João Batista Carbone

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João Batista Carbone
Nome completo João Batista Carbone
Outras Grafias Giovanni Battista Carbone
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento 2 setembro 1694
Itália
Morte 1750
Sexo Masculino
Religião Cristã
Residência
Residência Lisboa, Lisboa, Portugal
Data Início: 1722
Formação
Data Início: 02 de dezembro de 1709
Fim: 1712

Formação Filosofia
Data Início: 1714
Fim: 1717
Local de Formação Itália

Formação Matemática
Data Início: 1714
Fim: 1717
Local de Formação Itália
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 1712
Fim: 1714

Cargo Professor
Data Início: 1717
Fim: 1719

Cargo Director
Data Início: 1749

Cargo Astrónomo
Data Início: 1722
Actividade
Actividade Autoria de texto
Data Início: 1724
Fim: 1735
Local de Actividade Lisboa, Lisboa, Portugal


Biografia

Dados biográficos

João Batista Carbone, ou Giovanni Battista Carbone, nasceu em Oria, no reino de Nápoles, a 2 de setembro de 1694. Faleceu em 1750, possivelmente em Lisboa.

Aprendendo as primeiras letras em Bari, entrou para a Companhia de Jesus a 2 de dezembro de 1709. Após o noviciado, realizou os estudos em Retórica de 1711 a 1712 no Colégio Máximo de Nápoles[1]. Uma instituição de referência na Europa, no campo dos avanços teóricos e práticos da astronomia[2]. Nos dois anos seguintes, ensinou Gramática e religião católica no Colégio de Chieti (Theatinum, na designação latina), assumindo nessa instituição o cargo de Prefeito da Congregação dos Alunos Inferiores.

No período compreendido entre 1714 e 1717, João Carbone regressou ao Colégio Máximo de Nápoles onde frequentou a disciplina de Filosofia. No mesmo período, obtém formação em matemáticas, uma vez que, na sequência das reformas introduzidas por Tirso Gonzales e Michelangelo Tamburini, estas passam a integrar o curriculum de filosofia.

De 1717 a 1719, ensinou Humanidades no Colégio de Lecce, ingressando posteriormente no Colégio dos Nobres de Nápoles, onde se dedicou durante um ano ao estudo da teologia. Entre 1720 e 1722, João Batista Carbone retomou os estudos em filosofia no Colégio Máximo, especializando-se em Lógica.

Carreira

Tendo iniciado a sua carreira no âmbito do ensino nos colégios da Companhia de Jesus, é, aquando da sua partida para Portugal, como astrónomo destinado às missões de reconhecimento do Maranhão, que João Batista Carbone expande a sua atividade para além da estrita esfera de ação da Companhia.

No seguimento do pedido de D. João V ao general da Companhia, de dois missionários competentes em Matemática e Cartografia, Michelangelo Tamburini sugere o nome de João Carbone, a par do de Domingos Capacci. Dois padres da companhia, com a mesma idade e um extenso percurso formativo e experiência no ensino das matemáticas. Um pedido real inserido nos esforços de modernização científica nacional, visando suprir a insuficiência de pessoal especializado em Matemática, Astronomia e Cartografia. Mas, sobretudo, nos esforços de recrutamento de técnicos especializados para operações de medição do globo e demarcação dos limites do império: no caso particular dos dois italianos, a demarcação dos limites imperiais no sul do continente americano.

Antes da viagem para Lisboa, Carbone e Capacci foram recebidos em Roma, em maio de 1722, pelo matemático português Manuel de Campos e pelo 4º Conde de Galveias, embaixador de Portugal. Durante esta estadia romana, e por recomendação de Manuel de Campos, os dois matemáticos aprofundam a sua formação e prática no âmbito da observação astronómica no Colégio Romano junto de Orazio Borgondio, o qual dirigiu as aulas de matemática da instituição de 1712 e 1740.

Chegados a Lisboa em 19 de setembro de 1722, Carbone e Capacci foram recebidos na corte e em audiência com D. João V. Consigo traziam equipamentos, instrumentos e livros, adquiridos em Itália, para suporte à sua ação na observação de eclipses e determinação de longitudes. Deste manancial instrumental e bibliográfico, Tirapicos destaca: um telescópio de 30 palmos de Campani; partes de uma meridiana; um relógio de sol armilar universal; um quadrado geométrico; efemérides de La Hire (Tabulae astronomicae) e Kepler (Tabulae Rudolphinae); obras matemáticas jesuítas como o Cursus Seu Mundus mathematicus de Dechales, o Almagestum Novum de Riccioli, o volume 5 da Opera Mathematica de Tacquet, e o tratado Geometriae Practica de Clavius[3].

