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Possivelmente de ascendência portuguesa, Francisco Henriques encontrava-se em Portugal em 1509, ano em que D. Manuel escreve uma carta em que se menciona que ele ia executar pinturas em S. Francisco de Évora, o que ainda estava a fazer em julho de 1510.  
Possivelmente de ascendência portuguesa, Francisco Henriques encontrava-se em Portugal em 1509, ano em que D. Manuel escreve uma carta em que se menciona que ele ia executar pinturas em S. Francisco de Évora, o que ainda estava a fazer em julho de 1510.  


Era casado com uma irmã de [[Jorge Afonso]]. Uma das suas filhas casou com [[Garcia Fernandes]].
Era casado com uma irmã de [[Jorge Afonso (1)|Jorge Afonso]]. Uma das suas filhas casou com [[Garcia Fernandes (1)|Garcia Fernandes]].
 
No processo movido por Garcia Fernandes para se tornar selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa fica-se a saber que Francisco Henriques fora pintor régio e passavante. Em 1518 estava a trabalhar nas obras da Relação de Lisboa, na qual também trabalharam Garcia Fernandes, [[Cristóvão de Figueiredo]], André Gonçalves e [[Gregório Lopes]], e fora mandado pintar as bandeiras para a entrada da rainha D. Leonor de Áustria em Lisboa, quando a peste chegou. Francisco Henriques quis-se retirar de Lisboa com os oficiais flamengos que tinha a trabalhar consigo, mas D. Manuel não o autorizou, acabando o pintor e sete ou oito dos seus oficiais por morrer contagiados. Foi sucedido nas suas obras por Garcia Fernandes<ref>Viterbo, ''Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal'', 94.</ref>.


No processo movido por Garcia Fernandes para se tornar selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa fica-se a saber que Francisco Henriques fora pintor régio e passavante. Em 1518 estava a trabalhar nas obras da Relação de Lisboa, na qual também trabalharam Garcia Fernandes,[[Cristóvão de Figueiredo]], André Gonçalves e [[Gregório Lopes]], e fora mandado pintar as bandeiras para a entrada da rainha D. Leonor de Áustria em Lisboa, quando a peste chegou. Francisco Henriques quis-se retirar de Lisboa com os oficiais flamengos que tinha a trabalhar consigo, mas D. Manuel não o autorizou, acabando o pintor e sete ou oito dos seus oficiais por morrer contagiados. Foi sucedido nas suas obras por Garcia Fernandes.
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==Bibliografia e Fontes==  
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*[http://hdl.handle.net/10451/22524 Azambuja, Sónia Talhé, "A iconografia da natureza e da paisagem na pintura portuguesa dos séculos XV e XVI: imagens e significados". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2015.]
*[http://hdl.handle.net/10451/22524 Azambuja, Sónia Talhé. "A iconografia da natureza e da paisagem na pintura portuguesa dos séculos XV e XVI: imagens e significados". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2015.]


*Bertaux, Émile, "La Rennaissance en Espagne et au Portugal". In <i>Histoire de l'Art</i> direcção de André Michel, Tomo IV. Paris: Armand Colin, 1911.
*Bertaux, Émile. "La Rennaissance en Espagne et au Portugal". In ''Histoire de l'Art'' direcção de André Michel, Tomo IV. Paris: Armand Colin, 1911.
*[https://www.academia.edu/28729532/A_IGREJA_DE_S%C3%83O_FRANCISCO_E_O_PA%C3%87O_REAL_DE_%C3%89VORA._A_OBRA_E_OS_PROTAGONISTAS_500_ANOS_DEPOIS Bilou, Francisco. ''A Igreja de S. Francisco e o Paço Real de Évora. A obra e os protagonistas 500 anos depois.'' Lisboa: Colibri, 2014.]
*Caetano, Joaquim de Oliveira. "Francisco Henriques volta a casa". ''Arte ibérica'' 8 (Outubro 1997): 24-28.


*Caetano, Joaquim de Oliveira, "Francisco Henriques volta a casa". <i>Arte ibérica</i> 8 (Outubro 1997): 24-28.
*[http://hdl.handle.net/10174/18922 Caetano, Joaquim de Oliveira. "Jorge Afonso: uma interrogação essencial na pintura primitiva portuguesa". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora, 2014.]


*[http://hdl.handle.net/10174/18922 Caetano, Joaquim de Oliveira, "Jorge Afonso: uma interrogação essencial na pintura primitiva portuguesa". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora, 2014.]
*Carvalho, José Alberto Seabra. "Pintura Luso-Flamenga em Évora no início do século XVI. O Mestre da Lamentação da Oficina do Espinheiro"." ''A Cidade de Évora'' 71-72 (1988/1994).


*Carvalho, José Alberto Seabra, "Pintura Luso-Flamenga em Évora no início do século XVI. O Mestre da Lamentação da Oficina do Espinheiro"." <i>A Cidade de Évora</i> 71-72 (1988/1994).
*Carvalho, José Alberto Seabra. "Estudo sobre proveniências do Museu Nacional de Arte Antiga", Trabalho de estágio, 1991 (inédito).


*Carvalho, José Alberto Seabra, "Estudo sobre proveniências do Museu Nacional de Arte Antiga", Trabalho de estágio, 1991 (inédito).
*Carvalho, José Alberto Seabra, Carvalho, Maria João Vilhena. ''A Espada e o Deserto. Pintura e Escultura das Reservas.'' Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 2002.


*Carvalho, José Alberto Seabra, Carvalho, Maria João Vilhena, <i>A Espada e o Deserto. Pintura e Escultura das Reservas.</i> Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 2002.
*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/18025 Casimiro, Luís Alberto. "A Anunciação do Senhor na pintura quinhentista portuguesa (1500-1550): análise geométrica, iconográfica e significado iconológico." Dissertação de Doutoramento, Universidade do Porto, 2004.]


*[https://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/18025 Casimiro, Luís Alberto, "A Anunciação do Senhor na pintura quinhentista portuguesa (1500-1550): análise geométrica, iconográfica e significado iconológico." Dissertação de Doutoramento, Universidade do Porto, 2004.]
*[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6620.pdf Casimiro, Luís Alberto. "Pintura e Escultura do Renascimento no Norte de Portugal". ''Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto'', 5-6 (2006-2007): 87-114.]


*[http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6620.pdf Casimiro, Luís Alberto, "Pintura e Escultura do Renascimento no Norte de Portugal". <i>Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto</i>, 5-6 (2006-2007): 87-114.]
*[http://www.cepesepublicacoes.pt/portal/pt/obras/os-franciscanos-no-mundo-portugues-iii-o-legado-franciscano/a-iconografia-franciscana-nos-retabulos-quinhentistas-2013-um-legado-original Casimiro, Luís Alberto. "A iconografia franciscana nos retábulos quinhentistas – um legado original." In ''Os Franciscanos no Mundo Português III. O Legado Franciscano''. coordenação de Natália Marinho Ferreira-Alves, 473-490. Porto: CEPES, 2013.]


*[http://www.cepesepublicacoes.pt/portal/pt/obras/os-franciscanos-no-mundo-portugues-iii-o-legado-franciscano/a-iconografia-franciscana-nos-retabulos-quinhentistas-2013-um-legado-original Casimiro, Luís Alberto, "A iconografia franciscana nos retábulos quinhentistas – um legado original." In <i>Os Franciscanos no Mundo Português III. O Legado Franciscano</i>. coordenação de Natália Marinho Ferreira-Alves, 473-490. Porto: CEPES, 2013.]
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*Couto, João (prefácio). ''Roteiro das Pinturas''. Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 1956 (2ª edição).


