José Paes Esteves: diferenças entre revisões

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==Biografia==
==Biografia==


=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->  
=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->
 
Até ao momento não foi possível determinar o local e data de nascimento de José Paes Esteves. O seu nome, grafado, normalmente, como Joseph Paes Estevens, pode indicar origem ou ascendência estrangeira. As primeiras informações, que se obtêm acerca dele, colocam-no em Estremoz desde, pelo menos, 1681. É possível que tenha realizado a sua formação na própria praça de Estremoz, onde, muito provavelmente, terá funcionado uma aula desde 1666, ministrada, incialmente, por [[Luís Serrão Pimentel]].  
José Gonçalves Galeão era natural de Alfarelos, filho de João Gonçalves Galeão. Com 18 anos sentou voluntariamente praça de soldado no regimento da 2ª armada. Em 8 de agosto de 1765, passou com a mesma praça para o regimento de artilharia da corte ''“a fim de estudar o que S.M manda para os oficiais de Artilharia”''<ref name=":0">Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro e Almeida), Doc. 17541. </ref>. Fez aí a sua formação com o Coronel [[Luís D'Alincourt (1)|Luís D'Alincourt]] identificando-se a si próprio como seu discípulo: ''“Tudo devo ao Coronel Luís de Alincourt, de quem sou discípulo, e o não ser completo, é só culpa da pobreza em que sempre vivi com o simples soldo, não me chegando para comprar livros que tive sempre na vontade para meu adiantamento”''<ref name=":1">Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 9667.</ref>.
 
Em 1774, foi embarcado numa expedição cujo destino era o Rio Grande do Sul. Em 1776, indo com prisioneiros e desertores ao Rio de Janeiro, passou a servir no regimento de artilharia da capital <ref name=":0" />. Em 1777, era segundo tenente de artilharia no Rio de Janeiro e foi transferido para a Bahia para integrar o regimento de artilharia daquela cidade, onde passou a ensinar ''“a prática e teoria”''. Manteve-se em Salvador, como ''“Lente de Artilharia”'', desde 1780 e depois de 1782, ''“Lente de Artilharia e Engenharia”'' até pelo menos 1797. Morreu em 1805. Terá casado em Salvador e tinha seguramente filhos pois a eles se refere, mas não indica os seus nomes<ref name=":0" />.


Em 1687, José Paes Esteves foi para o Brasil com o posto de capitão engenheiro da capitania de Pernambuco, tendo aí residido por cerca de cinco anos. Em 1692, transferiu-se para Bahia, onde, em 1696, foi o primeiro lente da [[Aula Militar da Bahia]]. Em 1700, vai para Rio de Janeiro, onde permanecerá até a sua morte em 1710.
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
Em 12 de Maio de 1768, era cabo de esquadra do regimento de artilharia da corte. Em 19 de maio de 1770, passou a furriel do mesmo regimento. Neste posto, embarcou em 7 de Abril de 1774 para expedição do Sul. Em 7 de setembro de 1776, foi promovido a 2º tenente de artilharia no Rio de Janeiro. Era muito apreciado pelo vice-rei, marquês do Lavradio, que julgava-o ''“muito hábil tanto na teórica como na prática”''<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 9668.</ref>. Neste ano, em 28 de outubro de 1776, foi transferido para a Bahia sendo incumbido, pelo Governador Manuel da Cunha de Meneses, de ensinar geometria e exercícios práticos de peça e morteiro ao regimento de artilharia daquela cidade, onde foi agregado em 13 de março de 1777.  Em 26 de maio de 1778, passou a tenente efetivo.
Na carta-patente, que o nomeou capitão de infantaria ''ad honorem'' na qualidade de engenheiro da capitania de Pernanbuco, afirma-se que José Paes Esteves serviu em Estremoz por tempo de ''“cinco anos, quatro meses e vinte um dias”''. Como a carta foi passada em 3 de Dezembro de 1686, deduz-se que esteve naquela capitania desde 13 de julho de 1681. No dia 24 de novembro de 1682, foi promovido ao posto de ajudante engenheiro por Dinis de Melo e Castro (1624-1709), 1.º conde das Galveias (1691), então, governador de armas do Alentejo.
 
Em carta datada de Fevereiro de 1778, dirigida, provavelmente, ao Vice-rei, diz que ''“os exercícios vou continuando no ensino deles, geometria tenho um número de discípulos dos quais uns andam no 9º livro, outros no 8º, 7º, 6º, 5º e 4º livros de Belidor, todos com admirável gosto este pouco adiantamento o praticam no terreno reduzindo qualquer figura a diferentes, sabem medir distâncias, alturas e tudo quanto é preciso para bem lançar bombas nos três diferentes objetos”''<ref name=":1" />.
 
Embora orgulhoso do progresso dos discípulos diz nesta ocasião que ''“eu não me animo a pedir a V. E. '' [para ser] ''lente para o regimento, pois não tenho ciência para o ser, só sim desejo satisfazer a obrigação de que estou incumbido, e para que quando vier o que merecer ser lente ache discípulos que lhe dem bom gosto”''<ref name=":1" />.
 
Contudo, Galeão era, pelo menos desde 1780, efetivamente indicado como lente da aula de artilharia. Neste ano, a ''“relação dos oficiais, oficiais inferiores, cadetes e soldados que frequentavam a aula do regimento da Bahia”'' incluía 47 indivíduos. De cada um deles era anotado o seu adiantamento, ou seja, que volume do livro de Belidor estavam a estudar<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 10528.</ref>. 
 
Em ano antes de 1782, foi feito capitão do regimento de artilharia e continuou a dar as aulas.  


Em 13 de Dezembro 1782, depois do falecimento de [[José António Caldas]], Galeão foi nomeado, interinamente, pelo Marquês de Valença ''“Lente de Artilharia e Engenharia”,'' e, a partir de então, começou a receber um acréscimo de 20000 reis de soldo, mas tinha de indicar um fiador e confirmar esta patente o mais brevemente possível, o que não terá feito <ref name=":2">Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 15224.</ref>. Neste ano, a aula de artilharia absorve de certo modo a anterior [[Aula Militar da Bahia]]. [[Joaquim Vieira da Silva]] foi, neste contexto, seu discípulo<ref>Viterbo, <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos</i>, 3:190.</ref>.  
A carta-patende indicava José Paes Esteves como ''“sujeito de muitas partes, grande escrivão e contador, e na sua profissão grande riscador de plantas e desenhos, prometendo sua muita suficiência e bom procedimento ser um perfeito engenheiro''”, e que teria o soldo de 25.000 reis por mês, pagos por inteiro pelas rendas reais da capitania de Pernambuco<ref name=":0">Viterbo, <i>Diccionario Historico e Documental dos Architectos</i>, 1:305-306.</ref>.


Em 5 de julho de 1788, assumiu o posto de sargento-mor do regimento de artilharia, mantendo-se o seu acréscimo de soldo enquanto lente. Foi nomeado para o posto pelo Governador D. Fernando José de Portugal ''“por ter feito em minha presença um dilatado exame público, em que mostrou os seus grandes conhecimentos em todas as partes da artilharia, sem que tivesse um opositor”''<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 12999.</ref>.  
Logo a seguir à sua nomeação, José Paes Esteves fez um requerimento em 5 de dezembro de 1686, ao rei, pedindo que os seus soldos se vencessem a partir do dia em que embarcasse para a capitania de Pernambuco, alegando que o mesmo já se tinha concedido a [[João Coutinho]], seu antecessor no posto<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1393. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do nomeado capitão engenheiro da capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo para que seus soldos se vençam a partir do dia que embarcar para a dita capitania. Lisboa, 5 de Dezembro de 1698.</ref>. Invocando, novamente, o exemplo de João Coutinho pedia também, em 28 de fevereiro de 1687, que lhe fosse concedida ajuda de custo de oitenta mil reis. O parecer do conselho foi-lhe favorável, tendo em conta não apenas o exemplo do seu antecessor, mas igualmente ''“a boa opinião da suficiência que se tem deste sujeito e o muito que poderá ser de préstimo a Sua pessoa na capitania de Pernambuco”'', que o Conselho sublinhava junto dos poderes régios. Em função, a provisão régia foi passada com data de 11 de maio de 1687<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1403. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do capitão engenheiro nomeado para a capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo ajuda de custo. Lisboa, 28 de Fevereiro de 1687.</ref>.  


Em 1793, o escrivão da vedoria põe em causa o pagamento da quantia extra e o vedor escreve ao governador perguntado se se devia manter o acréscimo de soldo, ou retirar e cobrar a quantia entretanto recebida acionando o fiador Agostinho José Barreto, que se achava então “''sequestrado''” por dívidas a Fazenda Real. A decisão do governador foi que se continuasse a pagar o soldo de Lente, até que o rei mandasse o contrário<ref name=":2" />.
Dois anos mais tarde, encontrava-se a trabalhar nas fortificações de Pernambuco e da região, tendo estado envolvido na obra da fortaleza de Cabedelo, na Paraíba, a decorrer nesse ano<ref name=":1">Oliveira, ''As Fortificações portuguesas de Salvador quando cabeça do Brasil.''</ref>. Em 1 de abril de 1692, a sua transferência para a capitania da Bahia foi determinada, mencionando, a respectiva portaria, a recomendação de que o engenheiro deixasse instruções relativas às fortificações de Pernambuco, que deveriam ser seguidas até a chegada no novo engenheiro que o substituiria, e que viria a ser [[Pedro Correia Rebelo]]<ref name=":1" />.


Em 13 de Maio de 1796, passou a tenente coronel do regimento de Artilharia, mas a questão relativa ao acréscimo de soldo ainda não estava totalmente resolvida. Em 1797, escreve a D. Rodrigo de Sousa Coutinho pedindo o seu auxílio neste assunto<ref name=":0" />. Em 15 de dezembro de 1797, o emprego é finalmente aprovado<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 27609.</ref>. Em 21 de Março de 1800, foi promovido a coronel graduado.
Em 1696, o governador geral do Brasil, D. João de Lencastre, determinava que o capitão engenheiro deveria ir ''"todos os dias à tarde, à casa que tenho destinada junto ao corpo da guarda ensinar aos oficiais e aos soldados e mais pessoas que quiserem aprender, e dar lição da castramentação e da fortificação"'', estabelecendo assim o início da [[Aula Militar da Bahia]]<ref name=":1" />. A 4 de dezembro de 1696, foi nomeado sargento-mor da Bahia, com soldo de 26.000 reis por mês. A carta-patente confirmava e mantinha a obrigação de ensinar: ''“Faço saber aos que minha carta patente virem que tendo respeito a José Paes Esteves me estar servindo na praça da Bahia  de capitão engenheiro com zelo e assistência as fortificações e mais obras de que foi encarregado e atualmente estar lendo e ensinando a sua profissão na Aula que se instituiu da fortificação naquela cidade, e a boa informação que houve do seu procedimento'' (...) ''ei por bem e me paz de o nomear, como por esta nomeio, por sargento-mor para que com este posto e exercício de engenheiro na praça da Bahia vença vinte e seis mil reis de soldo por mês, com declaração que será obrigado a ensinar a sua profissão na aula, como presentemente está fazendo”''<ref name=":0" />.