Em Lisboa, os matemáticos italianos fundam os observatórios astronómicos do Paço da Ribeira e da Aula da Esfera do Colégio de Santo Antão[4], sendo promovidos, em 1726, a matemáticos e geógrafos do Reino de Portugal. Estes observatórios constituem-se como recurso imprescindível à sua ação científica, nomeadamente na medição do meridiano de Lisboa e na observação de fenómenos astrais. Simultaneamente, estes equipamentos contribuíram, em muito, para a promoção da astronomia, através da concretização de observações astronómicas como atividade de corte. É, exemplo disso, a observação do eclipse lunar de 1 de novembro de 1724, relatado na Gazeta de Lisboa:

"No primeiro dia deste mês de Novembro se fez dentro do Paço (por ordem de S. Mag. que Deus guarde) a observação do Eclipse da Lua; e ainda que o ar andou perturbado com algumas nuvens, o Eclipse foi todo observado com boa individuação, estando a Lua bem descoberta; e teve o seu verdadeiro princípio à uma hora, e 48 minutos depois da meia noite; e o fim às 4. horas, e 20 minutos. A esta operação assistirão os RR. p. João Bautista Carbone, e Domingos Capassi da Companhia de Jesus, o R.P. Domingos Pinheiro, Professor de Mathematica no Collegio de Santo Antão da mesma Companhia, e o Coronel Manoel da Maya"[5].

Assim, se o interesse pela astronomia fomenta uma política de aquisição de instrumentos matemáticos pelo Rei, através dos seus diversos embaixadores espalhados por Roma, Paris, Londres, Vienna, Haia e Bruxelas, por outro lado, a influência de João Carbone junto do monarca reverbera na sua interferência em assuntos diplomáticos, chegando a desempenhar o cargo de secretário privado de D. João V.

O estatuto de Carbone como matemático trespassa as fronteiras do reino. Uma situação que se verifica pelo extenso número de publicações em Philosophical Transactions, Histoire de l'Académie royale des sciences avec les mémoires de mathématique et de physique, Acta Eruditorum, Commentarii Academiae Scientiarum Imperialis Petropolitanae e o Journal de Trévoux[6]. É deste modo que os resultados das suas observações, nomeadamente na fixação das coordenadas de Lisboa e respetiva referenciação no globo, se colocam a par dos avanços registados nos grandes centros científicos europeus, fazendo, inclusive, com que Carbone seja eleito como membro Royal Society de Londres em 1729.

Em Portugal, o estatuto de matemático Carbone foi também atestado pela sua nomeação, em 1727, junto do brigadeiro João Massé, como censor de O Engenheiro Portuguez de Manuel de Azevedo Fortes[7]. Simultaneamente, prova da sua colocação na corte, Carbone era encarregue da educação do príncipe do Brasil, futuro D. José I, e da infanta D. Maria Bárbara.

Estando João Batista Carbone profundamente envolvido em afazeres politico diplomáticos junto de D. João V, nomeadamente no que se refere às relações da coroa portuguesa com Roma, este permaneceu em Portugal aquando da partida de Domingos Capacci para o Brasil a 21 de novembro de 1729. Porém, o matemático italiano foi acompanhado por Diogo Soares - matemático jesuíta português formado sob a influência de Carbone, pelo que apesar da distância, Capacci e Carbone continuam a colaborar como atesta o acervo conservado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo[8].

Em 1749, o João Carbone assumiu o cargo de reitor do Colégio de Santo Antão[9], tendo falecido no ano seguinte.

