Aula de Marinha de Goa

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Aula de Marinha de Goa
(valor desconhecido)
Outras denominações valor desconhecido
Tipo de Instituição Ensino Militar
Data de fundação 2 agosto 1775
Data de extinção 1817
Paralisação
Início: 1777
Fim: 25 março 1784
Localização
Localização Goa, Índia
Antecessora Aula de Navegação de Goa

Sucessora Academia Militar de Goa


História

A Aula de Marinha de Goa teve a sua sessão inaugural a 2 de Agosto de 1775, tendo sido criada na sequência das Instrucções com que El-Rei D. José I mandou passar no Estado da India, o governador, e capitão general e o Arcebispo Primaz do Oriente no anno de 1774[1][2].

D. José Pedro da Câmara encarregou José Sanches de Brito de estabelecer uma Aula, elaborar os seus estatutos e iniciar uma reforma geral no Corpo da Marinha de Goa[2]. Sanches de Brito elaborou um documento, datado de 15 de Julho de 1775, que designou de “Ordens que se hão.de observar na Aula da Marinha de Goa e método que se seguirá no ensino de pilotagem[3] onde descreveu com grande detalhe a estrutura da Aula e os métodos de ensino, assim como as obrigações do Mestre e as matérias lecionadas. Considerava que o lente devia ter não só conhecimentos teóricos, mas também experiência prática da arte de pilotar[4]. Estabelecia que as aulas deviam ter lugar durante todo o ano, com um horário de três horas diárias de manhã, entre as oito e as onze, e mais duas e meia à tarde que seriam mais centradas na arte de pilotagem. Sublinhava que os lentes podiam mudar as horas do início das aulas à sua conveniência, mas que o total do número de horas de aulas deveria ser sempre ser lecionada. Todos os oficiais da Marinha deviam frequentar as lições, com especificações diferentes conforme o seu posto. Era indicado que “Para melhor perceção das materiais e compreendê-las com menos dificuldade, se observará a prática, de que o Lente dite diariamente as lições, obrigando os disciplos, a que as postilhem, e formem as figuras com regularidade[4], os ditados não deviam passar a meia-hora para que depois haver tempo para demonstrações. Os cadernos deveriam ser inspecionados e os alunos levar os materiais necessários para as lições: tinteiro, compasso e régua. A cada seis meses seria feito um exame ao qual assistia o Governador, o Capitão Geral do Estado, O chefe do Corpo da marinha e o Intendente Geral. Os exames eram abertos a todos os Oficiais que quisessem assistir às provas[4].

Disto tudo dá conta D. José Pedro da Câmara ao Marquês de Pombal a 6 de Maio de 1776 referindo que Aula tinha sido estabelecida "nas casas do Capitão de mar e de guerra José Sanches de Brito, onde os aulista, que são todos os oficiais da Marinha, fazem bastante progresso e frequentão com grande aplicação", as aulas continuavam também a bordo do "seu navio nas viagens que tem feito, onde se tem instruido em todas as manobras necessárias para a navegação"[5].

D. José Pedro da Câmara mencionava ainda que se tinha procurado uma pessoa para dar a Aula e que tinha sido escolhido "hum habilissimo Piloto (...) secular retirado no Convento de S. Agostinho"[5]. A substituição de Sanches de Brito era necessária pois este, no início do ano de 1776, tinha entrado em conflito com o Intendente Geral da Marinha, João de Saldanha Lobo, vedor da Fazenda do Estado da India[6], na sequência da reforma da Marinha de Goa e do Arsenal que estava a organizar. Assim, foi nomeado para Lente o “Frade Agostinho”, que na sua vida secular teria sido piloto[7]. Embora em nenhum dos documentos seja referido o nome, este devia ser Leandro da Conceição, autor do Tratado da Navegação Theorica e Pratica segundo a ordem, e Methodo, como se ensina na Aula de Navegação aos offeciaes da Marinha desta Cidade de Goa por Frei Liandro da Conceição da ordem de S. Agostinho lente da dita aula para uso do Illustrissimo e Excelentissimo senhor Dom Francisco Joze Armando Saldanha da Camara. Anno de 1775 [8]. Leandro da Conceição já se encontrava em Goa, como refere o próprio Sanches de Brito, e é muito possível que anteriormente já tivesse lecionado na Aula de Navegação que não terá tido um funcionamento muito regular, como foi discutido no respetivo verbete.  Desconhece-se por quanto tempo terá ensinado.

