Jorge Afonso (1): diferenças entre revisões

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==Biografia==  
==Biografia==  
=== Dados biográficos === <!--Nome pelo qual é conhecido. Local de nascimento. Data. Filiação (pai/mãe). Casamento(s). Filhos(s). Formação escolar e académica. Sítios onde estudou. Outros dados biográficos que sejam interessantes/relevantes-->   
=== Dados biográficos ===
 
A 31 de janeiro de 1504, Jorge Afonso emprazou em seis vidas ao convento de S. Domingos umas “casas terreas todas derrubadas e danefycadas e mais hus pardeeyros nas costas das ditas casas que o dito moesteiro ha e mais hῦs chãos junto com o dito moesteiro que todo estaa mjstiquo e estaa defronte de Santa maria da Escada” aforados na condição de que Jorge Afonso pudesse aforar parte dos ditos chãos a quem quisesse pelo preço que quisesse.  Jorge Afonso e as duas pessoas que depois dele viessem deveriam pagar de foro, a cada ano, 1700 rs. e um par de capões, ou cem reais por eles, por dia de S. João Baptista. Findas as primeiras três pessoas, as outras três deviam pagar mais um terço (570 rs.) além dos 1700, não podendo vender as casas sem licença do senhorio, a quem pagarão a quarentena do preço por que as venderem. <!-- segundo parte do contrato de aforamento trasladado no documento citado por Viterbo MSDL, l. 31, fl. 66-74 – a verificar – está para conservação e restauro – esta data pode estar errada, a não ser que haja outro documento, porque o original do emprazamento afinal data de 1501 (MSDL l. 20, doc. 39). -->
 
A 7 de julho de 1514, nas casas de Jorge Afonso, na pousada de [[Gregório Lopes]], pintor, o mosteiro de S Domingos de Lisboa dava licença a Pedro Álvares e sua mulher para cederem de emprazamento umas casas a Gregório Lopes. É mencionada Isabel Jorge, mulher de Gregório Lopes e filha de Jorge Afonso, assinam os pintores [[Pedro Vaz]], [[Garcia Fernandes]] e [[Gaspar Lopes]], que lavram na casa de Jorge Afonso; <!-- daqui Viterbo conclui que Garcia Fernandes parece ter sido discípulo ou companheiro de Jorge Afonso. MSDL, l. 20, fl. 30 – não está online - Título “Casas da Barroca, Calçada de Santa Ana, compras que fizemos ao hospital, extensão do nosso adro” - actualmente parece ser o numero 35 (é o número a lápis) -->
 
Em março de 1515 <!--Viterbo diz 3 dias eu parece-me 25…-->, Jorge Afonso encampava ao mosteiro de S. Domingos um chão junto a Santa Maria da Escada que ele trazia de emprazamento em vida de três pessoas, sendo ele a segunda, por não precisar dele. Fazia a encampação em seu nome e no de sua mulher, Maria Lopes. O chão partia, de uma parte, da banda do mosteiro, com a rua pública, da outra parte com casa e chão dele Jorge Afonso, e da outra com casas novas do mosteiro, que então eram de Gregório Lopes, genro de Jorge Afonso. Uma das pessoas que testemunhou a outorga foi [[Vasco Fernandes]], pintor em Viseu, e [[Gaspar Vaz]], criado de Jorge Afonso, que Viterbo supõe ser o pintor que pintou para S. João de Tarouca e em Viseu, posteriormente. <!-- MSDL, l. 55, fl. 3 Na verdade é fl. 2v-4v (não está online) – Título: Livro de escrituras e outros títulos pertencentes ao mosteiro. – neste documento é que se diz que o Gregório Lopes é genro de Jorge Afonso. – o documento não está todo transcrito por Viterbo. – confirma-se a informação. -->
 
Supõe-se que terá morrido depois de 16 de abril de 1540 pois a 21 de fevereiro desse ano fez testamento e a 16 de abril aparece como testemunha no processo de Garcia Fernandes para se tornar selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa. Viterbo coloca a hipótese de ele já ter morrido a 23 de Junho do mesmo ano, pois nessa data celebrava-se no convento de S. Domingos uma escritura de declaração, inovação e emprazamento a Rui Dias, pedreiro, e sua mulher, Isabel Pires, de umas moradas de casas situadas acima do dito mosteiro, “quando vão pera os chãos de dona Joana de Crasto” e que confrontavam com “casas que foram de Jorge Afonso, pintor del rey nosso senhor”.
 
