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Renata Araujo
 


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Revisão das 15h14min de 17 de janeiro de 2023


André Ribeiro Coutinho
Nome completo André Ribeiro Coutinho
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Pascoal Ribeiro Coutinho
Mãe Maria dos Reis
Cônjuge Carlota Ana de Miranda
Filho(s) Eufrásia
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Lisboa, Lisboa, Portugal
Morte 1751
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1735
Fim: 25 de março de 1736

Residência Ilha de Santa Catarina, Santa Catarina, Brasil
Data Início: 05 de março de 1737
Fim: 1737
Formação
Formação Instrução básica
Arma Infantaria

Posto Sargento-mor
Data Início: 14 de abril de 1723

Data Início: 1737
Fim: 1738
Arma Cavalaria
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 14 de abril de 1723
Local Cargo Índia

Data Início: 1828
Fim: 1734
Local Cargo Baçaim, Índia

Cargo Director
Data Início: 1734
Fim: dezembro de 1734

Cargo Governador
Data Início: dezembro de 1737
Fim: 22 de dezembro de 1740
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Data Início: 1741
Fim: outubro de 1750

Cargo Professor
Data Início: 1741
Fim: outubro de 1750
Actividade
Actividade Desenho de arquitectura
Data Início: maio de 1733
Fim: dezembro de 1733
Local de Actividade Província do Norte, Índia

Actividade Execução de obra
Data Início: 1738
Local de Actividade Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil


Biografia

Dados biográficos

André Ribeiro Coutinho nasceu em Lisboa. Filho de Pascoal Ribeiro Coutinho e de Maria dos Reis, e neto de André Ribeiro Coutinho. Estudou "letras humanas e Filosofia" no Colégio de Santo Antão em Lisboa.[1] Casou-se em Portugal com Carlota Ana de Miranda[2]. No Brasil, nasceu Eufrásia, que ficou registada no 1ºlivro de batizados do Rio Grande, como filha natural de André Ribeiro Coutinho e Ana Maria da Conceição, mineira, casada com Manuel de Almeida [3]. Faleceu no Rio de Janeiro em 1751.

Carreira

Depois de ter assentado "praça de soldado" em Lisboa, Coutinho assistiu no posto de ajudante em várias campanhas da guerra da Sucessão Espanhola (1701-1714). Em 1716, partiu para os Balcãs, na armada enviada para assistir a República de Veneza na defesa da Ilha de Corfú face aos ataques Otomanos. Após essa batalha, que terminou a 21 de Agosto desse ano, Coutinho participou no cerco e conquista de Belgrado pelo exército Austríaco em 1717. Partiu para a Índia em 14 de Abril de 1723 com o posto de sargento-mor, e encarregue de ensinar a "disciplina" militar "praticada na Europa".[1]

Na Índia, Coutinho acompanhou a incursão militar de 1726 sobre a fortificação de Bicholim, Goa, dependente dos Savánts de Vadi e Kudal, mais conhecidos por "Bonsulós".[4] Nessa campanha, comandou o "Regimento de Estado", sendo Coutinho designado como "segundo cabo, e Comadante de toda a Infantaria" da operação, e tendo granjeado elogios por parte do vice-rei João Saldanha da Gama, que o descreveu à metrópole enquanto oficial "muito inteligente na disciplina militar", recomendando a sua promoção.[5] O próprio Coutinho deixou uma descrição do ataque na obra Relação Diaria da Expugnação e rendimento [sic] da Praça de Bicholym.

