Academia Real de Marinha de Lisboa: diferenças entre revisões

Fonte: eViterbo
Saltar para a navegação Saltar para a pesquisa
(Predefinição:Citar este artigo)
Linha 64: Linha 64:
No mesmo sentido, a resolução régia de 22 de Novembro de 1796 definia que os alunos que "''quisessem empregar na arquitetura naval''" fossem admitidos na patente de aspirantes de engenheiros construtores, com a mesma graduação dos guardas marinhas. Após conclusão do curso de construção naval eram promovidos a segundos tenentes<ref>Ribeiro, 2:377.</ref>.     
No mesmo sentido, a resolução régia de 22 de Novembro de 1796 definia que os alunos que "''quisessem empregar na arquitetura naval''" fossem admitidos na patente de aspirantes de engenheiros construtores, com a mesma graduação dos guardas marinhas. Após conclusão do curso de construção naval eram promovidos a segundos tenentes<ref>Ribeiro, 2:377.</ref>.     


A frequência de alunos na Academia Real de Marinha, entre 1789 e 1827, demonstra uma diminuição progressiva. Assim, no ano letivo de 1789-1790<ref>''Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX.'', 343.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 120 alunos; no segundo ano 19 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano letivo de 1792-1793<ref>''Almanach para o anno de M. DCC. XCII.'', 446.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 145 alunos; no segundo ano 20 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano letivo de 1816-1817<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:381.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 110 alunos; no segundo ano 32 alunos; e no terceiro ano 21 alunos. No ano letivo de 1826-1827<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 5:221.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 81 alunos ordinários e 18 alunos voluntários; no segundo ano 91 alunos ordinários; e no terceiro ano 71 alunos ordinários e dois alunos voluntários. Devido a problemas com a disciplina dos alunos tomam-se providências quanto às faltas, em 1800<ref>Ribeiro, 2:379.</ref> e 1830<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 5:344 e ss.</ref>.   
A frequência de alunos na Academia Real de Marinha, entre 1789 e 1827, demonstra uma diminuição progressiva. Assim, no ano letivo de 1789-1790<ref>''Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX.'', 343.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 120 alunos; no segundo ano 19 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano letivo de 1792-1793<ref>''Almanach para o anno de M. DCC. XCII.'', 446.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 145 alunos; no segundo ano 20 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano letivo de 1816-1817<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:381.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 110 alunos; no segundo ano 32 alunos; e no terceiro ano 21 alunos. No ano letivo de 1826-1827<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 5:221.</ref>, encontravam-se matriculados no primeiro ano 81 alunos ordinários e 18 alunos voluntários; no segundo ano 91 alunos ordinários; e no terceiro ano 71 alunos ordinários e dois alunos voluntários. Devido a problemas com a disciplina dos alunos tomam-se providências quanto às faltas em 1800<ref>Ribeiro, 2:379.</ref> e 1830<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 5:344 e ss.</ref>.   


A Academia de Marinha de Lisboa tinha anexa à aula de navegação uma casa de arrecadação utilizada para uso e guarda dos instrumentos astronómicos e marítimos, e um observatório "''d'onde, diz a carta de lei, se possa avistar qualquer parte do céu''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:34.</ref>.
A Academia de Marinha de Lisboa tinha anexa à aula de navegação uma casa de arrecadação utilizada para uso e guarda dos instrumentos astronómicos e marítimos, e um observatório "''d'onde, diz a carta de lei, se possa avistar qualquer parte do céu''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:34.</ref>.