Segundo defende em requerimentos feitos em 1804 e 1805, diz que, em 1800, deveria ter subido de posto passando à coronel, mas foi preterido ''“por entrar para o efetivo o Coronel João Batista Vieira Godinho, do regimento de artilharia de Goa, que tinha passado por agregado ao da Bahia”''<ref name=":3">Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 27608.</ref>. Nesta ocasião, ele foi contemplado com a simples graduação de coronel ficando contudo com o exercício e posto de tenente-coronel, posto que também o tinham preterido do posto de coronel e que vagara no primeiro regimento de linha, alegando que pela sua formação era necessário para o regimento de artilharia, ao que Galeão comenta que ''“parece que pela mesma devera ser atendido e não preterido”.'' Dizia ainda que outros mais “''modernos''” que ele tinham já subido de posto em outros regimentos e pedia que lhe fosse passada ''“patente de coronel efetivo do regimento, vencendo logo o soldo e ficando o exercício para quando vagasse o comando”'' que então era do já Marechal João Batista Vieira Godinho<ref name=":3" />.
Em 1699, o mesmo governador dava ordem de prisão a José Paes Esteves, estando em causa questões relativas a problemas em fortificações já construídas anteriormente, mas que se tinham arruinado e que levantavam suspeitas de que tivesse havido danos à fazenda real. Contudo, em 24 de janeiro de 1700, foi o próprio rei quem determinou que o engenheiro ''“sem embargo de estar preso, passe logo ao Rio de Janeiro e Santos para escolher os sítios e fazer os desenhos das fortificações que forem necessárias e depois de feitos se há de restituir outra vez a esta praça da Bahia”''<ref name=":1" />.


===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->
Paes Esteves não mais regressou a Bahia. Os últimos dez anos da sua vida, passou-os na capitania do Rio de Janeiro, atendendo aos trabalhos necessários na região, e sendo o responsável pela artilharia na capitania. Em 1703, era sargento-mor ainda, e sabe-se que estavam com ele no Rio de Janeiro, o capitão [[Diogo da Silveira Veloso]], que viera provido para Montevidéo, mas que seria logo mandado para Pernambuco, onde parecia mais necessário; e, o capitão Manuel de Melo e Castro, recém nomeado para capitania.
Em Abril de 1780, José Gonçalves Galeão envia para Martinho de Melo e Castro uma série de documentos relativos a experiências realizadas na aula do regimento de artilharia pelo Coronel [[Teodósio da Silva Reboxo]] para testar a resistência das madeiras da Bahia<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 10527-10531. </ref>.


==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui-->
Em 1709, já estava bastante adoentado. Com efeito, em consulta do Conselho Ultramarino relativa à urgente necessidade de nomear-se engenheiro para a capitania do Rio de Janeiro, constatava-se que ''“presentemente se acham dois na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, um por nome Manuel de Melo de Castro, e outro chamando José Paes Estevens, como o primeiro saiu da aula sem nenhum uso da fortificação, mas só com a doutrina das postilas, e o segundo ainda que com grande oposição se mostre ter aproveitado a sua ciência o que tem feito naquela praça, como seja notório que pelo achaque da gota está impossibilitado para cumprir com o desempenho das suas obrigações, nem possa sair para ir assistir ao que pedem ao do seu posto, e ir a maiores distâncias a desenhar o que for necessário nas praças subordinadas aquele governo o que se entender for útil para sua conservação”''<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3207. Consulta do Conselho Ultramarino sobre a nomeação de José Vieira Soares para engenheiro da capitania do Rio de Janeiro. Lisboa, 24 de Abril de 1709.  </ref>.
No Arquivo Histórico do Exército, no Rio de Janeiro, constam os seguintes mapas de sua autoria:


''Geografica Topográfica da Cidade Capital de São Salvador Bahia de Todos os Santos uma das mais famosas da America Meridional (...) tirada por José Gonçalves Galeão, Capitão e Lente no Regimento de Artilharia, reduzida e riscada  por Joaquim Vieira da Silva, sargento no mesmo regimento no ano de 1785.'' colorido, nanquim, aquarela, com legenda, papel canson, telado, 121 cm x  64 cm<ref>Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 04.24.263.</ref>. (AHE 04.24.263)
Em 1710, um documento relativo a [[José Vieira|José Vieira Soares]], o engenheiro, entretanto, nomeado para o Rio de Janeiro, confirmava o falecimento de José Paes Esteves em data que se toma referência para a sua morte<ref>Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3265. Requerimento do Tenente do Mestre de Campo General Engenheiro José Vieira Soares. 1710.</ref>.  
 