Nomeado em 1728 feitor e alcaide-mor da cidade de Baçaim na Província do Norte, Coutinho redigiu um importante relatório intitulado Extracto Individual do Estado em que se acha a Infantaria..., onde informava o vice-rei João Saldanha da Gama da situação defensiva daquele território (documento publicado por Joaquim da Cunha Rivara em 1866[6]). Em Agosto desse mesmo ano, o vice-rei João Saldanha da Gama instruia o general da Província do Norte António Casco de Melo a averiguar a capacidade do novo engenheiro francês por ele contratado (muito provavelmente Sarmay) por intermédio de Coutinho "por ser sciente nesta arte" de fortificar "e como prático na lingoa Franceza".[7]

Durante a monção de 1728, Coutinho participou no ataque aos arrabaldes da cidade de Galiana, durante o conflito luso-marata então a decorrer.[8]

Estando em Goa em inícios de 1733 "dando contas da feitoria" de Baçaim ao vice-rei D. Pedro de Mascarenhas, Coutinho regressou à Província do Norte em Maio de 1733 na companhia do novo general da Província, D. Luís Botelho, com a incumbência de delinear a nova fortificação a edificar na vila de Taná.[9]

Coutinho foi o responsável por três soluções distintas para fortificar Taná, ao qual correspondiam três desenhos enviados para Goa em Dezembro de 1733, "ajustados aos preceitos da arte de fortificação em que, por sua curioza aplicação, parecia profeçar bem instruido".[9] Dos três projectos propostos ao vice-rei D. Pedro de Mascarenhas, optou-se pela edificação de uma fortificação que incluía uma "cidadela" envolvida por uma "linha de defesa" de limitado desempenho defensivo. Antes de iniciar a obra, Coutinho foi responsável pelo levantamento topográfico da vila de Taná. Iniciada a obra ainda em 1734, Coutinho regressou a Goa em Dezembro desse ano, deixando a "nova fortedicação em termos de a poder continuar e aperfeiçoar por qualquer outro enginheiro".[9] Efectivamente, foi substituido pelo tenente coronel engenheiro José Lopes de Sá, que dirigiu a obra até a conquista da fortificação inacabada pelo exército marata em Abril de 1737.

Coutinho partiu de Goa em inícios de 1735 com destino a Portugal.[9]

Sai de Lisboa em 25 de março de 1736, embarcado na nau N. Sra. da Vitória, com destino ao Brasil. Aporta na ilha de Santa Catarina em 5 março de 1737, onde deveria participar de um ataque a duas naus castelhanas, que já não estavam no porto. Desembarca na ilha e segue para o Rio Grande de São Pedro onde passa a incorporar o contingente que acompanhava o brigadeiro José da Silva Paes, sendo por este encarregado do comando da tropa de dragões. Embora tenha sido nomeado mestre de campo do terço do Rio de janeiro em 1738, manteve-se no Rio Grande, onde desde dezembro de 1737 assumiu o governo da capitania por indicação de Silva Paes, como este refere em carta  a Gomes Freire de Andrade: “Como V. Excia me ordenou que entrando a fortificar este sítio, o avisasse, para que houvesse de determinar sobre quem havia de ficar com o seu governo; parece-me que ninguém é tão capaz como o mestre de campo André Ribeiro Coutinho; porque alem de ser instruído o que baste na fortificação, a sua grande capacidade o habilita para saber reger esta nova povoação e acodir e reparar a qualquer incidente que possa sobrevir, V. Excia determinará o que lhe parecer mais acertado” [10].

Permaneceu no governo do Rio Grande desde dezembro de 1737 até dezembro de 1740. Em 1738 é o responsável pela instalação dos casais que para ali foram enviados para formar a povoação do Rio Grande de São Pedro, que viria a ser elevada a vila em 1747, mas a câmara não será instala antes de 1751[11]. O seu relato indica com detalhes os procedimentos de urbanização: “(...) levantei casas a maior parte dos povoadores; dei aos lavradores terras, sementes e instrumentos de agricultura. A alguns ajudei com gado proporcionado às suas famílias; a todos sustentei com mantimentos de farinha e carne e dei materiais para as suas casas”[12]. Foi também responsável pela construção da fortificação do estreito com os seus quarteis e outros edifícios, reparou diversas fortificações e na povoação do porto começou uma igreja “de 92 palmos de comprido, incluindo cruzeiro e capela-mor e 40 de largo; um corpo da guarda de 34 palmos; 4 quarteis pequenos para soldados; um armazém para a courama de 105 palmos; uma ferraria, uma casa para o armeiro e um armazém da parte do Norte” [12]. Foi, além disso, responsável pela administração do território gerindo as suas forças militares e os problemas administrativos.