Revisão das 13h38min de 20 de junho de 2023


Academia Real de Marinha de Lisboa
(valor desconhecido)
Outras denominações Academia Real de Marinha e Comércio, Academia de Marinha de Lisboa, Academia das Reais Aulas da Marinha, Real Academia de Marinha e Comércio
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 5 agosto 1779
Data de extinção 11 janeiro 1837
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Colégio Real dos Nobres, Lisboa,-
Início: outubro de 1779
Fim: 11 de janeiro de 1837
Antecessora Aula de Fortificação de Lisboa

Sucessora Escola Politécnica de Lisboa, Escola Naval


História

A Academia Real de Marinha de Lisboa, ou as Reais Aulas da Marinha, foi uma instituição de instrução naval criada por alvará de D. Maria I, datado de 5 de Agosto de 1779[1]. Os antecedentes institucionais da Academia setecentista recuam ao reinado de D. João IV com a constituição da Lição de Artilharia e Esquadria no Terreiro do Paço em 1641. A Lição passaria a designar-se Aula de Fortificação e Arquitetura Militar, sendo incumbido da sua direção o cosmógrafo do reino, Luís Serrão Pimentel[2]. Em 1647 localizava-se no Paço da Ribeira das Naus. Ao longo da década de 50 a Aula adquire a designação de Academia Militar da Corte e foi transferida do Terreiro do Paço para a Calçada da Estrela após o terramoto de 1755. Aí ministravam-se as disciplinas de matemática, fortificação e castrametação, e a frequência dos seus estudos permitiam o acesso à arma de Infantaria, encontrando-se o oficial na condição de "Exercício de Engenheiro". Em 1779, a Academia Militar da Corte era extinta, sendo sucedida pela Academia Real de Marinha de Lisboa[3].

Com a constituição da Academia de Marinha, o curso de matemática tornou-se requisito obrigatório para a entrada na marinha de guerra nas patentes de oficial ou piloto[1]. Tendo por fim reforçar a qualificação dos oficiais ao serviço da Armada Real, era determinada a preferência na promoção ao lugar de oficial àqueles "que, em igualdade de merecimentos e embarques, tiverem mais profundos conhecimentos teóricos adquiridos nas sobreditas aulas e Universidade"[4].

Os Estatutos da Academia Real foram aprovados por alvará de 20 de Maio de 1796[5], ano em que se incumbia ao presidente do Conselho do Almirantado a inspeção da instituição, bem como de "fazer executar tudo o que se acha estabelecido para promover os Estudos, e instrução do Corpo dos Guardas Marinhas". Estava igualmente encarregue de propor à coroa "o que julgar convir para melhorar" a Academia, além da implementação dos "Cruzeiros Regulares das Corvetas, para o ensino e prática dos Guardas Marinhas"[6].

Também em 1796, no mesmo decreto, D. Maria I mandava criar o Corpo de Engenheiros Construtores navais, cujo primeiro construtor em chefe ocupava também o lugar de Primeiro Mestre da Escola de Construção, Desenho e Traçamento das Formas[7]. A Sala das Formas, onde se traçava e armazenava os desenhos de construção naval, partilhava o espaço com a Casa do Risco, no Arsenal da Marinha[8].

Em 1838, integre nas reformas levada a cabo no ensino militar, de que é exemplo a criação da Escola do Exército, a Academia Real de Marinha de Lisboa era extinta. Foi sucedida pela Escola Politécnica de Lisboa, à qual ficou anexo o Observatório Real da Marinha[9][10]. A extinção da Academia Real dava também lugar à criação da Escola Naval. Uma vez que em 1838 ainda não se encontrava estabelecida esta última instituição, a terceira cadeira da extinta Academia de Marinha ficou provisoriamente anexada à Escola Politécnica de Lisboa[11].

Outras informações

A frequência na Academia Real era permitida a indivíduos com idade superior a quatorze anos, sendo "requisito impreterível o conhecimento das quatro regras fundamentais da aritmética, verificado por meio de exame pelo professor de geometria da academia"[12]. Apesar de incumbida da formação de oficiais e pilotos, o ensino ministrado na Academia da Marinha podia também ser frequentado por indivíduos que "aspirassem aos postos de oficiais engenheiros", o qual seria complementado com as "lições de fortificação e engenharia, etc., nas aulas competentes"[13]. Em 1799, por decreto de 14 de Dezembro determinava-se que os alunos de primeiro ano fossem examinados logo que "findasse a explicação de aritmética". Os alunos reprovados eram expulsos da Academia Real de Marinha. Segundo José Silvestre Ribeiro, o objetivo do decreto era "obstar a que muitos alunos, ou por falta de capacidade, ou da necessária aplicação, perdessem o tempo na academia sem o fruto que poderiam tirar de outras ocupações"[14].