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*Dias, Pedro (ed.). ''No tempo das feitorias: a arte portuguesa na época dos Descobrimentos.''. Lisboa : Museu Nacional de Arte Antiga, 1992.


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*Espanca, Túlio. ''Inventário Artístico de Portugal. Concelho de Évora''. Vols. I-II. Lisboa: Academia Nacional Belas Artes, 1966.


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*Figueredo, José. "Introdução a um Ensaio sobre a Pintura Quinhentista em Portugal." ''Boletim de Arte e Arqueologia'' I (1921).


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*Freire, Luciano. "Francisco Henriques, notável pintor de D. Manuel, era português." ''Terra Portuguesa'' IV. Lisboa: 1917.


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*Gonçalves, Flávio. "A Representação Artística dos Mártires de Marrocos. Os mais antigos exemplos portugueses." ''Museu'' 2, nº6, 1963


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*[http://dited.bn.pt/31633/2618/3196.pdf Lopes, Rui de Oliveira. "Imagens para edificar: Modelos didácticos na pintura portuguesa do Renascimento." Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2005.]


*[http://dited.bn.pt/31633/2618/3196.pdf Lopes, Rui de Oliveira, "Imagens para edificar: Modelos didácticos na pintura portuguesa do Renascimento." Dissertação de Doutoramento, Universidade de Lisboa, 2005.]
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*Markl, Dagoberto. "A Pintura no Período Manuelino. Os Ciclos: das oficinas à iconografia", In ''História da Arte Portuguesa'' direcção de Paulo Pereira. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.


*Markl, Dagoberto, "A Pintura no Período Manuelino. Os Ciclos: das oficinas à iconografia", In <i>História da Arte Portuguesa</i> direcção de Paulo Pereira. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.
*Mendonça, Maria José. ''Catálogo da exposição de Primitivos Portugueses''. Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 1940.


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*Puyvelde, Léo van. ''Les primitifs portugais et la peinture flamande''. Lisboa: Tipografia Minerva, 1949.


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*Reis-Santos, Luís. ''Obras-primas da Pintura Flamenga dos séculos XV e XVI em Portugal.'' Lisboa: Luís Reis-Santos, 1953.


*Reis-Santos, Luís, <i>Obras-primas da Pintura Flamenga dos séculos XV e XVI em Portugal.</i> Lisboa: Luís Reis-Santos, 1953.
*Rodrigues, Dalila (coord.). ''Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento''. Lisboa: IPM, 1992.


*Rodrigues, Dalila (coord.), <i>Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento</i>. Lisboa: IPM, 1992.
*Rodrigues, Dalila. "A Pintura do Período Manuelino." In ''História da Arte Portuguesa'' direcção de Paulo Pereira, Vol. II. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.


*Rodrigues, Dalila, "A Pintura do Período Manuelino." In <i>História da Arte Portuguesa</i> direcção de Paulo Pereira, Vol. II. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.
*Santos, Reinaldo. "O pintor Francisco Henriques: identificação da obra e esboço crítico da sua personalidade artística." ''Belas artes '' 1, nº 4 (1938): 4-38.


*Santos, Reinaldo, "O pintor Francisco Henriques: identificação da obra e esboço crítico da sua personalidade artística." <i>Belas artes </i> 1, nº 4 (1938): 4-38.
*Santos, Reinaldo. "Uma nova tábua de Francisco Henriques." ''Belas artes'' 7 (1940): 12-14.


*Santos, Reinaldo, "Uma nova tábua de Francisco Henriques." <i>Belas artes</i> 7 (1940): 12-14.
*Santos, Reinaldo. "O Mestre do tríptico Costa é Francisco Henriques". ''Belas artes'' 2, nº4 (1952): 15-17.


*Santos, Reinaldo, "O Mestre do tríptico Costa é Francisco Henriques". <i>Belas artes</i> 2, nº4 (1952): 15-17.
*Santos, Reinaldo. ''Os primitivos portugueses.'' Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1958.


