Nicolau de Abreu Carvalho

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Nicolau de Abreu Carvalho
Nome completo Nicolau de Abreu Carvalho
Outras Grafias valor desconhecido
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) Victória de Abreu e Carvalho, Margarida Maria da Conceição, Anna Lobo Contreiras, Luiza de Abreu e Carvalho, João de Abreu Carvalho
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido
Formação
Data Início: 1706
Fim: 1717
Local de Formação Lisboa, Lisboa, Portugal
Cargos
Cargo Professor


Biografia

Dados biográficos

Teve por filhos Victória de Abreu e Carvalho, Margarida Maria da Conceição, Anna Lobo Contreiras, Luiza de Abreu e Carvalho e João de Abreu e Carvalho.

Frequentou a Aula da Fortificação de Lisboa entre 1706 e 1717, foi examinado e aprovado "para poder ler na mesma Academia nos impedimentos do Domingos Vieira Lente dela”, o que não se sabe se chegou a acontecer pois passou ao Brasil[1].

Carreira

Em 1723 foi nomeado capitão de infantaria com exercício de engenheiro na praça da Bahia. A carta de nomeação refere as suas capacidades de leccionar, atestadas por Manuel de Azevedo Fortes. Foi professor na Aula Militar da Bahia durante 23 anos.

Ocupa o posto de sargento-mor engenheiro a partir de 1732. Em 1747 requer para si e para o seu filho o Hábito da Ordem de Cristo. O Hábito é concedido, com tença anual de 80.000 reis para si (que se propõe dividir pelas filhas) e 12.000 reis para o filho. Sousa Viterbo regista, no entanto, que não existe documentação na Chancelaria da Ordem de Cristo.

Além da leccionação e dos trabalhos na Bahia, examina minas de metais e é encarregado da fortificação da capitania de Espírito Santo (onde trabalha também no Presídio do Morro)[2].

Notas

  1. Ribeiro, "A formação dos engenheiros militares", 82.
  2. Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 1:167-170.

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino, Conselho Ultramarino, ACL_CU_005, cx. 25, d. 2245, Requerimento de Nicolau de Abreu Carvalho, anterior a 1726, solicitando o posto de sargento-mor de infantaria com exercício de engenheiro da cidade da Bahia.

Bibliografia

Cardoso, Maria Luiza. "A formação de Artilheiros e de Engenheiros em Portugal e na sua Colônia Americana (1706-1750)". Em Anais do X Congreso Iberoamericano de Historia de la Educación Latinoamericana: Formación de Élites y Educación Superior en Iberoamérica (ss. XVI-XXI). Salamanca: Hergar Ediciones Antema, 2012.

Gonçalves, João Roberto Vasco. Vitória. Fortificações e Ilhas. Vila Velha: Above Edições, 2017.

Oliveira, Mário Mendonça. As Fortificações Portuguesas de Salvador Quando Cabeça do Brasil. Salvador: Fundação Gregório de Mattos, 2004.

Ribeiro, Dulcyene Maria. "A formação dos engenheiros militares: Azevedo Fortes, Matemática e ensino da Engenharia Militar no século XVIII em Portugal e no Brasil". Tese de Doutoramento, Universidade de São Paulo, 2009.

Smith, Robert C. Arquitetura colonial baiana: alguns aspectos da sua história. Salvador: SciELO - EDUFBA, 2010.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 1. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

Ligações Externas

Nicolau Abreu de Carvalho. Projecto Fortalezas.

Documentação sobre Nicolau de Abreu Carvalho In BDLB.

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo

. "Nicolau de Abreu Carvalho", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, {{{year}}} 2022. Consultado a 10 de dezembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Nicolau_de_Abreu_Carvalho. DOI: