, tendo falecido no Estado do Maranhão e Grão Pará em 1755. No que concerne à sua formação, terá frequentado a Aula de Fortificação de Lisboa, tendo sido discípulo de Manuel de Azevedo Fortes[1].

É possível que tivesse familiares no Pará, pois, em 1800, aparecem, na documentação do Estado, reivindicações feitas por Engrácia da Apresentação Varjão Rolim, Joaquina Guiomar Varjão Rolim e Luís Varjão Rolim, que podem ser seus descendentes[2].

Carreira

Em 1727, concluídos já os seus estudos, apresentava-se como morador da cidade de Lisboa ocidental, afirmando servir na condição de ajudante de infantaria auxiliar no Terço da Comarca de Santarém. Aí, seria também professor de engenharia e doutrina militar de fortificações, fim para o qual terá sido aprovado em exame pelo engenheiro mor do reino, então, Manuel de Azevedo Fortes, depois de ter aprendido com este a disciplina de matemática na Academia Militar da Corte[3]. Carlos Rolim afirma também que, por quase três anos, esteve ocupado, em presença do mesmo engenheiro-mor, em tirar a planta e configuração destas cidades para a carta topográfica que dela se mandou fazer[4].

Segundo o próprio, encontrava-se consultado, em primeiro lugar, para o posto de capitão de infantaria com exercício de engenheiro das fortificações da Madeira. Contudo, a notícia de que o Estado do Maranhão estava sem engenheiro levou-o a apresentar-se para servir como sargento-mor engenheiro naquele território[5]. Com efeito, a 26 de abril de 1727, foi nomeado sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro das fortificações do Maranhão, cargo que deveria exercer por seis anos, recebendo 20000 réis mensais[1]. Para a sua passagem, pediu ajuda de custo, que lhe foi concedida, tal como havia sido aplicado aos engenheiros Pedro Gomes de Figueiredo e Simão dos Santos Vieira, que foram, respectivamente, para a colónia do Sacramento e para Cabo Verde[6]. Como o seu trabalho envolveria constantes viagens entre a capitania do Grão Pará e a do Maranhão, “para delinear fortificações ou para outra qualquer obra”, determinou-se, por carta régia passada em 1728, que sempre tivesse, para tal, “ajuda de custo como também as canoas necessárias para as ditas passagens”[7].

Em 1729, passou a residir em Belém, onde terá permanecido a maior parte do tempo, salvo quando em missão às diversas partes do Estado. Com efeito, em 1731, fez um requerimento para passar a receber o seu salário em Belém, onde a sua assistência era “mais precisa” não só para fazer um armazém de pólvora naquela cidade, “mas também para assistir ao conserto que ser há de fazer nas fortalezas do Gurupá, Paru, Tapajós e Rio Negro, que todas estas estão arruinadas”[8].

Em setembro de 1729, passou ao Cabo do Norte para eleger um sítio próprio ao estabelecimento de uma fortificação que impedisse as várias entradas que os franceses de Caiena faziam na região com o intuito de aliciar índios. Sugere que esta fortificação se fizesse “junto ao um rio chamado Oriju, seis léguas diante de Macapá e sessenta léguas distante do rio de Vincente Pinzón”, onde estava a fronteira com a França[9]. Na sequência desta viagem, em março de 1730, o rei determinava que o engenheiro voltasse à região, e que depois de ter vistoriado “a costa que há do Cabo do Norte até o rio de Vicente Pinzon, se assinalem os sítios que parecerem mais acomodados para se fundar a fortaleza, procurando se os há próximos do mesmo rio de Vicente Pinzón ou dentro dele mesmo da parte do sul e se será conveniente que se faça também outra fortaleza no rio Oachipur (Oiapoque?) e de ambas mandeis a planta dos sítios com o risco da fortaleza”[10].

Em 1733, foi mandado pelo governador José da Serra numa “tropa armada em guerra a desenfestar os mares da costa do norte e a fazer a prevenção de todo o risco em um navio de levantados holandeses que se achava surto dentro da boca do Amazonas entre Araguari e Macapá”[11]. No ano seguinte, iniciou-se a construção do forte da Barra na cidade de Belém. Sobre esta, Varjão Rolim diz que o governador José da Serra tinha sido o “arquicteto e diretor” da obra inicial, “mas como fez a dita obra sem aprovação minha por me não poder ajustar nunca com as suas ideias”, a frente do forte acabou por ruir e, só depois da sua intervenção e direção se consertou[12]. José da Serra tinha a intenção de construir uma cidadela em Belém, projeto com o qual, provavelmente, Varjão Rolim também não concordava[13].

Além da manutenção e reparo das fortificações, o engenheiro era também chamado a expor opinião ou a intervir nas principais obras civis na cidade. Nomeadamente, a construção do edifício da câmara de Belém, cuja urgência no levantamento era referida em carta régia datada de 10 de maio de 1737. No ano seguinte, o governador afirmava ao rei que determinara que o sargento-mor Carlos Varjão Rolim fizesse a planta e cuidasse da obra, que contudo só se viria a realizar mais tarde. Também foi consultado pelo bispo, em 1746, sobre a possibilidade de construção de um seminário na cidade, sugerindo que se estabelecesse contíguo ao Palácio Episcopal, e estabelecendo o gasto com a obra entre 18 e 20.000 cruzados[13].

Em 1738, fez um requerimento pedindo para ocupar o posto de tenente general de artilharia que se achava vago por falecimento de José Velho de Azevedo. Arguia que servia naquele estado há oito anos e citava para efeito, entre os trabalhos por si realizados, quer a missão ao Cabo do Norte, como a vistoria às fortificações do Amazonas e rio Negro, afirmando que em ambas ocasiões tinha feito muitos gastos da sua própria fazenda. No processo de apreciação, o, então, governador João de Abreu e Carvalho é consultado acerca deste pedido, e embora tenha sido elogioso ao trabalho de Carlos Varjão Rolim, afirmava que “o tal posto de tenente general não me parece necessário neste Estado, em razão de que o mesmo serviço que pode fazer com esta patente o fará também com a de sargento-mor, e só poderá ser de alguma utilidade nos casos em que faltando o capitão mor desta capitania, na ausência do governador, possa ficar substituindo o lugar de capitão mor, como sucedeu praticar-se com José Velho de Azevedo, e como também se poderia praticar com o mesmo Carlos Varjão Rolim, sem detrimento do serviço de Vossa Majestade por se achar nele a capacidade e prudência necessária para qualquer emprego”[11]. Não obtivemos notícia de que tenha obtido a patente pretendida, mas é significativa esta observação no sentido em que coloca os engenheiros militares em posição privilegiada na hierarquia implícita da gestão da capitania.

Em 1747, Varjão Rolim apresenta um relatório das obras que eram necessárias em todas as fortalezas do Estado[14], sendo, nesse ano, instado a fazer a planta de uma vala na ilha de São Luís com fim de evitar a perigosa passagem do boqueirão. O engenheiro fez um primeiro desenho, mas afirmava que não tinha podido fazer o levantamento in loco, pois estava em Belém, e depois iria a São Luís juntamente com o governador Francisco Pedro de Mendonça Gorjão[15]. Em São Luís, já se tinha contado com o parecer do capitão de artilharia Sebastião Pereira e do “Arquiteto do engenho de serrar madeira”, que, segundo o governador era “um holandês de grande inteligência”, cujo nome parece ser Dornelles. A chegada de Varjão Rolim, em 1749, ajudará a resolver o problema, pois o engenheiro fará a planta e os cálculos do curso da obra[16]. As plantas encontram-se no Arquivo Histórico Ultramarino.

Em 1755, foi relator, juntamente com um carpinteiro, de dois autos de vistoria relativos ao estado de ruína do palácio e da casa pólvora em Belém[13].

Outras informações

Logo que chegou ao Estado do Maranhão, Carlos Varjão Rolim solicitou que viesse do reino um oficial de pedreiro capaz de trabalhar nas fortificações ou outras grandes obras que fossem necessárias. Chega mesmo a sugerir “um oficial que exercita as duas artes de alvanéu e canteiro, morador nesta cidade ocidental na rua das mudas, que não tem dúvida a ir para o dito Estado dando-se-lhe novecentos reis por dia, para deles deixar dois tostões a sua mulher cada dia que hão de ser pagos por este conselho e sete se lhe darão no Pará ou no Maranhão onde trabalhar”[17]. Não obstante, não sabemos se tal sugestão foi atendida pelos poderes régios.

Em carta datada de 4 de novembro de 1728, faz-se referência a um projeto de Varjão Rolim para retirar a humidade do ar[13].

Obteve, em 1737, do Governador João de Abreu e Carvalho uma data de sesmaria na zona do igarapé do Bojaru, de que pediu a confirmação régia no ano seguinte[18].