Em Abril de 1777, a reforma da Marinha de Sanches Brito acabou por ser implementada e segundo Celestino Soares vigorou até 22 de Julho de 1805[9]. Nesse mesmo ano de 1777, Sanches de Brito deixou Goa. D. José Pedro da Câmara, considerando que com a sua saída a Marinha de Goa “tornará á decadência em que foi criada”, solicitou que fosse enviado para a Índia um Lente e ao mesmo tempo que os oficias da marinha de Goa fossem equiparados aos de Lisboa[10]. Ou seja, ao solicitar a ida de um lente, dava a entender que na data da sua saída Sanches de Brito seria o responsável pela Aula e que Leandro da Conceição não estava a desempenhar esse cargo.

D. José Pedro da Câmara deixou Goa em 1779 sendo substituído por Frederico Guilherme de Sousa Holstein, Governador e Capitão-Geral da Índia entre 1779 e 1786. Holstein terá reorganizado a Aula de Marinha.  Soares refere 1780 como data para esta reorganização, indicando que seria "regida por Lente proprietário, e substituto, que ensinaram o Curso de Bezout dividido em duas partes, constando a primeira de princípios de Aritmética, Geometria, Trigonometria retilínea e esférica, e Álgebra; e a segunda, de Geografia, Astronomia e Pilotagem"[11]. Não foi possível confirmar esta informação, e o autor não menciona a fonte da sua informação. Já José Silvestre Ribeiro menciona o ano de 1784[12], como data em que a reorganização terá tido lugar, enquanto Sampaio[13][14] e Miranda [15] referem a data exacta de 17 de Maio de 1784, como a data da reorganização realizada por Frederico Guilherme de Sousa Holstein, pouco depois da sua chegada a Goa. Esta data parece mais provável uma vez que a 25 de março de 1784 o Governador e Capitão-Geral da Índia dava conta ao Conselho Ultramarino que José Joaquim de Vasconcelos tinha sido promovido ao posto de Tenente do mar e a Lente da Aula de Marinha[16]. Isso mesmo dá a entender Vasconcelos, na nota de abertura da obra, dedicada a Frederico Guilherme de Sousa, Lições de Navegação para uso dos educandos do Corpo Marinha Real de Goa, cuja cópia em dois volumes que existe no Arquivo Histórico Ultramarino em Lisboa. Refere "É unicamente a V. exª a quem devo dedicar a presente obra; e a quem legitamente pretence a censura dela (...) daqui são testemunhas os gigantescos passos, que durante o feliz governo de V. Exª tem dado a Marinha deste Estado. E ultimamente a V. Exª, a quem o seu mais firme estabelecimento a Academia, que serve a instruir os novos oficiais daquele corpo que Zelosos das honras, com que V. Exª os atende. Beneméritos procurão com efectivos estudos suprimir a falta das suficientes explicações de um Mestre, que só se empenha com zelo apreencher as justas intenções de V. Exª a quem consagra o mais profundo respeito e sincera obediência"[17] não deixando margens para dúvidas ter sido o Capitão-Geral da Índia o responsável pela sua criação e ele próprio, José Joaquim de Vasconcelos, o mestre após a reorganização. Assim, o começo efetivo deste segundo periodo de funcionamento da Aula de Marinha aconteceu somente no início de 1784 com a chegada à Índia de José Joaquim de Vasconcelos[18], que terá sido lente certamente até 1789, data em que surge pela ultima vez como examidor nos exames[19].

Para Sampaio, e como se pode perceber da sua Breve Noticia, foi uma aula mais estável e regular do que as que anteriormente tinham funcionado no território de Goa –  Aula de Navegação, Aula de Artilharia e Aula de Fortificação - tendo funcionado por mais de 30 anos, formando diversos pilotos e oficiais da Marinha[13]. Na listagem, anexa à notícia publicada, constam 118 alunos. O primeiro aluno fez o exame da primeira parte em Setembro de 1784 e recebeu a carta de habilitação passado no ano seguinte, a 24 de Abril de 1785; e o último em Outubro de 1815[19].

Desconhece-se se a aula terá continuado para além do final do ano de 1815, data em que o ultimo aluno foi examinado, mais concretamente até 1817 ano em que foi criada a Academia Militar de Goa e que reuniu numa só escola todas as aulas então existentes.  