Em 22 de dezembro de 1740 passou  o governo do Rio Grande para o coronel de Dragões Diogo Osório Cardoso e foi para o Rio de Janeiro. Chegou em março de 1741 e ficou encarregado do comando do terço de artilharia[13]. Em novembro deste ano faz uma petição ao rei pedindo que o seu salário fosse equiparado ao do mestre de campo Matias Coelho e Sousa e  recomendação do Conselho é para que o seu pedido seja aceite. Refere nesta circunstância ao seu trabalho no governo de São Pedro e a doutrina que dava na Aula do Terço de Artilharia.  “Pede a Vossa Majestade seja servido mandar-lhe dar o acréscimo por ano com declaração desde cinco de Janeiro de 1739 dia em que começou a vencer o mestre de campo Matias Coelho e Sousa, visto estar este suplicante naquela capitania com o mesmo posto e com tanto maior trabalho quanto foi o de erigir uma povoação e cobri-la com fortificações, além de presentemente doutrinar por ordem de Vossa Majestade o terço novo de artilharia daquela praça.”[14].

Em outubro de 1750 um despacho régio determina que: “Faça-se a passagem do mestre de campo André Ribeiro Coutinho para governar o terço de infantaria, que se acha vago, e nomeio para mestre de campo do terço de artilharia a José Fernandes Pinto Alpoim, na forma proposta pelo Governador”.[15].

Morre no Rio de Janeiro em 1751 e neste ano sai  em Lisboa o seu livro O Capitão de Infanteria portuguez, com a theorica e practica das suas funcções, assim nas Armadas terrestres e navaes, como nas Praças e Corte.

Outras informações

Obras

Coutinho escreveu:

- Prototypo constituido das partes mais essenciaes de um General perfeito, delineado em o perfeitissimo Governador das Armas no Alemtejo o sr. Pedro Mascarenha, Lisboa, por Antonio Pedroso Galrão, 1713.

- Relação diaria da expugnação e rendimento da praça de Bicholym, Lisboa, Na Officina de Miguel Rodrigues, 1728.

- O Capitão de Infanteria portuguez, com a theorica e practica das suas funcções, assim nas Armadas terrestres e navaes, como nas Praças e Corte, Lisboa, na Off. Silviana, 1751; 2 tomos.


Conhecem-se ainda cinco cartas de André Coutinho ao Conde de Unhão D. Rodrigo Xavier Teles estantes na Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Évora.[16]

Notas

  1. 1,0 1,1 Machado, Diogo Barbosa, Bibliotheca Lusitana, tom. I, Lisboa Occidental, Na Officina de Antonio Isidoro de Fonseca, 1741, p. 172.
  2. Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_012, Cx. 4, D.362(1).
  3. Alves, F.N; Torres, L.H. A fundação do Rio Grande de São Pedro, Textos do século XVIII para o estudo da ocupação lusitana no Brasil Meridional. Lisboa /Rio Grande: CLEPUL/Biblioteca Rio-Grandense, 1916, p. 21.
  4. "Noticias da India desde o fim do Governo do Vice-Rey Vasco Fernandes Cezar athé o fim do anno de 1738", doc. 29, Ms. 465, fl. 124, Biblioteca Nacional de Portugal.
  5. Carta do vice-rei João Saldanha da Gama ao rei, 20 de Janeiro 1727, Livro das Monções nº 95-A, Ms. 110, fl. 283, Historical Archives of Goa.
  6. Coutinho, André Ribeiro, "Extracto Individual do Estado em que se acha a Infantaria...no anno de 1728", O Chronista de TIssuary, Joaquim da Cunha Rivara (ed.), vol. I, nº 1, Nova Goa, Imprensa Nacional, Janeiro de 1866, pp.
  7. Carta do vice-rei João Saldanha da Gama, 18 de Agosto de 1728, Livro da Correspondência de Baçaim nº 5, Ms. 1253, fls. 20v, 21, Historical Archives of Goa
  8. Cartas do vice-rei João Saldanha da Gama datadas de 10 de Maio, 13 e 17 de Agosto de 1728, Livro de Baçaim nº 5, Ms. 1253, fls. 21, 26, 26v, Historical Archives of Goa.
  9. 9,0 9,1 9,2 9,3 Rellação da guerra que o infil. Maratá fez no Estado da India..., cod. 1605, A. G. Biblioteca Nacional de Portugal, cit. in Pissurlencar, Panduranga, "Portugueses e Maratas (IV): Como se perdeu Baçaim", Boletim do Instituto Vasco da Gama, nº 9, 1931, p. 35.
  10. Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_019, Cx. 1, Doc. 6(1).
  11. Queiroz, Maria Luiza Bertlulini. A Vila do Rio Grande de São Pedro 1737-1822. Dissertação de Mestrado em História. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1985, p. 114.
  12. 12,0 12,1 Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_019, Cx. 1, D.38(1).
  13. Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 33, D.3505.
  14. Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 34, D.3570.
  15. Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 63, D.14722(1).
  16. Segundo Joaquim da Cunha Rivara, as cartas estão no códice CXX/2-1 (Rivara, Joaquim da Cunha, Catalogo dos Mss. da Bibl. Publ. Eborense [comp])