A 18 de dezembro de 1561 fez-se um auto de demarcação e medição das casas que haviam sido de Jorge Afonso, já dado como falecido, por trás da capela-mor de S. Domingos, ao qual eram foreiras. Este exame foi feito a 07 de novembro de 1561. O convento intimou Jerónimo Jorge, que actuava como procurador de seu António Jorge, seu irmão, segunda vida no emprazemento por nomeação de seu pai, mas na Índia havia muitos. Jerónimo Jorge apresentou os títulos de aforamento e uma verba do testamento do seu pai, escrito a 20/02/1540, na qual ele nomeava o seu filho mais velho, António Jorge, para ser a segunda pessoa naquele prazo. Estão todos transcritos no mesmo documento. <!--O documento está transcrito na entrada de Jorge Afonso - MSDL, l. 31, fl. 66-74 (não está online – está em mau-estado, é preciso fazer-se um pedido especial. -->
   
   
   
===Carreira===<!-- Fazer copy/paste do que escreveram em Excel (caixas de notas). Incluí prémios e condecorações/homenagens/ títulos honoríficos. Este é o local para colocar toda a informação que não cabe nas info-box, como por exemplo, as justificações das informações que estão na info-box. subdividida em períodos se necessário-->
===Carreira===
A 9 de agosto de 1508, D. Manuel I nomeou-o como examinador e vedor das suas obras, recebendo  10000 rs. por ano pagos da sua Casa da Mina. <!--Carta transcrita na entrada de Jorge Afonso, copiada em CHR D. João III, Doações, l. 39, fl. 76 (não está online - Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 1438) --> Esta nomeação foi confirmada por D. João III a 9 de Dezembro de 1529. <!-- documento transcrito por Viterbo na entrada de Jorge Agonso - CHR D. João III, Doações, l. 39, fl. 76 (não está online - Cópia microfilmada. Portugal, Torre do Tombo, mf. 1438 ) -->
 
A 2 de dezembro de 1512, é referido numa carta de D. Manuel I para Pero Vaz, vedor das obras, que lhe escrevera a contar sobre as dificuldades surgidas na construção do cadeiral do coro do Convento de Cristo de Tomar por morte de Olivier de Gand, seu autor. O rei indicou-lhe como resolver o pleito, acrescentando que escrevia ao mesmo tempo a Jorge Afonso para que este escolhesse dois oficiais peritos a fim de irem a Tomar avaliar o estado das obras. <!--Carta transcrita em Viterbo - CC, parte I, m. 12, doc. 37 - está online http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3768648 -->
 
Em 1514 foi feito arauto de D. Manuel I e recebeu escudo de prata. <!-- CC, p. I, m. 16, doc. 113 (não está online). - verificar-->
 
A 2 de agosto de 1518, [[Bartolomeu Fernandes]] celebrou um contrato para a pintura do coro da igreja de Santo António, escrito por Jorge Afonso. Jorge Afonso atestou, a 1 de junho de 1519, que a pintura de Santo António encomendada a Bartolomeu Fernandes estava concluída. <!-- O documento está transcrito na entrada de Bartolomeu Fernandes - CC, parte. II, m. 82, doc. 49 (online - http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3798604) -->
 
A 30 de outubro de 1519, foi celebrado entre Afonso Monteiro e [[Afonso Gonçalves]], carpinteiro de “maçanarria”, um contrato para fazer os “peais” e grade para o retábulo da Conceição que Jorge Afonso havia de pintar. Assina, como testemunha, Jorge Afonso, irmão de Afonso Gonçalves, que assina também a atestar que recebeu a obra, dois anos mais tarde. Daí se conclui que os dois são irmãos. Atesta ter recebido a obra a 30 de outubro de 1519. <!--documento transcrito na entrada de Jorge Afonso  - CC, parte II, m. 86, doc. 22 (online - http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3799249 ) -->
 
A 16 de maio de 1521, Jorge Afonso teve de avaliar o douramento que o pintor [[Pero de Bruges]], talvez um dos oficiais que viera com [[Francisco Henriques]], tinha feito nos tirantes do baluarte do Paço da Ribeira <!–- informação dada por Oliveira Caetano - , Corpo Cronológico, II Parte, Maço 96, doc. 62, publicado por Senos, 2002, p. 243)” - p. 68 – online http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3801075 -->
 
A 18 de maio de  1525, foi com [[Antão Leitão]] ao Mosteiro de S. Francisco para avaliarem os dois o retábulo e tábuas do altar do Salvador pintados por [[Jorge Leal]] e [[Gregório Lopes]]. <!-– informação em Oliveira Caetano e outros documentos relacionados. – CC, p. II, m. 124, doc. 150 – online http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3806237 -->
 
A 1 de dezembro de 1552, D. João III dá-o por quite do cargo de receber o azul que se extraía das minas de Aljustrel em relação ao ano de 1521. <!--CHR D. João III, Privilégios, l. 1, fl. 111v (online - http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3882152  imagem m0123)-->
   
   
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->   
===Outras informações=== <!--é o local onde cabe tudo o que não se relaciona especificamente com os dois parâmetros anteriores-->   
   
   
==Obras== <!-- Incluí projectos não realizados mas sobre os quais tenhamos informação. Pode incluir informação que não sendo segura, pode ser atribuída; por exemplo: uma determinada obra sobre a qual haja informação de que deve ser atribuída a x pessoa, não deve ser acrescentada na info-box, mas deve constar aqui--> 
==Obras==  
 
*1519-1521 - Pintura do Retábulo da Conceição de Lisboa (feito por [[Afonso Gonçalves]].
   
