António Velho de Azevedo

Fonte: eViterbo
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António Velho de Azevedo
Nome completo António Velho de Azevedo
Outras Grafias valor desconhecido
Pai Jerónimo Velho de Azevedo
Mãe Mécia Coelha
Cônjuge Antónia Morais Cabral
Filho(s) Jerónimo Velho de Azevedo, filho
Irmão(s) José Velho de Azevedo
Nascimento valor desconhecido
Morte 1745
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Almeida, Guarda, Portugal
Postos
Posto Ajudante com exercício de Engenheiro
Data Início: 1684
Fim: 1696
Arma Infantaria

Data Início: 1696
Fim: 1703
Arma Infantaria

Data Início: 1703
Fim: 1707
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Engenheiro
Data Início: 1684

Cargo Professor
Data Início: 1700
Actividade
Actividade Levantamento do território
Data Início: 1696
Local de Actividade Beira Alta, Portugal

Actividade Vistoria
Data Início: 1700
Fim: 1701
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal

Actividade Acompanhamento de obra
Data Início: 1702
Local de Actividade Beira Alta, Portugal

Actividade Campanha militar
Data Início: 1704
Local de Actividade Beira Baixa, Portugal


Biografia

Dados biográficos

Filho de Jerónimo Velho de Azevedo e muito provavelmente irmão de José Velho de Azevedo. Foi ensinado pelo próprio pai, com quem começou a trabalhar como ajudante, como é referido em vários documentos. Em 1696 mencionava que três anos antes tinha ido "...visitar a costa, barras e enseadas e lugares marítimos daquela Província [da Beira] [...] ajudando a seu Pai o Sargento-mor engenheiro Jerónimo Velho de Azevedo no grande trabalho que teve em medir as distâncias, tomar as alturas e fazer o mapa de toda a costa marítima[1] [2]".

Carreira

Com o posto de capitão, participou na vistoria e levantamento da fortificação da cidade de Lisboa, realizada em 1700, com Francisco Pimentel, Manuel Mexia da Silva, Manuel de Azevedo Fortes, Manuel do Couto e Manuel Pinto de Vilalobos.

Em 1703 foi nomeado Sargento-mor das fortificações da Beira[3].

Em 1703 é mencionado explicitamente como Lente de Fortificação em Almeida[4] [5], aspecto que indicará uma continuidade da Aula de Fortificação de Almeida.

Outras informações

Obras

Planta da cidade de Lisboa no tocante à sua fortificação e emendas nela propostas e acentadas pelos engenheiros Francisco Pimentel, e Manuel Mexia da Silva, e Manuel de Azevedo Fortes, e António Velho de Azevedo, e Manuel do Couto, e Manuel Pinto de Vilalobos na última vistoria que por ordem de sua magestade deus guarde se fez no ano de 1700; sob o título foi acrescentado com outra letra: “A planta em ponto menor fez o capitão António Velho de Azevedo, a que vai em maior ponto dividida em partes para melhor percepção fez o sargento-mor Manuel Pinto de Vilalobos em Janeiro de 1701.[6]

Notas

  1. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Consultas, Maço 55, 8 de Janeiro de 1696.
  2. Soromenho, Miguel, "Descrever, registar, instruir", 23.
  3. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Lv. 48, fl. 103 v.
  4. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Conselho de Guerra, Lv. 53, fl. 140 v.
  5. Conceição, Da vila cercada à praça de guerra, 285.
  6. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Casa de Cadaval, Lv. 27.

Fontes

Bibliografia

Conceição, Margarida Tavares da. Da Vila Cercada à Praça de Guerra, Formação do Espaço Urbano em Almeida (séculos XVI - XVIII). Lisboa: Livros Horizonte, 2002.

Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. História Orgânica e Política do Exército Portuguez, Provas, vol. VII. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1913.

Soromenho, Miguel, "Descrever, registar, instruir. Práticas e usos do desenho". Ciência do Desenho. A Ilustração na Colecção de Códices da Biblioteca Nacional, 19-24. Lisboa: Biblioteca Nacional, 2001.

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Margarida Tavares da Conceição

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-cientificas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa, através do projeto estratégico financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., ref. UID/PAM/00417/2019.

DOI

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