Em 15 de Fevereiro de 1754, Varjão Rolim assinou, juntamente com outras pessoas, uma carta pedindo a constituição da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.

Obras

No Arquivo Histórico Ultramarino, constam os seguintes mapas de sua autoria:

Rolim, Carlos Varjão. Planta do citio e terreno onde sepertende abrir huma valla na parage ACB por onde poção entrar as canoas que vem dos Rios Miarîm, Iguarâ, Itapecurû, e outros pa. a Cidade de São Luis do Maraam. ... / Carlos Varjao Rolim. – Escala [ca. 1:15.000] – [ca. 1750 ]. – 1 carta ms.: color., desenho a nanquim; 52,9 x 74,8cm. (AHU, CARTm_009, d. 0835).

Rolim, Carlos Varjão. [Planta do sítio e terreno onde se pretende abrir uma vala ou furo entre A e B na cidade de São Luís]. – Escala [ca. 1:15.000] – [ca. 1750]. – 1 carta ms.: color., desenho a tinta ferrogálica; 49,7 x 70,2cm. (AHU, CARTm_009, d. 0836).


Na Mapoteca do Itamarati, constam os seguintes mapas de sua autoria:

Rolim, Carlos Varjão. Planta da Fortaleza da Barra da Cidade de Santa Maria de Belém do Pará. (MI Ms 771.59 hkmf-B-174-R I4890, I4892).

Rolim, Carlos Varjão. Planta do Forte de Santo Cristo. (MI Ms 771.5 hkmf-SC-174-R  I4886).

Rolim, Carlos Varjão. Planta do Forte do Paru. (MI Ms 771.5 hkmf-Pr-174-R  I4889).

Rolim, Carlos Varjão. Planta do Forte dos Pauxis. (MI Ms 771.5 hkcmf-Pr-174-R  I4887).

Rolim, Carlos Varjão. Planta da Fortaleza de Santo Antonio do Gurupá. (MI Ms 771-5 hkcmf-SAG-174-R  I4891).

Rolim, Carlos Varjão. Planta do Fortim de São Pedro Nolasco. (MI Ms 771.5 hkcmf-SP-174-R  I4888).