A formação dos pilotos prosseguia com os estudos de marinha de guerra, podendo os alunos "requerer admissão às naus de guerra, para nelas se exercitarem, por espaço de dois anos, na prática da navegação e manobra". Uma vez concluída a sua formação, os pilotos de naus de guerra ficavam obrigados a fazer o relato escrito das suas viagens e observações, a entregar à Academia de Marinha, cuja cópia "depositada no arquivo da academia, [seria] aproveitada na emenda dos roteiros e cartas marítimas"[15].

A partir de 1790, era permitido aos alunos das aulas militares regimentais realizarem exames perante os professores da Academia Real, juntamente com as certidões de frequência e exames, sendo que, "ficando aprovados (...) estariam desde logo habilitados a entrar na escola dos engenheiros, e gozar das graças e privilégios concedido aos matriculados e aprovados na mesma Academia de Marinha"[16].

A aprovação dos Estatutos da Academia Real de Marinha, em 1796, estabeleceu que, na condição de terem completado completado o curso de matemática, os alunos pudessem servir nas naus e fragatas da Armada Real na condição de "voluntários da real Academia da Marinha", com fim de serem promovidos a segundos tenentes da Armada. A promoção era condicionada à demonstração e aprovação nas "provas de capacidade, e génio para a vida do mar, e aprendendo a bordo dos sobreditos navios aquelas artes, serviço, e disciplina, que um maior espaço de tempo, e com mais tardo aproveitamento teriam aprendido nos exercícios e modelos da Academia dos Guardas Marinhas"[17]. Em consequência, os discípulos da Academia Real de Marinha ficavam isentos dos dois anos práticos em exercícios no mar requeridos aos guardas marinhas, formados na Academia Real dos Guardas Marinhas para acesso à mesma patente. A partir de 1798, para admissão nos navios de guerra era necessário apresentar aprovação nos exercícios práticos realizados no Observatório Real da Marinha[18].

No mesmo sentido, a resolução régia de 22 de Novembro de 1796 definia que os alunos que "quisessem empregar na arquitetura naval" fossem admitidos na patente de aspirantes de engenheiros construtores, com a mesma graduação dos guardas marinhas. Após conclusão do curso de construção naval eram promovidos a segundos tenentes[19].

A frequência de alunos na Academia Real de Marinha, entre 1789 e 1827, demonstra uma diminuição progressiva. Assim, no ano letivo de 1789-1790[20], encontravam-se matriculados no primeiro ano 120 alunos; no segundo ano 19 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano letivo de 1792-1793[21], encontravam-se matriculados no primeiro ano 145 alunos; no segundo ano 20 alunos; e no terceiro ano 14 alunos. No ano letivo de 1816-1817[22], encontravam-se matriculados no primeiro ano 110 alunos; no segundo ano 32 alunos; e no terceiro ano 21 alunos. No ano letivo de 1826-1827[23], encontravam-se matriculados no primeiro ano 81 alunos ordinários e 18 alunos voluntários; no segundo ano 91 alunos ordinários; e no terceiro ano 71 alunos ordinários e dois alunos voluntários. Devido a problemas com a disciplina dos alunos tomam-se providências quanto às faltas em 1800[24] e 1830[25].

A Academia de Marinha de Lisboa tinha anexa à aula de navegação uma casa de arrecadação utilizada para uso e guarda dos instrumentos astronómicos e marítimos, e um observatório "d'onde, diz a carta de lei, se possa avistar qualquer parte do céu"[26].

Em 26 de Outubro de 1779, a Mesa Censória, órgão que, então, administrava o Real Colégio dos Nobres, era ordenada a colocar à disposição salas no edifício que albergava aquele Colégio, para instalar as aulas da Academia Real de Marinha de Lisboa[27].