Outras informações

Da ação político diplomática de Carbone destaca-se a participação na interação com os agentes e a tradição astronómica Hindu e Muçulmana[10]. Em 1727, Raja Sawai Jai Singh II (1668-1743), Marajá de Amber e profundo curioso em Matemática, Arquitetura e Astronomia, enviou missão diplomática a Lisboa com o intuito de recrutar especialista naquela última área científica. Uma missão em que participaram Manuel de Figueiredo - reitor do colégio da Companhia de Jesus em Agra - e Pedro da Silva - leigo nascido na Índia, e que, aquando da sua estadia em Portugal, recebeu formação e orientação da parte de Carbone. Chegando a Portugal em janeiro de 1729 e regressando à Índia em novembro de 1730, a delegação levou consigo livros, entre os quais, cópia das tabelas astronómicas de Philippe de la Hire e o Atlas Novus Coelestis de Johann Baptist Hömann.

Em resposta à embaixada de Jai Singh II, D. João V pretendeu enviar missão diplomática ao oriente, sendo aconselhado por Carbone a enviar, numa primeira instância, os jesuítas alemães Hallerstein e Laimbeckhoffen, que aguardavam em Lisboa partida para a China[11], e, posteriormente, o jesuíta Andreas Strobl.

Obras

1724 – Publica, em coautoria com Domingos Capacci: “Observatio Lunaris Eclipsis Habita Ulyssipone in Palatio Regio Die I. Novembris 1724. A’ PP. Joanne Baptista Carbone, et Dominico Capasso Soc. Jesu.”.

1724-1725 – Publica, em coautoria com Domingos Capacci: “Observatio Lunaris Eclipsis Habita Ulyssipone in Palatio Regio Die 1. Novembris 1724. A PP. Joanne Baptista Carbone, & Dominico Capasso, Soc. Jesu. Communicante Excellentissimo Domino, Dno de Galvaon, Commendatore Villae Meam & Francae, Equ. Ord. Christ. Legato Sereniss. Reg. Portugall. ad Sereniss.. Regem Magn. Britan. S. R. S.”. Philosophical Transactions, vol. 33, 180-185.

1724-1725 – Publica, em coautoria com Francisco Bianchini: “Observatio ejusdem Cometae ab Illustrissimo Domino Francisco Bianchini habita Albani Mense Octobri, 1723. & ab eodem Ulysipponem missa P. Joanni Baptistae Carbone Soc JESU. Communicavit Isaacus Samuda. M. D. Col. Med. Lond. L. S. R. S”. Philosophical Transactions, vol. 33, 51-53

1724-1725 - Publica, em coautoria com Giacomo Filippo Maraldi: “Meridianorum Ulyssiponensis, Parisiensis & Londinensis differentia, ex literis Clarissimi Doctissimique Viri, Reverend. Patr. Johannis Baptistae Carbone Soc. Jes. Ad Isaacum Sequeyra Samuda M. D. Coll. Med. Lond. Lic. S. R. S”. Philosophical Transactions, vol. 33, 186-189

1725 – Publica, em coautoria com Giovanni Battista Carbone: “Observatio Lunaris Eclipsis Habita Ulyssipone in Palatio Regio die I Novembris 1724. a PP. Joanne Baptista Carbone, & Dominico Capasso Soc. Jesu.”. Acta Eruditorum, 74-78.

1726 – Publica: Eclipses Primi Satellitis Iovis Petropolitanis Respondentes, Observatae Ulyssippone A Rev. P. Carbone S.I”. Commentarii Academiae Scientiarum Imperialis Petropolitanae, vol. 1, 485-488.

1726-1727 – Publica, em coautoria com Francisco Bianchini: “Eclipsis Lunae observata Romae, ad radices Collis Quirinalis, nocte sequente diem 31. Octobris, 1724. per clarissimum Virum Franciscum Blanchinum. Ex Epistola Ver. & Cl. Viri, Johannis Baptistae Carbone, S. Jes. Ad. Isaacum Sequeyra Samuda, M.D.R.S.S. Coll. Med. Lond. Lic”. Philosophical Transactions, vol. 34, 90-102

1726-1727 – Publica: “Observationes Astronomicae habitae Ulyssipone, anno 1725, & sub init. 1726, à Rev. P. Johanne Baptista Carbone, Soc. Jes.Communicante Isaaco Sequeyra Samuda, M.D. R.S.S. Coll. Med. Lond. Lic”. Philosophical Transactions, vol. 34, 174-176.

1727-1728 – Publica: “Observationes Astronomicae habitae Ulyssipone, Anno 1726. à Ver. P. Joh. Baptista Carbone, Soc. Jes. Communicante Isaaco Sequeyra Samuda, M. D. R.S.S. & Coll. Med. Lond. Lic”. Philosophical Transactions, vol. 35, 408-413.

