José Vitorino Damásio
José Vitorino Damásio | |
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Nome completo | José Vitorino Damásio |
Outras Grafias | valor desconhecido |
Pai | José António Damásio |
Mãe | Maria Madalena Damásio |
Cônjuge | valor desconhecido |
Filho(s) | valor desconhecido |
Irmão(s) | valor desconhecido |
Nascimento | 2 novembro 1807 Santa Maria da Feira, Aveiro, Portugal |
Morte | 19 outubro 1875 |
Sexo | valor desconhecido |
Religião | valor desconhecido |
Biografia
Dados biográficos
Filho de José António Damásio e de Madalena Damásio, nasceu em Santa Maria da Feira a 2 de novembro de 1807.
Começou os seus estudos em Aveiro, onde cursou humanidades, passando depois para a Universidade de Coimbra. Com a revolução liberal, alistou-se no batalhão académico de Coimbra, em 1828.
Falhado o movimento, foi forçado a emigrar para a Galiza, de onde saiu para Plymouth e, meses depois, para a ilha Terceira[1].
Foi nomeado segundo-tenente do primeiro batalhão de artilharia e assistiu a todas as acções do cerco do Porto. Foi depois promovido a primeiro-tenente e condecorado com a Torre e Espada.
Acabados os conflitos voltou para a Universidade de Coimbra, bacharelando-se em filosofia e pouco depois foi nomeado professor da Academia Politécnica do Porto.
Carreira
Ajudou o arquitecto Stanislas Bigot na construção da ponte pênsil D. Maria II, no Porto.
Em 1845 partiu para França partiu para França, encarregado da compra de carruagens e veículos acomodados às estradas portuguesas. Estudou em França e na Bélgica, e regressou a Portugal no ano seguinte. Aí foi feito comandante da guarnição do castelo da Foz, e mais tarde foi escolhido como chefe de Estado Maior general para comandar a coluna de operações no Minho.
Depois da Convenção de Gramido, abandonou a vida militar e em 1848 fundou a fábrica de fundação do Bulhão, com Joaquim Ribeiro de Faria Guimarães e Joaquim António da Silva Guimarães.
Em 1853 foi nomeado director interino do Instituto Industrial de Lisboa.
Em 1855 foi nomeado vogal da comissão de estudo das diferentes artes e ofícios na Exposição de Paris.
Em 1864 foi nomeado director general dos telégrafos, indo assistir como delegado à conferência internacional[2].
Outras informações
Obras
Notas
Fontes
Bibliografia
- Alves, Jorge Fernandes e Vilela, José Luís. José Vitorino Damásio e a telegrafia eléctrica em Portugal. Lisboa: Portugal Telecom, 1995.
- Lima, António Luís Pedroso. Bicentenário do Corpo Telegráfico, 1810-2010. Lisboa: Comissão Portuguesa de História Militar, 2010.
- Matos, Ana Cardoso e Diogo, Maria Paula. "Being an engineer in the European Periphery: three case studies on Portuguese engineering." History of Technology 27 (2006): 125-146.
- [Vale, Clara Pimenta e Santos, Inês Moreira. "A primeira idade de ouro na construção da rede de telecomunicações em Portugal: Da regeneração à implantação da república." In 2º Congresso Internacional de História da Construção Luso-Brasileira - Culturas Partilhadas, edição de Rui Fernandes Póvoas e João Mascarenhas Mateus. Vol. 2, 593-602. Lisboa: SPHEC, 2016.]
- Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol III. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922.
Ligações Externas
- José Vitorino Damásio In Dicionário Histórico.
- José Vitorino Damásio In Wikipédia.
- José Vitorino Damásio In Sigarra.pt.
- http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=132890
Autor(es) do artigo
Financiamento
Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017
DOI
Citar este artigo
- José Vitorino Damásio (última modificação: 14/11/2023). eViterbo. Visitado em 29 de abril de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Jos%C3%A9_Vitorino_Dam%C3%A1sio