''Planta  que mostra todas as dimensões do dique que serve de fosso a parte da praça da Bahia (...) Tirada por José Gonçalves Galeão, Capitão de Infantaria e Artilharia, lente na Aula Militar da Bahia, Reduzida e riscada por Joaquim Vieira da Silva, sargento do mesmo regimento e seu discípulo na dita Aula em Junho de 1781''(?) colorido, nanquim, aquarela, com nota explicativa, escala, rosa dos ventos, papel canson, telado, 74 cm x 48,5 cm<ref>Arquivo Histórico do Exército - Brasil (AHEx). Cota: AHE 05.33.257.</ref>.(AHE 05.33.257)
==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->  
==Notas==<!-- a bibliografia que foi, de facto, usada para construir a informação. Atenção: Chicago full note with bibliography-->  
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==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Fontes==<!-- Ou seja, as fontes, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 9667-9671. 1778, 17, Fevereiro, Bahía. Carta do 2º tenente José Gonçalves Galeão em que informa do ensino que professava no regimento de Artilharia e dos progressos obtidos nos exercícios práticos com as peças e morteiros.  
Arquivo do Conselho Ultramarino. Officios. Liv. 7, fol. 185v..


Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 10527-10531. 1780, 12, Abril, Bahía. Carta do tenente José Gonçalves Galeão para Martinho de Melo e Castro no qual de se refere à aula do regimento de artilharia e às experiências das madeiras que fizera o coronel Teodósio da Silva Reboxo.  
Arquivo do Conselho Ultramarino. Officios. Liv. 9, fol. 280.


Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 11201-11202. 1783, 29, Março, Bahía. Carta do José Gonçalves Galeão para Martinho de Melo e Castro no qual de se refere à remessa da relação dos seus discípulos da Aula Militar.  
Arquivo do Conselho Ultramarino. Provisoes. Liv. 2, fol. 426v..


Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro Almeida), Doc. 12997-13000. 1788, 22, Julho, Bahía. Ofício do Governador D. Fernando José de Portugal para Martinho de Melo e castro no qual informa acerca das diversas promoções que fizera no regimento da guarnição.  
Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1393. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do nomeado capitão engenheiro da capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo para que seus soldos se vençam a partir do dia que embarcar para a dita capitania. Lisboa, 5 de Dezembro de 1698.  


Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro e Almeida), Doc. 15224-15236. 1793, Março, 9, Bahía. Ofício do Governador D. Fernando José de Portugal para Martinho de Melo e Castro, em que expõe as dúvidas suscitadas pelo vedor sobre o vencimento que recebia o sargento-mor José Gonçalves Galeão como lente de Artilahria e Engenharia, lugar que exercia desde 1777. 
Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1403. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do capitão engenheiro nomeado para a capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo ajuda de custo. Lisboa, 28 de Fevereiro de 1687.  


Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro e Almeida), Doc. 17541. 1797, Janeiro, 2, Bahía. Carta de José Gonçalves Galeão a Dom Rodrigo de Sousa Coutinho.  
Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 2777-2781. Consulta do Conselho Ultramarino, relativa a situação dos três engenheiros que se encontravam no Rio de Janeiro, José Paes Esteves, Diogo Velloso da Silveira e Manuel de Mello e Castro. Lisboa, 9 de Setembro de 1704.


Arquivo Histórico Ultramarino. AHU_CU_Brasil_Bahia (Catálogo Castro e Almeida), Doc. 27608-27609. 1805, 15, Agosto, Bahía. Carta de José Gonçalves Galeão ao rei.  
Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3207-3208. Consulta do Conselho Ultramarino sobre a nomeação de José Vieira Soares para engenheiro da capitania do Rio de Janeiro. Lisboa, 24 de Abril de 1709.  


Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3265-3267. Requerimento do Tenente do Mestre de Campo General Engenheiro José Vieira Soares. 1710.
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
==Bibliografia == <!-- Ou seja, a bibliografia, com links quando possível, que conhecem sobre o assunto. Atenção: Chicago bibliography-->
Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira. ''Desenho e Desígnio: O Brasil dos Engenheiros Militares (1500-1822).'' São Paulo: Editora da Universidade/ Fapesp, 2011.


