Adam Wentzel Hestcko: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
Linha 136: Linha 136:


===Carreira===
===Carreira===
Era tenente engenheiro. Integrou a expedição para a delimitação entre as possessões americanas portuguesas e espanholas, organizada por D. João V em 1750.
Era tenente engenheiro. Integrou a expedição de delimitação entre as possessões americanas portuguesas e espanholas, organizada por D. João V em 1750<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>,  [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 107-113.</ref>.


Documento reproduzido por Sousa Viterbo inclui-o na lista de engenheiros da expedição de 1750:
O decreto de 1 de outubro de 1750, transcrito por Sousa Viterbo inclui-o na lista de engenheiros da referida expedição:


Capitães Engenheiros: [[Carlos Inácio Reverend]], [[Gaspar de Cronsfeld]], [[Johann Andreas Schwebel]] (soldo de 49.800 reis mensais).
Capitães Engenheiros: [[Carlos Inácio Reverend]], [[Gaspar de Cronsfeld]], [[Johann Andreas Schwebel]] (soldo de 49.800 reis mensais).
Linha 146: Linha 146:
Tenentes Engenheiros: [[Adam Wentzel Hestcko]], [[Paulo Rörich]], [[Manuel Fric Gotz]], [[Inácio Hatton]] (21.200 reis mensais)<ref name=":0">Decretos remetidos ao Conselho de Guerra: maço 110, documento 38 (<i>apud</i> Viterbo I 1899, 108-109)</ref>.
Tenentes Engenheiros: [[Adam Wentzel Hestcko]], [[Paulo Rörich]], [[Manuel Fric Gotz]], [[Inácio Hatton]] (21.200 reis mensais)<ref name=":0">Decretos remetidos ao Conselho de Guerra: maço 110, documento 38 (<i>apud</i> Viterbo I 1899, 108-109)</ref>.


Enumera a obrigação de serviço no Reino, na América, no Brasil e no Maranhão, “a tirar cartas geographicas do pais, ou a qualquer outro emprego da sua profissão”. Obrigação de 5 anos após chegada a América, podendo depois escolher continuar ou voltar para a Europa e países de onde vieram <ref name=":0" /><ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>,  [https://archive.org/details/diccionariohisto01vite Vol I], 107-113.</ref>.
E refere ainda a obrigação de serviço no Reino, na América, no Brasil e no Maranhão, “a tirar cartas geographicas do pais, ou a qualquer outro emprego da sua profissão” durante 5 anos contados a partir da chegada à América, podendo depois optar por continuar ou por voltar para a Europa e países de origem<ref name=":0" />.


===Outras informações===
===Outras informações===

Revisão das 16h14min de 8 de agosto de 2022


Adam Wentzel Hestcko
Nome completo Adam Wentzel Hestcko
Outras Grafias Adão Venceslao Hetscko, Adão Venceslao Hestcko, Adão Venceslao Hesteko
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte valor desconhecido
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido
Postos
Posto Tenente
Data Início: 30 de dezembro de 1750
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Engenheiro
Data Início: 30 de dezembro de 1750
Fim: 1755
Actividade
Actividade Demarcação de fronteira
Data Início: 1750
Fim: 1755
Local de Actividade Maranhão, Brasil


Biografia

Dados biográficos

Adam Wentzel Hestcko, é também designado Adão Venceslau Hestcko.

Carreira

Era tenente engenheiro. Integrou a expedição de delimitação entre as possessões americanas portuguesas e espanholas, organizada por D. João V em 1750[1].

O decreto de 1 de outubro de 1750, transcrito por Sousa Viterbo inclui-o na lista de engenheiros da referida expedição:

Capitães Engenheiros: Carlos Inácio Reverend, Gaspar de Cronsfeld, Johann Andreas Schwebel (soldo de 49.800 reis mensais).

Ajudantes de Engenheiro: José Maria Cavagna, Henrique António Galluzzi (32.200 reis mensais).

Tenentes Engenheiros: Adam Wentzel Hestcko, Paulo Rörich, Manuel Fric Gotz, Inácio Hatton (21.200 reis mensais)[2].

E refere ainda a obrigação de serviço no Reino, na América, no Brasil e no Maranhão, “a tirar cartas geographicas do pais, ou a qualquer outro emprego da sua profissão” durante 5 anos contados a partir da chegada à América, podendo depois optar por continuar ou por voltar para a Europa e países de origem[2].

Outras informações

Obras

Notas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 107-113.
  2. 2,0 2,1 Decretos remetidos ao Conselho de Guerra: maço 110, documento 38 (apud Viterbo I 1899, 108-109)

Fontes

Bibliografia

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

Citar este artigo