*Santos, Reinaldo, <i>Os primitivos portugueses.</i> Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1958.
*Santos, Reinaldo. ''Oito Séculos de Arte Portuguesa. História e Espírito.'' Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1965.


*Santos, Reinaldo, <i>Oito Séculos de Arte Portuguesa. História e Espírito.</i> Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1965.
*Serrão, Vítor. ''A Imagem do Império: Do Outono da Idade Média ao Limiar do Barroco (1450-1600)''. Lisboa: INCM, 1991-


*Serrão, Vítor, <i>A Imagem do Império: Do Outono da Idade Média ao Limiar do Barroco (1450-1600)</i>. Lisboa: INCM, 1991-
*Serrão, Vítor. "Francisco Henriques e a magna fábrica dos retábulos do Mosteiro de São Francisco de Évora (1509-1511)." ''Monumentos''  17 (Setembro 2002): 43-51.


*Serrão, Vítor, "Francisco Henriques e a magna fábrica dos retábulos do Mosteiro de São Francisco de Évora (1509-1511)." <i>Monumentos</i>  17 (Setembro 2002): 43-51.
*Teixeira, José Carlos da Cruz, "A Pintura Renascentista Portuguesa. Ensaio de Caracterização". Tese de Doutoramento, Universidade Nova de Lisboa, 1991.


*Teixeira, José Carlos da Cruz, "A Pintura Renascentista Portuguesa. Ensaio de Caracterização". Tese de Doutoramento, Universidade Nova de Lisboa, 1991.
*Viterbo, Francisco de Sousa. ''Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal.'' Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.


*Viterbo, Francisco de Sousa, <i>Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal.</i> Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.
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*[http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3813567 ANTT, Corpo Cronológico, Parte III, m. 15, doc. 13.] <!-- a partir da imagem 049 -->
*[http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3813567 Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte III, m. 15, doc. 13.] <!-- a partir da imagem 049 -->


==Ligações Externas==  
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Edição atual desde as 15h01min de 21 de junho de 2023


Francisco Henriques
Outras Grafias EQUAL
Morte 1518
[[Lisboa]]
Sexo masculino

Biografia

Dados biográficos

Possivelmente de ascendência portuguesa, Francisco Henriques encontrava-se em Portugal em 1509, ano em que D. Manuel escreve uma carta em que se menciona que ele ia executar pinturas em S. Francisco de Évora, o que ainda estava a fazer em julho de 1510.

Era casado com uma irmã de Jorge Afonso. Uma das suas filhas casou com Garcia Fernandes.

No processo movido por Garcia Fernandes para se tornar selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa fica-se a saber que Francisco Henriques fora pintor régio e passavante. Em 1518 estava a trabalhar nas obras da Relação de Lisboa, na qual também trabalharam Garcia Fernandes, Cristóvão de Figueiredo, André Gonçalves e Gregório Lopes, e fora mandado pintar as bandeiras para a entrada da rainha D. Leonor de Áustria em Lisboa, quando a peste chegou. Francisco Henriques quis-se retirar de Lisboa com os oficiais flamengos que tinha a trabalhar consigo, mas D. Manuel não o autorizou, acabando o pintor e sete ou oito dos seus oficiais por morrer contagiados. Foi sucedido nas suas obras por Garcia Fernandes[1].

Carreira

Outras informações

Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal, 94.