1727-1728 – Publica: Observatio Solaris Deliquii celebrati Die 25.Septemb. 1726. habita Ulyssipone in Observatorio Regii Palatii A' P. Jo. Baptista carbone, Soc. Jes”. Philosophical Transactions, vol. 35, 335-338.

1727-1728 – Publica: “Lunaris Eclipsis celebrata die 10.Octo. an.1726. & in Observatorio Collegii D. Antoniii Magni observata ab Eodem”. Philosophical Transactions, vol. 35, 338-342.

1727-1728 – Publica: “Observationes Astronomicae à R. P. Joh. Baptista Carbone transmissae, communicante Is. de Seguera Samuda, M.D.R.S.S & Coll. Med. Lond. Lic”. Philosophical Transactions, vol. 35, 471-479.

1729-1730 – Publica: “Observatio Lunaris Eclipseos, Ulissipone habita die 2 Februarii, An.1730, N.S. in Collegio Divi Antonii magni à Rev. P. Joanne Baptista Carbone, Soc. Jes. Ex ejusdem Cl. Viri Epistola ad Jacobum de Castro Sarmento, M. D. Coll. Med. Lond. Lic. & R. S. S”. Philosophical Transactions, vol. 36, 363-365.

1735 – Publica: Observatio Solaris Deliquii, celebrati d. 25 Septembr. A. 1726, habita Ulyssipone in Observatorio Regii Palatii a P. Jo. Baptista Carbone, Societatis Jesu”. Nova Acta Eruditorum Supplementa, vol. 1, 219-222.

1735 – Publica: Lunaris Eclipsis, Celebrata Ulyssipone die 10 Octobr. A. 1726, & in Observatorio Collegii D. Antonii Magni observata, a P. JO. Baptista Carbone, Societatis Jesu”. Nova Acta Eruditorum Supplementa, vol. 1, 363-366.

s. d. - Publica: “Observationes astronomicae habitae Ulissypone”. Lisboa.

Notas

  1. Tirapicos, "Ciência e diplomacia na corte de D. João V", 92.
  2. Tirapicos, 66
  3. Tirapicos, 96.
  4. Carvalho, A Astronomia em Portugal no Século XVIII, 40-46.
  5. Gazeta de Lisboa, no. 45 (9 Nov 1724).
  6. Tirapicos, "Ciência e diplomacia na corte de D. João V", 73.
  7. Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 1:84.
  8. Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Manuscritos do Brasil, liv. 15, fl. 91.
  9. Carvalho, A Astronomia em Portugal no Século XVIII, 41; Baldini. “The teaching of mathematics in the Jesuit colleges of Portugal", 432.
  10. Forbes, “The European astronomical tradition".
  11. Delire, “Astronomes européens à la cour de Savai Jai Singh II”, 185.

Fontes

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Cartório dos Jesuítas, mç. 78. Papeis mathematicos e outros pertencentes ao Pe. Carbone.

Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Manuscritos do Brasil, liv. 15, fl. 91.

Barbosa, Fernando A. da Costa. Elogio Funebre do Padre João Baptista Carbone, da Companhia de Jesus. Lisboa: Oficina de Miguel Manescal da Costa, 1751.

Biblioteca da Ajuda, Ms. 49-VII, Correspondência João Baptista Carbone. Contas das despezas que fez o Padre Procurador da Assistência de Portugal em diversos instrumentos mathemáticos, para os Padres Carbone e Capassi, mathemáticos de Sua Magestade, onde se indica o custo do material, certamente destinado à missão da América do Sul. São referidos um quadrante grande e um semicírculo, comprados em 29 de Agosto de 1723, que custaram 70.650 reis, e um óculo graduado, com retículo, adquirido em 6 de Julho, tendo custado 11.000 reis.

Gazeta de Lisboa, no. 45 (9 Nov 1724).

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Autor(es) do artigo

João Cabeleira

Lab2PT - Universidade do Minho

http://orcid.org/0000-0002-6800-8557

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

https://doi.org/10.34619/cz0q-qui6

Citar este artigo

Cabeleira, João. "João Batista Carbone", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. (última modificação: 19/03/2024). Consultado a 27 de abril de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Jo%C3%A3o_Batista_Carbone. DOI: https://doi.org/10.34619/cz0q-qui6