Oliveira, Mário Mendonça de. ''As Fortificações Portuguesas de Salvador Quando Cabeça do Brasil.'' Salvador: Omar G''.,'' 2004.
Oliveira, Mário Mendonça. <i>As Fortificações portuguesas de Salvador quando cabeça do Brasil.</i> Salvador-Bahia: Fundação Gregório de Mattos, 2004.


Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>. Vol. 3. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1922[https://archive.org/details/diccionariohisto03vite .]
Viterbo, Francisco de Sousa. <i>Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal</i>. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional, 1899[https://archive.org/details/diccionariohisto01vite .]
==Autor(es) do artigo==
==Autor(es) do artigo==
Renata Araújo
Renata Araújo
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==DOI==  
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<!--A acrescentar posteriormente-->
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https://doi.org/10.34619/io4c-xbezz
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Edição atual desde as 16h22min de 11 de julho de 2024


José Paes Esteves
Nome completo José Paes Esteves
Outras Grafias José Paes Estevens, Joseph Paes Estevens
Pai valor desconhecido
Mãe valor desconhecido
Cônjuge valor desconhecido
Filho(s) valor desconhecido
Irmão(s) valor desconhecido
Nascimento valor desconhecido
Morte 1710
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Sexo Masculino
Religião valor desconhecido
Residência
Residência Estremoz, Évora, Portugal
Data Início: 13 de julho de 1681
Fim: 03 de dezembro de 1686

Residência Recife, Pernambuco, Brasil
Data Início: 1687
Fim: 1692

Residência Salvador, Bahia, Brasil
Data Início: 1692
Fim: 1700
Formação
Formação Engenharia Militar
Postos
Posto Ajudante com exercício de Engenheiro
Data Início: 24 de novembro de 1682
Fim: 03 de dezembro de 1686
Arma Infantaria

Posto Capitão Engenheiro
Data Início: 03 de dezembro de 1686
Fim: 04 de dezembro de 1696
Arma Infantaria

Posto Sargento-mor
Data Início: 04 de dezembro de 1696
Fim: 1710
Arma Infantaria
Cargos
Cargo Professor
Data Início: 1696

Cargo Engenheiro
Data Início: 13 de julho de 1681
Actividade
Data Início: 1681
Fim: 1686
Local de Actividade Praça-Forte de Estremoz, Évora,-

Actividade Acompanhamento de obra
Data Início: 1689
Fim: 1689
Local de Actividade Forte de Santa Catarina do Cabedelo, Paraíba,-


Biografia

Dados biográficos

Até ao momento não foi possível determinar o local e data de nascimento de José Paes Esteves. O seu nome, grafado, normalmente, como Joseph Paes Estevens, pode indicar origem ou ascendência estrangeira. As primeiras informações, que se obtêm acerca dele, colocam-no em Estremoz desde, pelo menos, 1681. É possível que tenha realizado a sua formação na própria praça de Estremoz, onde, muito provavelmente, terá funcionado uma aula desde 1666, ministrada, incialmente, por Luís Serrão Pimentel.

Em 1687, José Paes Esteves foi para o Brasil com o posto de capitão engenheiro da capitania de Pernambuco, tendo aí residido por cerca de cinco anos. Em 1692, transferiu-se para Bahia, onde, em 1696, foi o primeiro lente da Aula Militar da Bahia. Em 1700, vai para Rio de Janeiro, onde permanecerá até a sua morte em 1710.

Carreira

Na carta-patente, que o nomeou capitão de infantaria ad honorem na qualidade de engenheiro da capitania de Pernanbuco, afirma-se que José Paes Esteves serviu em Estremoz por tempo de “cinco anos, quatro meses e vinte um dias”. Como a carta foi passada em 3 de Dezembro de 1686, deduz-se que esteve naquela capitania desde 13 de julho de 1681. No dia 24 de novembro de 1682, foi promovido ao posto de ajudante engenheiro por Dinis de Melo e Castro (1624-1709), 1.º conde das Galveias (1691), então, governador de armas do Alentejo.