Professores

Para admissão no corpo docente era exigida carta de curso de matemática pela Universidade de Coimbra, de cinco anos, e o grau de licenciado[28], sendo os candidatos propostos por aquela corporação ou pelos professores da Academia Real de Marinha. Não obstante, em 1821 considerando as dificuldades em prover o lugar de professor substituto determinava-se ser suficiente os candidatos deterem o grau de bacharel no curso de matemática da Universidade de Coimbra. No ano seguinte, os candidatos a professor eram propostos pela "congregação dos lentes" da Academia Real[29].

A partir de 1799, por decreto de 14 de Dezembro, convindo ao número elevado de matrículas no curso de matemática, determinava-se, caso necessário, a divisão dos discípulos em duas turmas, respectivamente a cargo do professor proprietário e do professor substituto, sendo, para efeito, igualado o salário do último ao primeiro[30].

Curricula

Em 1835, determinava-se que fosse leccionado a "2.ª parte do Código Comercial Português" nas cadeiras do terceiro ano[31]. Nesse ano era aberto concurso para apresentação de um "compêndio de geometria para uso da mesma academia (...) acomodado ao ensino académico, aos diferentes destinos que tomavam os alunos, e concebido em termos de ficar ao nível do estado atual da ciência"[32]. No ano seguinte era aberto um curso de geodésia com fim de instruir os oficiais responsáveis pelo levantamento da carta geográfica do reino[33].

Plano de estudos de 1779
Ano Nome da Cadeira Matérias[34] Livros Professores
Primeira cadeira "Aritmética, geometria, trigonometria plana, o seu uso prático, e os princípios elementares da álgebra até às equações do segundo grau inclusive". Professor proprietário entre 1782 e 1789: João Angelo Brunelli[35][36].

Professor proprietário entre 1792 e 1798: Custódio Gomes Vilas Boas[37][38].

Professor substituto em 1789: Francisco de Borga Garção Stockler[36].

Professor substituto entre 1792 e 1797: João Manuel de Abreu[39][40].

Segunda cadeira

"iria prosseguindo na continuação da álgebra, na sua aplicação à geometria, e no ensino do cálculo diferencial e integral; e só depois explicaria os princípios fundamentais da estática, da dinâmica, hidrostática, e da óptica".


Em 1795, aparece com a designação "De Cálculo, e Foronomia", adotada posteriormente no plano de estudos, pelo menos, a partir de 1798.

Professor proprietário entre 1782 e 1789: Miguel Franzini[35][41].

Professor proprietário entre 1792 e 1797: Francisco de Borga Garção Stockler[42][43].

Professor substituto em 1789: Manuel do Espírito Santo Limpo[44].

Professor substituto em 1792 e 1797: Manuel Jacinto Nogueira da Gama[45][46][43].

Terceira cadeira "ensinaria a trigonometria esférica, e a arte de navegação teórica e prática". Professor proprietário entre 1782 e 1797: Francisco António Ciéra[35][47].

Professor proprietário em 1805: Manuel do Espírito Santo Limpo[48].

Professor substituto em 1789: Custódio Gomes de Vilas Boas[49].

Professor substituto entre 1792 e 1797: Manuel do Espírito Santo Limpo[50][51].

Plano de estudos de 1798
Ano Nome da Cadeira[52] Matérias Livros Professores
Aritmética, Geometria, Trigonometria, e princípios de Álgebra Professor proprietário entre 1798 e 1803: Custódio Gomes Vilas Boas[53][54].

Professor proprietário em 1807: Manuel do Espírito Santo Limpo[55].

O lugar de professor proprietário encontrava-se vago em 1812[56].

Professor proprietário em 1814: Mateus Valente do Couto[57].

Professor proprietário entre 1816 e 1823: Francisco Vilela Barbosa[58][59].

Professor substituto entre 1798 e 1800: João Manuel de Abreu[60][61].

Professor substituto entre 1802 e 1812: Francisco Vilela Barbosa[62][63].

Professor substituto em 1814: Francisco Simões Margiochi[64].

Professor substituto em 1817: João Evangelista Torriani[65].

Cálculo e foronomia Professor proprietário entre 1798 e 1800: Francisco Borja Garção Stockler[66][67].

Professor proprietário entre 1802 e 1816: Francisco de Paula Travassos[68][69].