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 72, D.16835(1). 1737, Janeiro, 4, Nau Nossa Sra. da Vitória. Carta do Coronel Luiz de Abreu Prego para o Governador Gomes Freire de Andrade, na qual, referindo-se à chegada do brigadeiro José da Silva Paes e do mestre de campo André Ribeiro Coutinho a Buenos Ayres, lhe dá diversas informações acerca dos navios da esquadra e da impossibilidade de impedirem a entrada do Rio da Prata à embarcações inimigas.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 72, D.16840(1). 1737, Fevereiro, 2, Porto de Maldonado. Carta do Brigadeiro José da Silva Paes para o General Gomes Freire de Andrade, em que participa ter chegado ao porto de Maldonado, as dificuldades que ali encontrara para a construção de uma fortaleza e lhe comunica outras informações.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 72, D.16847(1). 1737, Março, 17, Rio de Janeiro. Carta do Governador Gomes Freire de Andrade ao mestre de campo André Ribeiro Coutinho sobre o mesmo assunto dos docs. anteriores.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_019, Cx. 1, Doc. 6(1). 1737, Março 12, Rio Grande de São Pedro. Ofício do [Comandante militar do Rio Grande de São Pedro] brigadeiro José da Silva Pais ao [Governador e capitão General do Rio de Janeiro], Gomes Freire de Andrade, sobre as medidas necessárias para a conservação do porto do Rio Grande de São Pedro: criação de duas povoações, vigários, casais de colonos das ilhas, embarcações; solicitando o envio de alimentos, roupa e sapatos; informando sobre a realização da primeira missa e propondo para patronos Jesus, Maria e José e São Pedro e para governador o mestre de campo André Ribeiro Coutinho.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_019, Cx. 1, Doc. 32(1). 1738, Outubro, 31, Rio Grande de São Pedro. Ofício do comandante militar mestre de campo André Ribeiro Coutinho ao brigadeiro José da Silva Paes, agradecendo o envio, pela balandara d’el Rei, de peças de canhões para guarnecer o Estreito e o forte de São Miguel e sobre a construção de uma muralha neste forte.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 41, D.9767. 1738, Fevereiro, 6, Lisboa. Consulta do Conselho Ultramarino sobre o provimento do posto de mestre de campo do terço de artilharia da guarnição do Rio de Janeiro, a que eram concorrentes Pedro de Azambuja Ribeiro, Tomás Gomes da Silva, António Figueiró de Almeida e André Gonçalves. Encontram-se relatados na consulta os serviços dos dois primeiros concorrentes e à margem o seguinte despacho: “Nomeio a André Ribeiro Coutinho, 5 de agosto de 1738.”