Outras informações

Professores

Leandro da Conceição (1776-?); José Sanches de Brito (1775-1776?1777?); José Joaquim de Vasconcelos (1784-1789-?)

Outros examinadores conhecidos, alguns antigos alunos da aula[14]: José Alves de Sousa (1785-86), Raimundo António Rodrigues Ferreira (1785), João Batista Verquain (1785-1795), Diogo da Costa de Athaide Teive (1785-1792), José Joaquim de Sousa (1785-1795), José da Costa Athaide Teive (1790-1812), Joaquim Bernardino Biancardy (1791-1800), João Vicente Rancoza (1814), Manuel da Costa Athaide Teive (1808-1812), Maurício da Costa Athaide Teive (1808). Entre eles foram certamente professores, uma vez que exerceram essas funções posteriormente na Academia Militar de Goa: Maurício da Costa Campos (1798-1812), D. Lourenço de Noronha (1808-1815), Joaquim Mourão Garcez Palha (1815), João Batista Alves Porto (1815).

Curricula

Em “Ordens que se hão.de observar na Aula da Marinha de Goa e método que se seguirá no ensino de pilotagem”, José Sanches de Brito, estabelecia que durante as três horas de aulas diárias se ensinasse duas de pilotagem e uma “de Arte de Aparelhar os navios e de os lastros”. Indicando mesmo que “na segunda-feira duas aulas de Pilotagem e uma de Aparaelhos; na terça feira uma hora de manobra, e modo de orientar as vergas; na quarta, de construção e manobras no Porto, como Crena, Lados, Mastriar, armar cabrias, desmastriar, fazer marrações, e como estas se buscão, e se fazem; e buscar ancoras perdidas[20].

Para os instruir oficiais poderiam ser ditadas outras aulas para além das estabelecidas nas ordens e para os Sargentos de mar e guerra e praticantes de pilotagem seriam dadas aulas da parte da tarde e somente de Pilotagem.

Nas Ordens eram mencionadas as matérias que deviam ser ensinadas - “toda a geometria prática”, diferentes modos, ferramentas de geometria e instrumentos necessários à navegação, trigonometria retilínea, conhecimentos da costa, entre outras coisas - sem referir nenhum autor em especial.


Segundo as Lições de Navegação para uso dos educandos do Corpo Marinha Real de Goa, escritas por José Joaquim de Vasconcelos, e como se pode confirmar nos quadros elaborados por Sampaio, a Aula de Marinha era dividida em três partes: a primeira era composta por aritmética, álgebra, geometria e trigonometria rectilínea, a segunda por trigonometria esférica e astronomia naútica e a ultima e terceira parte por pilotagem. O curso teria a duração de 3 anos e, embora pelas datas dos exames dos alunos, se possa concluir que cada parte corresponderia a um ano, na verdade, alguns submeteram-se a exame de partes diferentes com apenas intervalos de meses[14].

Os alunos faziam exames de cada parte em separado sendo-lhes sido atribuída a carta de habilitação da respectiva matéria examinada. Dos alunos que constam da lista, e com a excepção de quatro alunos - José Maria Lemos, José da Costa de Athayde Teive, Maurício da Costa Campos e Mathias Custódio Gonçalves -, todos fizeram o exame da primeira parte. No entanto nem todos faziam a segunda e terceira parte, sendo mesmo raros os que constam como tendo feito exame da 2ª parte, ou seja de trigonometria esférica e astronomia náutica. Somente Manoel Ignácio Rancoza, José Maria Gusmão, Francisco de Paula da Costa Campos, Manuel do Rosário, João Francisco de Souza e Diogo da Costa Athayde Teive, fizeram as três partes. Todos eles foram habilitados entre 1785 e 1786[14].

As Lições de Navegação, obra conseguida través da recompilação das suas aulas[21], era por onde os alunos se guiavam  uma vez que "a maior parte dos marítimos deste pais que, não conhecendo mais que o nacional idioma, nelle não encontrão livros"[17]. Menciona ainda que apesar dos ensinamentos dos seus mestres da Academia Real da Marinha de Lisboa e dos autores franceses que seguia ter no "curso das lições elementares de navegação, acomodado as diferentes circunstancias do Paiz"[17]. Seguia o "curso de matemática de Bezout" e o seu tratado de navegação, sintetizando ou colocando de lado autores mais teóricos como Francisco Xavier Rego, considerando que estes se ocupavam muitas vezes com "questões e analogias abstratas que não servem, mias que se carregar a memoria dos principiantes."[21]. Referia o conceituado matemático Étinenne Bézout (1730-1783) e o autor da obra Tratado completo de navegaçaõ de Francisco Xavier Rego (c. 1764).