   
   
   
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*[http://hdl.handle.net/10174/18922 Caetano, Joaquim de Oliveira, "Jorge Afonso: uma interrogação essencial na pintura primitiva portuguesa". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora, 2014.]
*[http://hdl.handle.net/10174/18922 Caetano, Joaquim de Oliveira, "Jorge Afonso: uma interrogação essencial na pintura primitiva portuguesa". Dissertação de Doutoramento, Universidade de Évora, 2014.]
*ANTT, Mosteiro de S. Domingos de Lisboa, l. 20, doc. 39.
*ANTT, Mosteiro de S. Domingos de Lisboa, l. 20, doc. 34.
*ANTT, Mosteiro de S. Domingos de Lisboa, l. 20, doc. 36.
*[http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3768648 ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 12, doc. 37.]
*ANTT, Mosteiro de S. Domingos de Lisboa, l. 20, doc. 30.
*ANTT, Mosteiro de S. Domingos de Lisboa, l. 55, fol. 3.
*ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, m. 16, doc. 113.
*ANTT, Corpo Cronológico, Parte III, m. 6, doc. 27 <!-- m0083 -->
*[http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3798604 ANTT, Corpo Cronológico, Parte II, m. 82, doc. 49.]
*ANTT, Corpo Cronológico, Parte II, m. 96, doc. 62.
*ANTT, Corpo Cronológico, Parte II, m. 123, doc. 150.
*ANTT, Corpo Cronológico, Parte II, m. 201, doc. 87.
*[http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3813567 ANTT, Corpo Cronológico, Parte III, m. 15, doc. 13.]<!-- a partir da imagem 049 -->
*ANTT, Mosteiro de S. Domingos de Lisboa, l. 55, fls. 207-210v.
*[http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3799249 ANTT, Corpo Cronológico, Parte II, m. 86, doc. 22.]
*[http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4162406 ANTT, Livro do Armeiro Mor de João de Cró, fl. CXXBIIIIv] <!-- m0274-->
*[http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=3882152 ANTT, Chancelaria de D. João III, Privilégios, l. 1, fl. 111v<!-- m00123 -->.]
   
   
==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->  
==Ligações Externas== <!--Ligações que não foram utilizadas concretamente na construção da biografia -->  

Revisão das 15h48min de 21 de agosto de 2017


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Jorge Afonso (1)
Morte 1540
Residência Lisboa, Portugal
Sexo masculino
Filho(s) Jerónimo Jorge, Afonso Jorge, Isabel Jorge
Irmão(s) Afonso Gonçalves

Biografia

Dados biográficos

A 31 de janeiro de 1504, Jorge Afonso emprazou em seis vidas ao convento de S. Domingos umas “casas terreas todas derrubadas e danefycadas e mais hus pardeeyros nas costas das ditas casas que o dito moesteiro ha e mais hῦs chãos junto com o dito moesteiro que todo estaa mjstiquo e estaa defronte de Santa maria da Escada” aforados na condição de que Jorge Afonso pudesse aforar parte dos ditos chãos a quem quisesse pelo preço que quisesse. Jorge Afonso e as duas pessoas que depois dele viessem deveriam pagar de foro, a cada ano, 1700 rs. e um par de capões, ou cem reais por eles, por dia de S. João Baptista. Findas as primeiras três pessoas, as outras três deviam pagar mais um terço (570 rs.) além dos 1700, não podendo vender as casas sem licença do senhorio, a quem pagarão a quarentena do preço por que as venderem.

A 7 de julho de 1514, nas casas de Jorge Afonso, na pousada de Gregório Lopes, pintor, o mosteiro de S Domingos de Lisboa dava licença a Pedro Álvares e sua mulher para cederem de emprazamento umas casas a Gregório Lopes. É mencionada Isabel Jorge, mulher de Gregório Lopes e filha de Jorge Afonso, assinam os pintores Pedro Vaz, Garcia Fernandes e Gaspar Lopes, que lavram na casa de Jorge Afonso;

Em março de 1515 , Jorge Afonso encampava ao mosteiro de S. Domingos um chão junto a Santa Maria da Escada que ele trazia de emprazamento em vida de três pessoas, sendo ele a segunda, por não precisar dele. Fazia a encampação em seu nome e no de sua mulher, Maria Lopes. O chão partia, de uma parte, da banda do mosteiro, com a rua pública, da outra parte com casa e chão dele Jorge Afonso, e da outra com casas novas do mosteiro, que então eram de Gregório Lopes, genro de Jorge Afonso. Uma das pessoas que testemunhou a outorga foi Vasco Fernandes, pintor em Viseu, e Gaspar Vaz, criado de Jorge Afonso, que Viterbo supõe ser o pintor que pintou para S. João de Tarouca e em Viseu, posteriormente.