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 41, D.9768. 1736, agosto, 17, Rio de Janeiro. Informação do Governador do Rio de Janeiro Gomes Freire de Andrada, sobre os oficiais que pretendiam o posto de mestre de campo do terço de artilharia. Pedro de Azambuja Ribeiro, Manuel de Melo e Castro, André Gonçalves e o que ele propunha como mais competente, André Ribeiro Coutinho.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_019, Cx. 1, D.38(1). [Post. a 1740, Dezembro, 22] Memória do comandante militar mestre de campo André Ribeiro Coutinho, do tempo em que governou o Rio Grande de São Pedro.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_012, Cx. 4, D.362(1). [Ant. a 1740, Dezembro, 24] requerimento de Carlota Ana de Miranda, mulher do mestre de campo da Nova Colónia do Sacramento André Ribeiro Coutinho, ao rei  D. João V, solicitando licença para o que o seu marido viaje do Rio de Janeiro ao reino.  Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 31, D.3297. 1739, Janeiro, 24, Rio de Janeiro. Ofício do [governador interino do Rio de Janeiro] brigadeiro José da Silva Pais, ao [secretário de estado da marinha e ultramar] António Guedes Pereira, informando o seu parecer a respeito da carta enviada pelo mestre de campo André Ribeiro Coutinho, comunicando o estado de conservação e defesa das fortificações do Rio Grande de São Pedro perante as movimentações das tropas espanholas naquela região (…).

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 31, D.3338. 1739, Junho, 11, Rio de Janeiro. Carta do [governador interino do Rio de Janeiro] mestre de campo Matias Coelho de Sousa ao rei [D. João V], informando ter recebido notícias a respeito do sossego e segurança vividos pelas populações de Rio Grande de São Pedro e da Nova Colónia do Sacramento, após o término dos conflitos; indicando que o mestre de campo André Ribeiro Coutinho havia passado as suas funções ao coronel Diogo Osório Cardoso por motivos de doença.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 32, D.3364. 1739, Agosto, 28, Rio de Janeiro. Carta do [governador interino do Rio de Janeiro] mestre de campo Matias Coelho de Sousa ao rei [D. João V], informando a respeito das administrações do Rio de Janeiro, Nova Colónia do Sacramento e Rio Grande do Sul, bem como dos materiais e mantimentos que enviou ara o sustento das duas últimas praças e a importância necessária para pagamento das tropas dos respectivos presídios;  referindo ainda a suspensão das funções de governo do mestre de campo André Ribeiro Coutinho por motivo de doença prolongada.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 72, D.16839. [Post. a 1740, Dezembro, 22] memória dos Serviços prestados pelo metre de campo André Ribeiro Coutinho, no Governo do Rio Grande de São Pedro, dirigida a Gomes Freire de Andrade (1740).

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 33, D.3505. 1741, Março, 18, Rio de Janeiro. Carta do [governador interino do Rio de Janeiro] mestre de campo Matias Coelho de Sousa ao governado do Rio de Janeiro e Minas Gerais [Gomes Freire de Andrade], informando a chegada  do mestre de campo André Ribeiro Coutinho, o qual ficou encarregue do terço de Artilharia; informando acerca das dúvidas apresentadas pela vedoria geral daquela capitania quanto ao assentamento de praça do referido mestre de campo, se na primeira plana, ou se na do mesmo terço, até a apresentação da sua carta patente, solicitando ordens a respeito da matéria.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017, Cx. 34, D.3570. 1741, Novembro, 13, Lisboa. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. João V, sobre o requerimento do mestre de campo André Ribeiro Coutinho solicitando acréscimo do seu soldo anual, tal como foi concedido a todos os mestres de campo pagos da guarnição do Rio de Janeiro; recomendando que o pedido do suplicante seja atendido.

Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_ACL_CU_017-1, Cx. 63, D.14722(1). 1750, Outubro, 20, Lisboa. Consulta do Conselho Ultramarino favorável ao provimento de José Fernandes Pinto Alpoim, tenente de mestre de campo da praça do Rio de Janeiro, no posto de mestre de campo que vagou por falecimento de Pedro de Azambuja Ribeiro. Tem à margem o seguinte despacho: “Faça-se a passagem do mestre de campo André Ribeiro Coutinho para governar o terço de infantaria, que se acha vago, e nomeio para mestre de campo do terço de artilharia a José Fernandes Pinto Alpoim, na forma proposta pelo Governador. Lisboa, 30 de Outubro de 1750.”