Notas

  1. Barbuda, Cláudio Lagrange Monteiro de. Instrucções com que El-Rei D. José I mandou passar no Estado da India, o governador, e capitão general e o Arcebispo Primaz do Oriente no anno de 1774. 2a ed. Nova Goa: Imp. Nacional, 1903.
  2. 2,0 2,1 Arquivo Histórico Ultramarino. India. CU. Cx 87. Cap. 47. 15 de Maio de 1776. “Oficio de 15 de maio de 1776”, in Officios de José Sanches de Brito. Chefe da Marinha do Estado.
  3. Existem dois exemplares soltos das ordens: Arquivo Histórico Ultramarino, Índia (1741-1791), ACL, CU 058, cx. 87, cap. 47. 15 de Maio de 1776.; e um segundo exemplar, na mesma caixa, Arquivo Histórico Ultramarino, Índia (1741-1791), ACL, CU 058, cx. 87, cap. 53. Mangalor, 1871. O documento “Ordens que se hão.de observar na Aula da Marinha de Goa e método que se seguirá no ensino de pilotagem” não está datado, mas pelo “Oficio de 15 de maio de 1776” que se encontra na mesma caixa (Arquivo Histórico Ultramarino, Índia, ACL, CU 058, cx. 87, cap. 47, Officios de José Sanches de Brito. Chefe da Marinha do Estado). Por estes documentos é possível estabelecer que terá sido escrito entre Dezembro de 1774, quando a frota comandada por Sanches Brito parte para as Províncias do Norte, e 2 de Agosto de 1775 aquando da sessão inaugural da Aula da Marinha. As mesmas ordens estão também anexas à correspondência de D. José Pedro da Câmara para o Marques de Pombal e aí estão datadas. Foi essa data - 15 de Julho de 1775 - que por se encontrar dentro do intervalo estabelecido pelos documentos anteriores, que se considerou. Arquivo Histórico Ultramarino. Livro das Monções. COD 221, 198-210v. (Cota Antiga: Liv.156,188-200v.).
  4. 4,0 4,1 4,2 Arquivo Histórico Ultramarino. India. CU. Cx 87. Cap. 47. 15 de Maio de 1776. “Ordens que se hão.de observar na Aula da Marinha de Goa e método que se seguirá no ensino de pilotagem”, Cap. 1, in Officios de José Sanches de Brito. Chefe da Marinha do Estado.
  5. 5,0 5,1 Arquivo Histórico Ultramarino. Livro das Monções. COD 221, 198-210v. (Cota Antiga: Liv.156,188-200v.) Correspondência de D. José Pedro da Câmara para o Marquês de Pombal datada de 6 de Maio de 1776.
  6. Rego, António da Silva. Documentação ultramarina portuguesa. Lisboa: Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, Vol 5, 97, 564.
  7. Arquivo Histórico Ultramarino. India. CU. Cx 87. Cap. 47. 15 de Maio de 1776. “Oficio de 15 de maio de 1776”, in Officios de José Sanches de Brito. Chefe da Marinha do Estado.
  8. Existe um exemplar na Biblioteca da Ajuda. Códice de cota 49-11-82. Sobre a questão da datação deste documento veja-se o verbete da Aula de Navegação nota 12. Acrescente-se que como se refere no presente verbete a Aula seguia a prática corrente dos alunos copiarem o que era ditado pelo lente, por esse motivo é muito provável que o exemplar conhecido seja uma dessas cópias.
  9. Soares, Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente, I:148.
  10. “Ofício de D. José Pedro da Câmara de Soares ao Conselho Ultramarino de 4 de Abril de 1777”. Transcrito por Soares, Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente, Vol. III, 164.
  11. Soares, Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente, I:201.
  12. Ribeiro, Historia dos Estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal, Vol.13, 313.
  13. 13,0 13,1 Sampaio, “Breve Notícia da Origem e Divulgação dos Estudos Superiores em Goa, por Methodos Europeus e em Língua Portugueza,” 111–12.
  14. 14,0 14,1 14,2 14,3 Sampaio, João Mello de. “Breve Noticia dos Individuos, que ficaram approvados desde 1784 até 1815 na Aula de Marinha, organisada em 17 de Maio de 1784 pelo Capitão General D. Frederico Guilherme de Souza.” O Oriente Português II, no. 3 (1905): Op. 116
  15. Miranda, Quadros Históricos de Goa. Tentativa Histórica, II:88.
  16. Carta dirigida a Martinho de Melo e Castro, AHU_CU, caixa 364, doc. 59, 25/3/1784 apud Ferreira, “A Institucionalização do Ensino da Náutica em Portugal (1779‐1807),” 103.
  17. 17,0 17,1 17,2 Arquivo Histórico Ultramarino. José Joaquim de Vasconcelos, “Lições de Navegação para uso dos Educandos do Corpo da Marinha Real de Goa,” f.VI-VIII.
  18. Ferreira, “A Institucionalização do Ensino da Náutica Em Portugal (1779‐1807),” 103.
  19. 19,0 19,1 Sampaio, “Breve Noticia dos Individuos, que ficaram approvados desde 1784 até 1815 na Aula de Marinha”, Op. 116.
  20. Arquivo Histórico Ultramarino. India. CU. Cx 87. Cap. 47. 15 de Maio de 1776. “Ordens que se hão.de observar na Aula da Marinha de Goa e método que se seguirá no ensino de pilotagem”, Cap. 3, in Officios de José Sanches de Brito. Chefe da Marinha do Estado.
  21. 21,0 21,1 Ferreira, “A Institucionalização do Ensino da Náutica em Portugal (1779‐1807),” 102–5.