A carta-patende indicava José Paes Esteves como “sujeito de muitas partes, grande escrivão e contador, e na sua profissão grande riscador de plantas e desenhos, prometendo sua muita suficiência e bom procedimento ser um perfeito engenheiro”, e que teria o soldo de 25.000 reis por mês, pagos por inteiro pelas rendas reais da capitania de Pernambuco[1].

Logo a seguir à sua nomeação, José Paes Esteves fez um requerimento em 5 de dezembro de 1686, ao rei, pedindo que os seus soldos se vencessem a partir do dia em que embarcasse para a capitania de Pernambuco, alegando que o mesmo já se tinha concedido a João Coutinho, seu antecessor no posto[2]. Invocando, novamente, o exemplo de João Coutinho pedia também, em 28 de fevereiro de 1687, que lhe fosse concedida ajuda de custo de oitenta mil reis. O parecer do conselho foi-lhe favorável, tendo em conta não apenas o exemplo do seu antecessor, mas igualmente “a boa opinião da suficiência que se tem deste sujeito e o muito que poderá ser de préstimo a Sua pessoa na capitania de Pernambuco”, que o Conselho sublinhava junto dos poderes régios. Em função, a provisão régia foi passada com data de 11 de maio de 1687[3].

Dois anos mais tarde, encontrava-se a trabalhar nas fortificações de Pernambuco e da região, tendo estado envolvido na obra da fortaleza de Cabedelo, na Paraíba, a decorrer nesse ano[4]. Em 1 de abril de 1692, a sua transferência para a capitania da Bahia foi determinada, mencionando, a respectiva portaria, a recomendação de que o engenheiro deixasse instruções relativas às fortificações de Pernambuco, que deveriam ser seguidas até a chegada no novo engenheiro que o substituiria, e que viria a ser Pedro Correia Rebelo[4].

Em 1696, o governador geral do Brasil, D. João de Lencastre, determinava que o capitão engenheiro deveria ir "todos os dias à tarde, à casa que tenho destinada junto ao corpo da guarda ensinar aos oficiais e aos soldados e mais pessoas que quiserem aprender, e dar lição da castramentação e da fortificação", estabelecendo assim o início da Aula Militar da Bahia[4]. A 4 de dezembro de 1696, foi nomeado sargento-mor da Bahia, com soldo de 26.000 reis por mês. A carta-patente confirmava e mantinha a obrigação de ensinar: “Faço saber aos que minha carta patente virem que tendo respeito a José Paes Esteves me estar servindo na praça da Bahia  de capitão engenheiro com zelo e assistência as fortificações e mais obras de que foi encarregado e atualmente estar lendo e ensinando a sua profissão na Aula que se instituiu da fortificação naquela cidade, e a boa informação que houve do seu procedimento (...) ei por bem e me paz de o nomear, como por esta nomeio, por sargento-mor para que com este posto e exercício de engenheiro na praça da Bahia vença vinte e seis mil reis de soldo por mês, com declaração que será obrigado a ensinar a sua profissão na aula, como presentemente está fazendo”[1].

Em 1699, o mesmo governador dava ordem de prisão a José Paes Esteves, estando em causa questões relativas a problemas em fortificações já construídas anteriormente, mas que se tinham arruinado e que levantavam suspeitas de que tivesse havido danos à fazenda real. Contudo, em 24 de janeiro de 1700, foi o próprio rei quem determinou que o engenheiro “sem embargo de estar preso, passe logo ao Rio de Janeiro e Santos para escolher os sítios e fazer os desenhos das fortificações que forem necessárias e depois de feitos se há de restituir outra vez a esta praça da Bahia”[4].

Paes Esteves não mais regressou a Bahia. Os últimos dez anos da sua vida, passou-os na capitania do Rio de Janeiro, atendendo aos trabalhos necessários na região, e sendo o responsável pela artilharia na capitania. Em 1703, era sargento-mor ainda, e sabe-se que estavam com ele no Rio de Janeiro, o capitão Diogo da Silveira Veloso, que viera provido para Montevidéo, mas que seria logo mandado para Pernambuco, onde parecia mais necessário; e, o capitão Manuel de Melo e Castro, recém nomeado para capitania.

