Gregório Guerreiro Camacho

Fonte: eViterbo
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Gregório Guerreiro Camacho
Nome completo Gregório Rebelo Guerreiro Camacho
Outras Grafias EQUAL
Pai Tomé Guerreiro Camacho de Aboim
Mãe Teodora Maria da Assumpção
Filho(s) Francisco de Brito Rebello e Januário Rebello Guerreiro Camacho
Nascimento
[[Lisboa, Lisboa, Portugal]]
Formação
Data Início: 1748
Instituição de Formação [[Academia Militar da Corte]]
Postos
Posto Capitão
Data Início: 4 de novembro de 1750 -
Cargos
Cargo Cabo de esquadra

Cargo Capitão
Data Início: 1753
Fim: 12 de fevereiro de 1755
Instituição [[Capitania do Grão-Pará]]

Cargo Professor
Data Início: 1759
Instituição [[Aula de Fortificação de São Luís]]
Actividade
Actividade Serviço militar
Data Início: 1735
Local de Actividade [[Alentejo, Portugal]]

Actividade Demarcação de fronteira
Data Início: 1750
Fim: 1753
Local de Actividade [[Rio Negro, Amazónia]]

Actividade Inspecção urbana
Data Início: 1755
Fim: 1756

Actividade Desenho de infraestrutura urbana
Data Início: 9 de agosto de 1756
Local de Actividade [[Oeiras, Lisboa, Portugal]]

Actividade Inspecção de fortificação
Data Início: 7 de setembro de 1756
Local de Actividade [[Praça-forte de Peniche, Leiria,-]]


Biografia

Dados biográficos

Data de nascimento corresponde à data de baptismo, em Santa Maria Maior.

A 26 de maio de 1723 "era filhado por escudeiro e acrescentado logo a cavalleiro fidalgo, com os honorarios respectivos"[1].

Entre 1750 e 1753 recebe o grau de cavaleiro da Ordem de Cristo, fazendo profissão na igreja de Nossa Senhora da Luz.

Regressa a Portugal imediatamente antes de 01 de novembro de 1755, data em que perde "não só todos os seus haveres, mas até os documentos dos seus serviços na America, que tudo foi pasto das chammas, escapando a sua familia milagrosamente"[2].

Carreira

Entra na carreira militar a 08 de junho de 1734, no regimento de cavalaria de Alcântara.

Passa ao Alentejo em 1735.

De novo em Lisboa, passa ao regimento da Armada Real, na qualidade de granadeiro e de cabo de esquadra, durante mais de 15 anos.

Parte dos discípulos do número da aula de fortificação terminando em 1748 ou 1749, obtendo o posto de ajudante de infantaria com exercício de engenheiro.

Participa na expedição ao Pará e ao Rio Negro, em 1750, para a demarcação dos limites. Promovido a capitão por decreto a 04 de novembro de 1750. Parte em maio de 1753.

Fica durante um ano e meio na capitania do Pará. Passa ao Rio Negro a 12 de fevereiro de 1755, tendo como governador e capitão general Francisco Xavier de Mendonça Furtado.

Nomeado para inspeccionar a cidade afectada pelo terramoto e incêndios, no bairro da Ribeira, até maio de 1756. A 30 desse mês é "mandado de novo assentar na vedoria da côrte".

A 09 de agosto de 1756 é nomeado por Manuel da Maia para ir fazer o projecto do muro de guarda do caminho do Forno do Tijolo, Oeiras.

A 07 de setembro de 1756 é mandado a inspeccionar as ruínas da fortaleza das Berlengas e da praça de Peniche, regressando a Lisboa a 17 de setembro.

Em 1758 foi examinar as ruínas do forte de S. Martinho, fazendo a planificação das reparações.

Em 1759 é nomeado pela junta dos Três Estados para examinador dos alunos da aula militar de fortificação (cumprindo a sua função a 17 de julho de 1759).

Leccionava matemática a alguns nobres.

Assiste à arrematação das obras dos quartéis de cavalaria de Alcântara e do Cais do Carvão, a 06 de maio de 1761.

Avalia o estado do forte de S. Martinho do Porto, em 1762.

Servia ainda como tesoureiro e porteiro do Conselho de Guerra, ofício pertencente à casa do seu avô materno, sendo-lhe conferido a 10 de fevereiro de 1749, por renúncia de seu tio António de Brito Rebello, para manutenção da sua mãe.

Promovido a sargento-mor com exercício de engenheiro em janeiro de 1778.

Reforma-se, no posto de tenente coronel, a 04 de abril de 1736[3].

Outras informações

Entre 1753 e 1755 é possível que Gregório Rebelo Guerreiro Camacho possa ter sido lente da Aula de Fortificação de São Luís.


Obras

Referências bibliográficas

  1. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 469.
  2. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 470.
  3. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal, Vol I, 469-473.

Fontes

  • Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol I. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

Bibliografia

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

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