Supõe-se que terá morrido depois de 16 de abril de 1540 pois a 21 de fevereiro desse ano fez testamento e a 16 de abril aparece como testemunha no processo de Garcia Fernandes para se tornar selador, fiel e pesador da alfândega de Lisboa. Viterbo coloca a hipótese de ele já ter morrido a 23 de Junho do mesmo ano, pois nessa data celebrava-se no convento de S. Domingos uma escritura de declaração, inovação e emprazamento a Rui Dias, pedreiro, e sua mulher, Isabel Pires, de umas moradas de casas situadas acima do dito mosteiro, “quando vão pera os chãos de dona Joana de Crasto” e que confrontavam com “casas que foram de Jorge Afonso, pintor del rey nosso senhor”.

A 18 de dezembro de 1561 fez-se um auto de demarcação e medição das casas que haviam sido de Jorge Afonso, já dado como falecido, por trás da capela-mor de S. Domingos, ao qual eram foreiras. Este exame foi feito a 07 de novembro de 1561. O convento intimou Jerónimo Jorge, que actuava como procurador de seu António Jorge, seu irmão, segunda vida no emprazemento por nomeação de seu pai, mas na Índia havia muitos. Jerónimo Jorge apresentou os títulos de aforamento e uma verba do testamento do seu pai, escrito a 20/02/1540, na qual ele nomeava o seu filho mais velho, António Jorge, para ser a segunda pessoa naquele prazo. Estão todos transcritos no mesmo documento.


Carreira

A 9 de agosto de 1508, D. Manuel I nomeou-o como examinador e vedor das suas obras, recebendo 10000 rs. por ano pagos da sua Casa da Mina. Esta nomeação foi confirmada por D. João III a 9 de Dezembro de 1529.

A 2 de dezembro de 1512, é referido numa carta de D. Manuel I para Pero Vaz, vedor das obras, que lhe escrevera a contar sobre as dificuldades surgidas na construção do cadeiral do coro do Convento de Cristo de Tomar por morte de Olivier de Gand, seu autor. O rei indicou-lhe como resolver o pleito, acrescentando que escrevia ao mesmo tempo a Jorge Afonso para que este escolhesse dois oficiais peritos a fim de irem a Tomar avaliar o estado das obras.

Em 1514 foi feito arauto de D. Manuel I e recebeu escudo de prata.

A 2 de agosto de 1518, Bartolomeu Fernandes celebrou um contrato para a pintura do coro da igreja de Santo António, escrito por Jorge Afonso. Jorge Afonso atestou, a 1 de junho de 1519, que a pintura de Santo António encomendada a Bartolomeu Fernandes estava concluída.

A 30 de outubro de 1519, foi celebrado entre Afonso Monteiro e Afonso Gonçalves, carpinteiro de “maçanarria”, um contrato para fazer os “peais” e grade para o retábulo da Conceição que Jorge Afonso havia de pintar. Assina, como testemunha, Jorge Afonso, irmão de Afonso Gonçalves, que assina também a atestar que recebeu a obra, dois anos mais tarde. Daí se conclui que os dois são irmãos. Atesta ter recebido a obra a 30 de outubro de 1519.

A 16 de maio de 1521, Jorge Afonso teve de avaliar o douramento que o pintor Pero de Bruges, talvez um dos oficiais que viera com Francisco Henriques, tinha feito nos tirantes do baluarte do Paço da Ribeira <!–- informação dada por Oliveira Caetano - , Corpo Cronológico, II Parte, Maço 96, doc. 62, publicado por Senos, 2002, p. 243)” - p. 68 – online http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3801075 -->

A 18 de maio de 1525, foi com Antão Leitão ao Mosteiro de S. Francisco para avaliarem os dois o retábulo e tábuas do altar do Salvador pintados por Jorge Leal e Gregório Lopes. <!-– informação em Oliveira Caetano e outros documentos relacionados. – CC, p. II, m. 124, doc. 150 – online http://digitarq.arquivos.pt/details?id=3806237 -->

A 1 de dezembro de 1552, D. João III dá-o por quite do cargo de receber o azul que se extraía das minas de Aljustrel em relação ao ano de 1521.

Outras informações

Obras

  • 1519-1521 - Pintura do Retábulo da Conceição de Lisboa (feito por Afonso Gonçalves.


Referências bibliográficas


Bibliografia e Fontes

Ligações Externas

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