Bibliografia e Fontes

  • Carvalho, José Alberto Seabra. "Pintura Luso-Flamenga em Évora no início do século XVI. O Mestre da Lamentação da Oficina do Espinheiro"." A Cidade de Évora 71-72 (1988/1994).
  • Carvalho, José Alberto Seabra. "Estudo sobre proveniências do Museu Nacional de Arte Antiga", Trabalho de estágio, 1991 (inédito).
  • Carvalho, José Alberto Seabra, Carvalho, Maria João Vilhena. A Espada e o Deserto. Pintura e Escultura das Reservas. Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 2002.
  • Couto, João. A pintura flamenga em Évora no século XVI: Variedades de estilos e de técnicas na obra atribuída a Frei Carlos. Lisboa: Editorial Império, 1943.
  • Couto, João (prefácio). Roteiro das Pinturas. Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 1956 (2ª edição).
  • Dias, Pedro (ed.). No tempo das feitorias: a arte portuguesa na época dos Descobrimentos.. Lisboa : Museu Nacional de Arte Antiga, 1992.
  • Espanca, Túlio. Inventário Artístico de Portugal. Concelho de Évora. Vols. I-II. Lisboa: Academia Nacional Belas Artes, 1966.
  • Figueredo, José. "Introdução a um Ensaio sobre a Pintura Quinhentista em Portugal." Boletim de Arte e Arqueologia I (1921).
  • Freire, Luciano. "Francisco Henriques, notável pintor de D. Manuel, era português." Terra Portuguesa IV. Lisboa: 1917.
  • Gonçalves, Flávio. "A Representação Artística dos Mártires de Marrocos. Os mais antigos exemplos portugueses." Museu 2, nº6, 1963
  • Gouveia, António Camões (coord.). Francisco Henriques: um pintor em Évora no tempo de D. Manuel I. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses/Évora: Câmara Municipal, 1997.
  • Markl, Dagoberto, Pereira, Fernando António Baptista. História da Arte em Portugal, Vol. VI. O Renascimento. Lisboa: Alfa, 1986.
  • Markl, Dagoberto. "A Pintura no Período Manuelino. Os Ciclos: das oficinas à iconografia", In História da Arte Portuguesa direcção de Paulo Pereira. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.
  • Mendonça, Maria José. Catálogo da exposição de Primitivos Portugueses. Lisboa: Museu Nacional de Arte Antiga, 1940.
  • Puyvelde, Léo van. Les primitifs portugais et la peinture flamande. Lisboa: Tipografia Minerva, 1949.
  • Reis-Santos, Luís. Obras-primas da Pintura Flamenga dos séculos XV e XVI em Portugal. Lisboa: Luís Reis-Santos, 1953.
  • Rodrigues, Dalila (coord.). Grão Vasco e a pintura europeia do Renascimento. Lisboa: IPM, 1992.
  • Rodrigues, Dalila. "A Pintura do Período Manuelino." In História da Arte Portuguesa direcção de Paulo Pereira, Vol. II. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995.
  • Santos, Reinaldo. "O pintor Francisco Henriques: identificação da obra e esboço crítico da sua personalidade artística." Belas artes 1, nº 4 (1938): 4-38.
  • Santos, Reinaldo. "Uma nova tábua de Francisco Henriques." Belas artes 7 (1940): 12-14.
  • Santos, Reinaldo. "O Mestre do tríptico Costa é Francisco Henriques". Belas artes 2, nº4 (1952): 15-17.
  • Santos, Reinaldo. Os primitivos portugueses. Lisboa: Academia Nacional de Belas Artes, 1958.
  • Santos, Reinaldo. Oito Séculos de Arte Portuguesa. História e Espírito. Lisboa: Empresa Nacional de Publicidade, 1965.
  • Serrão, Vítor. A Imagem do Império: Do Outono da Idade Média ao Limiar do Barroco (1450-1600). Lisboa: INCM, 1991-
  • Serrão, Vítor. "Francisco Henriques e a magna fábrica dos retábulos do Mosteiro de São Francisco de Évora (1509-1511)." Monumentos 17 (Setembro 2002): 43-51.
  • Teixeira, José Carlos da Cruz, "A Pintura Renascentista Portuguesa. Ensaio de Caracterização". Tese de Doutoramento, Universidade Nova de Lisboa, 1991.
  • Viterbo, Francisco de Sousa. Notícia de Alguns Pintores Portuguezes e de outros que sendo estrangeiros exerceram a sua arte em Portugal. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1903.

Ligações Externas


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