Notas

  1. 1,0 1,1 Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 3:150.
  2. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 117, d. 9011. Requerimento de Maria de São José Varjão Rolim, de Engrácia da Apresentação Varjão Rolim e Joaquina Guiomar Varjão Rolim, para o príncipe regente solicitando provisão de lapso de tempo para proceder a nova apelação do processo relativo a uma contenda existente entre o seu falecido irmão Luís Varjão Rolim e o tenente Manuel da Silva Teles. Lisboa, [[ant.] 1 de Março de 1800].
  3. Não há, ao que se saiba, outras informações relativa a uma aula oficial em Santarem, mas não é impossível que Varjão Rolim desse aulas particulares de fortificação, pois outros engenheiros também o faziam em outras partes do reino
  4. É possível que se trate dos trabalhos de levantamento topográfico que abrangiam a região central do país, em volta de Lisboa, que terão sido executados por Manuel de Azevedo Fortes,por encomenda de D. João V. Cortesão, História do Brasil nos velhos mapas, 1:178.
  5. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 15, d. 1581. Requerimento de Carlos Varjão Rolim, em que solicita a mercê do posto de sargento-mor engenheiro das fortificações do Maranhão. [[ant.] 24 de abril de 1727]
  6. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 15, d. 1584. Requerimento do sargento mor engenheiro do Maranhão Carlos Varjão Rolim, para o rei D. João V, em que solicita ajuda de custo para a passagem e sustento para passar ao Estado do Maranhão. [[ant.] 28 de abril de 1727].
  7. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 11, d. 978. Carta do Governador de capitão general do Estado do Maranhão, Alexandre de Sousa Freire, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 20 de Novembro de 1728 (sic) sobre a necessidade da reparação e edificação de fortalezas e da assistência que os almoxarifes deveriam dar ao sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim. Belém do Grão Pará, 16 de setembro de 1728.
  8. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 13, d. 1185. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão, Alexandre de Sousa Freire, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 6 de abril de 1731 sobre o requerimento do engenheiro sargento mor de infantaria daquele Estado, Carlos Varjão Rolim, que que solicita a licença para passar da praça de São Luís do Maranhão para a do Pará, onde é mais necessária a sua assistência. Belém do Pará, 11 de agosto de 1731.
  9. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 11, d. 1034. Carta do sargento-mor engenheiros Carlos Varjão Rolim, para o rei D. João V, sobre a viagem que fez pelas terras do Cabo do Norte para determinar qual o local mais indicado para se construir um presídio e uma fortaleza na região, a fim de suster as investidas por parte dos franceses de Caiena. Belém do Pará, 29 de setembro de 1729.
  10. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 12, d. 1121. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão, Alexandre de Sousa Freira, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 22 de março de 1730 sobre a diligência ao Cabo do Norte, a ser efetuada pelo engenheiro Carlos Varjão Rolim, que aguardava monção para partir. São Luís do Maranhão, 21 de junho de 1730.
  11. 11,0 11,1 Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 21, d. 1976. Carta do governador e capitão general do estado do Maranhão e Grão Pará, João de Abreu de Castelo Branco, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 28 de abril, sobre o provimento do sargento-mor engenheiro das fortificações das capitanias de São Luís do Maranhão e do Pará, Carlos Varjão Rolim, para ocupar o posto de tenente general de artilharia. Belém do Pará, 3 de setembro de 1738.
  12. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 23, d. 2390. Carta do sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim para a Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar, sobre a deserção dos índios do trabalho de construção das muralhas da fortaleza da Barra da cidade de São Luís do Maranhão. [[ant.] 2 de junho de 1737].
  13. 13,0 13,1 13,2 13,3 Araujo, As Cidades da Amazónia no século XVIII, 200-201; 314.
  14. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 29, d. 2804. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão e Pará, Francisco Pedro de Mendonça Gorjão, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 1 de março de 1747, sobre o estado militar da capitania. Pará, 29 de outubro de 1747.
  15. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 29, d. 2779. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão e Pará, Francisco Pedro de Mendonça Gorjão, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 1 de março de 1747, sobre a viagem que o sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim efetuará a São Luís do Maranhão para examinar o terreno da vala que irá ser aberta na ponta da ilha de São Luís afim de se evitar a passagem perigosa do boqueirão. Pará, 20 de setembro de 1747.
  16. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 31, d. 2901. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão e Pará, Francisco Pedro de Mendonça Gorjão, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 1 de março de 1747, sobre a viagem efetuada pelo sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim e dos bons resultados que se obtiveram com a abertura da vala na ilha de São Luís do maranhão. Pará, 17 de fevereiro de 1749.
  17. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 16, d. 1663. Requerimento do sargento-mor de infantaria da praça de São Luís do Maranhão, Carlos Varjão Rolim, ao rei D. João V, em que solicita um oficial do reino que seja capaz de exercer o ofício de pedreiro no Maranhão. [[ant.] 27 de julho de 1728].
  18. Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 24, d. 2451. Requerimento de Carlos Varjão Rolim ao rei D. João V, pedindo confirmação da carta de data de sesmaria na zona do igarapé Bojaru. [[ant.] 6 de fevereiro de 1738].

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 15, d. 1581. Requerimento de Carlos Varjão Rolim, em que solicita a mercê do posto de sargento-mor engenheiro das fortificações do Maranhão. [[ant.] 24 de abril de 1727]

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 15, d. 1584. Requerimento do sargento mor engenheiro do Maranhão Carlos Varjão Rolim, para o rei D. João V, em que solicita ajuda de custo para a passagem e sustento para passar ao Estado do Maranhão. [[ant.] 28 de abril de 1727].

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 15, d. 1583. Carta Patente do rei D. João V, sobre a concessão de patente a Carlos Varjão Rolim, nomeado para o posto de sargento-mor de infantaria, com exercício de engenheiro das fortificações do Maranhão. Lisboa, 26 de abril de 1727.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 16, d. 1663. Requerimento do sargento-mor de infantaria da praça de São Luís do Maranhão, Carlos Varjão Rolim, ao rei D. João V, em que solicita um oficial do reino que seja capaz de exercer o ofício de pedreiro no Maranhão. [[ant.] 27 de julho de 1728].

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 23, d. 2390. Carta do sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim para a Secretaria de Estado da Marinha e Ultramar, sobre a deserção dos índios do trabalho de construção das muralhas da fortaleza da Barra da cidade de São Luís do Maranhão. [[ant.] 2 de junho de 1737].

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_009, cx. 24, d. 2451. Requerimento de Carlos Varjão Rolim ao rei D. João V, pedindo confirmação da carta de data de sesmaria na zona do igarapé Bojaru. [[ant.] 6 de fevereiro de 1738].

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 11, d. 978. Carta do Governador de capitão general do Estado do Maranhão, Alexandre de Sousa Freire, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 20 de Novembro de 1728 (sic) sobre a necessidade da reparação e edificação de fortalezas e da assistência que os almoxarifes deveriam dar ao sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim. Belém do Grão Pará, 16 de setembro de 1728.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 11, d. 1034. Carta do sargento-mor engenheiros Carlos Varjão Rolim, para o rei D. João V, sobre a viagem que fez pelas terras do Cabo do Norte para determinar qual o local mais indicado para se construir um presídio e uma fortaleza na região, a fim de suster as investidas por parte dos franceses de Caiena. Belém do Pará, 29 de setembro de 1729.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 12, d. 1121. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão, Alexandre de Sousa Freira, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 22 de março de 1730 sobre a diligência ao Cabo do Norte, a ser efetuada pelo engenheiro Carlos Varjão Rolim, que aguardava monção para partir. São Luís do Maranhão, 21 de junho de 1730.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 13, d. 1185. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão, Alexandre de Sousa Freire, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 6 de abril de 1731 sobre o requerimento do engenheiro sargento mor de infantaria daquele Estado, Carlos Varjão Rolim, que que solicita a licença para passar da praça de São Luís do Maranhão para a do Pará, onde é mais necessária a sua assistência. Belém do Pará, 11 de agosto de 1731.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 21, d. 1976. Carta do governador e capitão general do estado do Maranhão e Grão Pará, João de Abreu de Castelo Branco, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 28 de abril, sobre o provimento do sargento-mor engenheiro das fortificações das capitanias de São Luís do Maranhão e do Pará, Carlos Varjão Rolim, para ocupar o posto de tenente general de artilharia. Belém do Pará, 3 de setembro de 1738.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 29, d. 2779. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão e Pará, Francisco Pedro de Mendonça Gorjão, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 1 de março de 1747, sobre a viagem que o sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim efetuará a São Luís do Maranhão para examinar o terreno da vala que irá ser aberta na ponta da ilha de São Luís afim de se evitar a passagem perigosa do boqueirão. Pará, 20 de setembro de 1747.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 29, d. 2804. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão e Pará, Francisco Pedro de Mendonça Gorjão, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 1 de março de 1747, sobre o estado militar da capitania. Pará, 29 de outubro de 1747.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 31, d. 2901. Carta do governador e capitão general do Estado do Maranhão e Pará, Francisco Pedro de Mendonça Gorjão, para o rei D. João V, em resposta a provisão de 1 de março de 1747, sobre a viagem efetuada pelo sargento-mor engenheiro Carlos Varjão Rolim e dos bons resultados que se obtiveram com a abertura da vala na ilha de São Luís do maranhão. Pará, 17 de fevereiro de 1749.

Arquivo Histórico Ultramarino, ACL_CU_013, cx. 117, d. 9011. Requerimento de Maria de São José Varjão Rolim, de Engrácia da Apresentação Varjão Rolim e Joaquina Guiomar Varjão Rolim, para o príncipe regente solicitando provisão de lapso de tempo para proceder a nova apelação do processo relativo a uma contenda existente entre o seu falecido irmão Luís Varjão Rolim e o tenente Manuel da Silva Teles. Lisboa, [[ant.] 1 de Março de 1800].

Bibliografia

Araujo, Renata, As Cidades da Amazónia no século XVIII: Belém, Macapá e Mazagão. Porto: Faup, 1998.

Chambouleyron, Rafael e Wania Viana. “Engenheiros Militares Portugueses na Amazónia Colonial”. Em O Imenso Portugal estudos luso-amazônicos, 43-63. Belém: UFPA, Cátedra João Lúcio de Azevedo, 2019.

Cortesão, Jaime. História do Brasil nos velhos mapas. 2 vols.. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, Instituto Rio-Branco, 1957-1960.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 3. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.

Autor(es) do artigo

Renata Araújo

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Algarve

https://orcid.org/0000-0002-7249-1078

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

https://doi.org/10.34619/vi3g-hjxt

Citar este artigo

Araújo, Renata. "Carlos Varjão Rolim", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 19/03/2024). Consultado a 28 de abril de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Carlos_Varj%C3%A3o_Rolim. DOI: https://doi.org/10.34619/vi3g-hjxt