Professor proprietário entre 1816 e 1820: Francisco Simões Margiochi[70][71].

Professor substituto entre 1798 e 1800: Manuel Jacinto Nogueira da Gama[72][73].

Professor substituto entre 1802 e 1817: Francisco Simões Margiochi[74][75].

Professor substituto em 1814: José Joaquim Pereira Martins[76].

De Astronomia, e teoria da navegação Professor proprietário entre 1798 e 1814: Francisco António Ciéra[77][78].

Professor proprietário entre 1816 e 1820: Mateus Valente do Couto[79][80].

Professor substituto entre 1798 e 1800: Manuel do Espírito Santo Limpo[72][73]. Entre 1802 e 1803 dirigiu os exercícios práticos na qualidade de Lente Honorário[81][82].

Professor substituto entre 1802 e 1812: Mateus Valente do Couto[83][84].

Professor substituto em 1814: Francisco Vilela Barbosa[85].

Professor substituto em 1817: José Joaquim Pereira Martim[86].

Professor, [s.d.]: Joaquim José Ferreira[87].

Professor substituto, [s.d.]: José de Freitas Teixedo Spínola Castelo Branco[88].

Professor, [s.d.]: Rodrigo Ferreira da Costa[89].

Professor substituto extraordinário em 1800: Francisco de Paula Travassos[90].

Professor substituto extraordinário entre 1805 e 1807: Luís Máximo Borges Bela Guarda[91][92].

Professor substituto extraordinário em 1812: José Joaquim Pereira Martins[93].

Professor substituto extraordinário em 1814: João Evangelista Torriani[94][95].

Professor substituto em 1820: João Evangelista Torriani[96].

Professor substituto em 1820: José Cordeiro Feio[97].

Professor proprietário, em 1834: António Aluízio Jervis de Atouguia[98].

Professor substituto em 1834: Filipe Folque[99].

Professor substituto extraordinário em 1834: João Ferreira Campos[100].

Notas

  1. 1,0 1,1 Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:34.
  2. Sampaio, História da Academia Militar, 1:13.
  3. Sampaio, 1:15.
  4. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:377.
  5. Vide, Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796.
  6. "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores" in Silva, António Delgado da. Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, p.307. [1].
  7. "Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312.
  8. Silva, Augusto Vieira da. Dispersos. 2ª. Vol. Vol 1. Biblioteca de Estudos Olisiponenses. Lisboa: Câmara Municipal, 1968, p. 401.
  9. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:148.
  10. Estão disponíveis para consulta mais informações sobre o Observatório astronómico da Marinha em Ribeiro, 3:361-366; 8:214-230; 14:310-311.
  11. Ribeiro, 6:149.
  12. Ribeiro, 2:33.
  13. Ribeiro, 2:35.
  14. Ribeiro, 2:379.
  15. Ribeiro, 2:35.
  16. Ribeiro, 2:36.
  17. Ribeiro, 2:376.
  18. Ribeiro, 2:378.
  19. Ribeiro, 2:377.
  20. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  21. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  22. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  23. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 5:221.
  24. Ribeiro, 2:379.
  25. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 5:344 e ss.
  26. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:34.
  27. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:36.
  28. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:33.
  29. Ribeiro, 2:384-385.
  30. Ribeiro, 2:378.
  31. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:147.
  32. Ribeiro, 6:148.
  33. Ribeiro, 6:148.
  34. Ribeiro, 2:33.
  35. 35,0 35,1 35,2 Almanach de Lisboa para o anno de MDCCLXXXII, 305.
  36. 36,0 36,1 Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  37. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
  38. Almanach para o anno de 1798, 419.
  39. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 445.
  40. Almanach para o anno de 1797, 365.
  41. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  42. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  43. 43,0 43,1 Almanach para o anno de 1797, 365.
  44. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  45. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  46. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 468.
  47. Almanach para o anno de 1797, 365.
  48. Almanach do anno de 1805., 549.
  49. Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX., 343.
  50. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 446.
  51. Almanach para o anno de 1797, 365.
  52. Almanach para o anno de 1798, 419-420.
  53. Almanach para o anno de 1798, 419.
  54. Almanach para o anno de 1803., 515.
  55. Almanach do anno de 1807, 596.
  56. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  57. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  58. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  59. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:88.
  60. Almanach para o anno de 1798, 420.
  61. Almanach para o anno de 1800., 476.
  62. Almanach para o anno de 1802., 509.
  63. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  64. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  65. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 25.
  66. Almanach para o anno de 1798, 420.
  67. Almanach para o anno de 1800., 476.
  68. Almanach para o anno de 1802., 508.
  69. Almanach para o anno de 1803., 515.
  70. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  71. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 794.
  72. 72,0 72,1 Almanach para o anno de 1798, 420.
  73. 73,0 73,1 Almanach para o anno de 1800., 476.
  74. Almanach para o anno de 1802., 509.
  75. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 25.
  76. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  77. Almanach para o anno de 1798, 420.
  78. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  79. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:381.
  80. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 794.
  81. Almanach para o anno de 1802., 508.
  82. Almanach para o anno de 1803., 516.
  83. Almanach para o anno de 1802., 509.
  84. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  85. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  86. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII., 25.
  87. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:360.
  88. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 3:77.
  89. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:342.
  90. Almanach para o anno de 1800., 477.
  91. Almanach do anno de 1805., 550.
  92. Almanach do anno de 1807, 597.
  93. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII, 509.
  94. Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV., 22.
  95. Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani, Fundo 3, série 7, caixa 533, peça 8.
  96. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 794.
  97. Almanach para o anno de M.DCCC.XX., 795.
  98. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:14.
  99. Ribeiro, 6:14.
  100. Ribeiro, 6:14.