Em 1709, já estava bastante adoentado. Com efeito, em consulta do Conselho Ultramarino relativa à urgente necessidade de nomear-se engenheiro para a capitania do Rio de Janeiro, constatava-se que “presentemente se acham dois na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, um por nome Manuel de Melo de Castro, e outro chamando José Paes Estevens, como o primeiro saiu da aula sem nenhum uso da fortificação, mas só com a doutrina das postilas, e o segundo ainda que com grande oposição se mostre ter aproveitado a sua ciência o que tem feito naquela praça, como seja notório que pelo achaque da gota está impossibilitado para cumprir com o desempenho das suas obrigações, nem possa sair para ir assistir ao que pedem ao do seu posto, e ir a maiores distâncias a desenhar o que for necessário nas praças subordinadas aquele governo o que se entender for útil para sua conservação”[5].

Em 1710, um documento relativo a José Vieira Soares, o engenheiro, entretanto, nomeado para o Rio de Janeiro, confirmava o falecimento de José Paes Esteves em data que se toma referência para a sua morte[6].

Notas

  1. 1,0 1,1 Viterbo, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, 1:305-306.
  2. Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1393. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do nomeado capitão engenheiro da capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo para que seus soldos se vençam a partir do dia que embarcar para a dita capitania. Lisboa, 5 de Dezembro de 1698.
  3. Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1403. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do capitão engenheiro nomeado para a capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo ajuda de custo. Lisboa, 28 de Fevereiro de 1687.
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 Oliveira, As Fortificações portuguesas de Salvador quando cabeça do Brasil.
  5. Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3207. Consulta do Conselho Ultramarino sobre a nomeação de José Vieira Soares para engenheiro da capitania do Rio de Janeiro. Lisboa, 24 de Abril de 1709.  
  6. Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3265. Requerimento do Tenente do Mestre de Campo General Engenheiro José Vieira Soares. 1710.

Fontes

Arquivo do Conselho Ultramarino. Officios. Liv. 7, fol. 185v..

Arquivo do Conselho Ultramarino. Officios. Liv. 9, fol. 280.

Arquivo do Conselho Ultramarino. Provisoes. Liv. 2, fol. 426v..

Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1393. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do nomeado capitão engenheiro da capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo para que seus soldos se vençam a partir do dia que embarcar para a dita capitania. Lisboa, 5 de Dezembro de 1698.

Arquivo Histórico Ultramarino. ACL. CU. 015. Cx. 14, doc. 1403. Consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. Pedro II, sobre o requerimento do capitão engenheiro nomeado para a capitania de Pernambuco José Paes Esteves, pedindo ajuda de custo. Lisboa, 28 de Fevereiro de 1687.

Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 2777-2781. Consulta do Conselho Ultramarino, relativa a situação dos três engenheiros que se encontravam no Rio de Janeiro, José Paes Esteves, Diogo Velloso da Silveira e Manuel de Mello e Castro. Lisboa, 9 de Setembro de 1704.

Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3207-3208. Consulta do Conselho Ultramarino sobre a nomeação de José Vieira Soares para engenheiro da capitania do Rio de Janeiro. Lisboa, 24 de Abril de 1709.  

Arquivo Histórico Ultramarino. CU. Brasil. Rio de Janeiro. Catálogo Castro e Almeida, doc. 3265-3267. Requerimento do Tenente do Mestre de Campo General Engenheiro José Vieira Soares. 1710.

Bibliografia

Oliveira, Mário Mendonça. As Fortificações portuguesas de Salvador quando cabeça do Brasil. Salvador-Bahia: Fundação Gregório de Mattos, 2004.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 1. Lisboa: Imprensa Nacional, 1899.

Autor(es) do artigo

Renata Araújo

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa e Universidade do Algarve

https://orcid.org/0000-0002-7249-1078

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

https://doi.org/10.34619/io4c-xbezz

Citar este artigo

Araujo, Renata. "José Paes Esteves", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, {{{year}}} 2022. Consultado a 28 de setembro de 2024, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Jos%C3%A9_Paes_Esteves. DOI: https://doi.org/10.34619/io4c-xbezz