Biblioteca Nacional de Portugal."Noticias da India desde o fim do Governo do Vice-Rey Vasco Fernandes Cezar athé o fim do anno de 1738", doc. 29, Ms. 465, fl. 124.

Biblioteca Nacional de Portugal, Rellação da guerra que o infil. Maratá fez no Estado da India..., cod. 1605, A. G.

Coutinho, André Ribeiro. Prototypo constituido das partes mais essenciaes de um General perfeito, delineado em o perfeitissimo Governador das Armas no Alemtejo o sr. Pedro Mascarenha, Lisboa, por Antonio Pedroso Galrão, 1713.

Coutinho, André Ribeiro. Relação diaria da expugnação e rendimento da praça de Bicholym, Lisboa, Na Officina de Miguel Rodrigues, 1728.

Coutinho, André Ribeiro. O Capitão de Infanteria portuguez, com a theorica e practica das suas funcções, assim nas Armadas terrestres e navaes, como nas Praças e Corte. 2 tomos. Lisboa : na Off. Silviana, 1751.

Historical Archives of Goa. Carta do vice-rei João Saldanha da Gama ao rei, 20 de Janeiro 1727, Livro das Monções nº 95-A, Ms. 110, fl. 283.

Historical Archives of Goa. Carta do vice-rei João Saldanha da Gama, 18 de Agosto de 1728, Livro da Correspondência de Baçaim nº 5, Ms. 1253, fls. 20v, 21.

Historical Archives of Goa. Cartas do vice-rei João Saldanha da Gama datadas de 10 de Maio, 13 e 17 de Agosto de 1728, Livro de Baçaim nº 5, Ms. 1253, fls. 21, 26, 26v

Bibliografia

Alves, F.N; Torres, L.H. A fundação do Rio Grande de São Pedro, Textos do século XVIII para o estudo da ocupação lusitana no Brasil Meridional. Lisboa /Rio Grande: CLEPUL/Biblioteca Rio-Grandense, 1916, pp. 7-34.

Coutinho, André Ribeiro, "Extracto Individual do Estado em que se acha a Infantaria...no anno de 1728", O Chronista de TIssuary, Joaquim da Cunha Rivara (ed.), vol. I, nº 1, Nova Goa, Imprensa Nacional, Janeiro de 1866.

Machado, Diogo Barbosa. Bibliotheca Lusitana, tom. I. Lisboa Occidental: Na Officina de Antonio Isidoro de Fonseca, 1741.

Pissurlencar, Panduranga, "Portugueses e Maratas (IV): Como se perdeu Baçaim", Boletim do Instituto Vasco da Gama, nº 9, 1931, p. 35.

Queiroz, Maria Luiza Bertlulini. A Vila do Rio Grande de São Pedro 1737-1822. Dissertação de Mestrado em História. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 1985.

Rivara, Joaquim da Cunha, Catalogo dos Mss. da Bibl. Publ. Eborense [comp].

Velhinho, Moisés.  O Mestre-de-Campo André Ribeiro Coutinho 2.º Governador do continente de Rio Grande de São Pedro. Lisboa : Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 1969.

Ligações Externas

https://www.hpip.org/pt/heritage/details/1305

Autor(es) do artigo

Sidh Losa Mendiratta

CES - Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra

https://orcid.org/0000-0003-2960-8100


Renata Araujo

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Algarve

https://orcid.org/0000-0002-7249-1078.

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

https://doi.org/10.34619/fcyr-frax

Citar este artigo

Mendiratta, Sidh Losa & Renata Araújo. "André Ribeiro Coutinho", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 17/01/2023). Consultado a 30 de abril de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Andr%C3%A9_Ribeiro_Coutinho. DOI: https://doi.org/10.34619/fcyr-frax }