Fontes

Arquivo Histórico Ultramarino. José Joaquim de Vasconcelos. ‘Lições de Navegação para uso dos Educandos do Corpo da Marinha Real de Goa’, 1786. Bibl‐manuscritos, D. 26 e 27 (Cota antiga LR309).

Arquivo Histórico Ultramarino. India. CU. Cx 87. Cap. 47. 15 de Maio de 1776. Officios de José Sanches de Brito. Chefe da Marinha do Estado.

Arquivo Histórico Ultramarino. Livro das Monções. COD 221, 198-210v.

Bibliografia

Barbuda, Cláudio Lagrange Monteiro de. Instrucções com que El-Rei D. José I mandou passar no Estado da India, o governador, e capitão general e o Arcebispo Primaz do Oriente no anno de 1774. 2a ed. Nova Goa: Imprensa Nacional, 1903.

Ferreira, Nuno Martins. ‘A Institucionalização do Ensino da Náutica em Portugal (1779‐1807)’. Dissertação de doutoramento, Academia de Marinha, 2017.

Miranda, Jacintho Caetano Barreto. Quadros Históricos de Goa. Tentativa Histórica. Vol. II. 2 vols. Margão: Typografia do Ultramar, 1864.

Rego, António da Silva. Documentação ultramarina portuguesa. Lisboa: Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1960.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos Estabelecimentos Scientificos Litterarios e Artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 1872–1914. 19 vols. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, n.d.

Sampaio, João Mello de. ‘Breve Notícia da Origem e Divulgação dos Estudos Superiores em Goa, Por Methodos Europeus e em Língua Portugueza’. O Oriente Português II, no. 3 (March 1905): 111–16.

Sampaio, João Mello de. ‘Breve Noticia dos Individuos, que ficaram approvados desde 1784 até 1815 na Aula de Marinha, organisada em 17 de Maio de 1784 Pelo Capitão General D. Frederico Guilherme de Souza’. O Oriente Português II, no. 3 (1905): Op. 116 (7 páginas).

Soares, Joaquim P. Celestino. Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente ou Resumo de algumas derrotas da India e da China. Vol. I, III. Lisboa: Imprensa Nacional, 1851.

Ligações Internas

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Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Alice Santiago Faria

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-5006-4067

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017 e no âmbito do contrato CEEC Individual CEECIND/00044/2017.

DOI

https://doi.org/10.34619/k4rn-4ben

Citar este artigo

Faria, Alice Santiago. "Aula de Marinha de Goa", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. Consultado a 25 de março de 2025, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Aula_de_Marinha_de_Goa. DOI: https://doi.org/10.34619/k4rn-4ben