Fontes

Arquivo Histórico Militar. Processo de João Evangelista Torriani, Fundo 3, série 7, caixa 533, peça 8.

Almanach para o anno de M. DCC. LXXXIX.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1789.

Almanach para o anno de M. DCC. XCII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1792.

Almanach para o anno de M. DCC. XCIII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1793.

Almanach para o anno de 1797.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1797.

Almanach para o anno de 1798.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1798.

Almanach para o anno de 1800.. Lisboa: Officina de Antonio Rodrigues Galhardo, 1800.

Almanach para o anno de 1802.. Lisboa: Regia Officina Typographica, 1802.

Almanach para o anno de 1803.. Lisboa: Regia Officina Typographica, 1803.

Almanach do anno de 1805.. Lisboa: Impressão Regia, 1805.

Almanach do anno de 1807.. Lisboa: Impressão Regia, 1807.

Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXII.. Lisboa: [s.ed.], 1812.

Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXIV.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1814.

Almanach de Lisboa para o anno de MDCCCXVII.. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1817.

Almanach para o anno de M.DCCC.XX.. Lisboa: Oficina de J. F. M. de Campos, 1820.

"Lei de 26 de Outubro de 1796. Dando nova forma ao Conselho do Almirantado, e criando uma Junta de Fazenda da Marinha, e novo Corpo de Engenheiros Construtores", in Collecção da legislação Portugueza desde a ultima compilação das ordenações: Legislação de 1791 a 1801. Vol. 4. Lisboa: Na tipografia Maigrense, 1828, 306; 311-312.

Regimento provisional para o serviço, e disciplina das esquadras, e navios da Armada Real que por ordem de Sua Majestade deve servir de regulamento. Lisboa: Officina de António Rodrigues Galhardo, Impressor do Conselho do Almirantado, 1796.

Bibliografia

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da Monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Sampaio, Rui Manuel de Almeida Trigueiros. História da Academia Militar. Vol. 1. Lisboa: Academia Militar, 1991.

Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” In Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.

Ligações Internas

Para consultar as pessoas relacionadas com esta instituição, nomeadamente professores e alunos, siga o link:

Categoria:Academia Real de Marinha de Lisboa

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

https://doi.org/10.34619/xsuv-t4cl

Citar este artigo

Barata, João de Almeida. "Academia Real de Marinha de Lisboa", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 20/06/2023). Consultado a 15 de maio de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Academia_Real_de_Marinha_de_Lisboa. DOI: https://doi.org/10.34619/xsuv-t4cl