Academia Militar de Goa

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Academia Militar de Goa
(valor desconhecido)
Outras denominações valor desconhecido
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 26 julho 1817
Data de extinção 18 agosto 1841
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Goa, Índia
Início: 26 de julho de 1817
Antecessora valor desconhecido

Sucessora Escola Matemática e Militar de Goa


História

Criada pelo Vice-rei Conde do Rio Pardo, a Academia Militar organizava as aulas já existentes em Goa - Marinha, Artilharia e Fortificação - instituindo três cursos, que tinham como base os pré-existentes: Artilharia, Marinha e Engenharia. A sua criação e os seus estatutos foram publicados por portaria de 26 de Julho de 1817, que previa o início das aulas para 1 de Setembro de 1817. Porém, estas só iniciaram o seu funcionamento em Janeiro de 1818 e só foram aprovadas regiamente a 1 de Junho de 1818 [1][2].

O primeiro director da Academia foi Francisco Augusto Monteiro Cabral de Barbuda, que já dirigia as Aulas de Fortificação juntamente com João Baptista Alves Porto. Oficiais de engenharia do reino, ambos tinham ido para Goa na monção de 1807 com o objetivo específico de montar a Aula de Fortificação[3], idêntica à que funcionava em Lisboa.

A Academia tinha um total de 8 professores, 6 efetivos e 2 substitutos. Para além dos já referidos, Francisco Barbuda e João Alves Porto, também Joaquim Pereira Marinho tinha ido para Goa com a tarefa especifica de ensinar na Academia. As aulas apoiavam-se em oficiais militares que se encontravam ao serviço na Índia como Julião José da Silva Vieira e Lourenço Caetano Pinto, assim como em alguns luso-descendentes, antigos alunos das aulas que a antecederam, como D. Lourenço de Noronha e Maurício Costa Campos. Todos os professores pertenciam à Junta da direcção da escola que se reunia uma vez por mês e à qual cabia todas as decisões sobre o seu funcionamento[1].

Na organização do ensino Artilharia e Marinha tinham a duração de 4 anos e Engenharia de cinco. Os três primeiros anos eram comuns aos três cursos e “consistiam nas matérias semelhantes ensinadas na universidade de Coimbra[1].  No 4ª ano havia uma subdivisão entre as aulas de Marinha e Artilharia e o 5º ano de curso, onde se ensinava arquitectura militar era só frequentado pelos alunos de Engenharia Foram estabelecidos quatro prémios pecuniários para os melhores alunos. As aulas iam de 1 de Setembro ao fim de Abril, sendo Maio mês de exames ao qual se seguia um período de férias. Tinham a duração de hora e meia, sendo que os estatutos detalham as horas a que deviam começar e a ordem e mesmo o tempo dos intervalos que os professores deviam aproveitar para tirar dúvidas. Eram estabelecidas nos estatutos regras para os exames e outras avaliações. Estabeleceu-se também que não seriam admitidos alunos com menos de quinze anos de idade e que não soubessem ler e escrever. De entre os alunos, que podia ser militares ou não, era dada preferência para passarem a professores, se houvesse vagas, os alunos partidistas do curso de engenharia[4]. Os partidos eram atribuídos em cada ano. Podendo os alunos ter partidos só num ano ou eventualmente em todos os anos. Para além dos tratados e compêndios referidos nos estatutos era mencionado que os professores deveriam fazer sebentas, "extrair dos melhores auctores resumos dos ultimos descubrimentos, para os transmitirem aos seos disciplos com as explicações das materias que forem tratando"[4].

Em Junho de 1820 foram nomeados os então ainda alunos da escola José da Costa Campos e José António Lemos como professores substitutos, podendo substituir qualquer um dos outros professores. Foi também criada uma aula de desenho[1].

A organização da Academia manteve-se até D. Manuel de Portugal e Castro (1826-1835) ter introduzido algumas alterações, entre elas a autonomia e obrigatoriedade da Aula de Desenho que ficou sobre a responsabilidade de Cândido José Mourão Garcez Palha[5]. D. Manuel regulamentou o funcionamento da Academia por Portaria de 1 de Abril de 1834. A organização geral e as materiais não deferiam em muito as da organização anterior (veja-se tabela na secção Curricula). Nos três primeiros anos continuava a lecionar-se seguindo o matemático francês Étienne Bézout; no 4º ano a artilharia continuava a seguir o tratado de João Muller[6] e em Minas o compendio de José António da Roza (Compendio das Minas) ao qual se juntou “o compendio militar Pequena Tactica” de Matias José Dias Azedo, que se pensa ser a obra impressa em Lisboa no ano de 1796, Compendio militar, escrito segundo a doutrina dos melhores autores para instrusaõ dos discipulos d'Academia Real de Fortificasaõ, Artilherîa, e Dezenho (...). Os anos seguintes foram transformados em cadeiras e na 5ª cadeira – Navegação, seguia-se também Étienne Bézout e estudava-se “aplicação da teoria à prática dos instrumentos náuticos, a teoria das manobras e a pratica de construção, aparelho, etc.”. A 6ª cadeira era Arquitectura Militar que continuava a seguir “o comendador d. António" (ou d’Antoni), ou seja o livro Arquitectura militar de Antoni, traduzida do italiano para se explicar na Academia Real de Fortificação, de Alessandro Papacino d'Antoni (1714-1786) traduzido em 1790 para português[7]; a 7ª cadeira Desenho geral e civil e desenho militar pelo compedio de A.T. Moreira[8]. Os oficiais de Artilharia formavam-se os quatro primeiros anos; os da Marinha tinham de fazer o 1º, 2º e 3º anos e a 5ª cadeira e os oficiais Engenheiros e para alguns de artilharia os quatro anos a 5ª e a 6ª cadeira. Desenho, a 7ª cadeira era comum em todas as armas e tinha a duração de dois anos, normalmente feita em conjunto com os dois últimos anos[9].

Em 1832 a Academia Militar instalou-se em Pangim, no grande Quartel de Artilharia terminado nesse mesmo ano e iníciado também durante o governo de D. Manuel.

Em 1838, o governador Simão de Lacerda Sousa Tavares (1837-1838), Barão do Sabroso, reorganizou o corpo docente uma vez que a maioria dos professores inicialmente designados já não estava a exercer funções e as cadeiras eram leccionadas por lentes interinos. Os professores nomeados eram oito, na sua maioria luso-descendentes e todos já formados na Academia Militar de Goa. Eram eles: José António de Lemos, Diogo de Mello Sampaio, José Joaquim Soares da Veiga, José António Paulo Gomes, José da Costa Campos, Cândido Garcez Palha, José de Sousa Sepúlveda e Manuel Godinho Fernandes[10][11].

Pouco tempo depois, no governo do Barão do Candal (1839-1840), grandes alterações começaram a ser introduzidas, mas acabaram por ser implementadas durante o governo interino de Joaquim Lopes de Lima (1840-1842)[12]. As modificações abrangiam não só a Academia Militar mas também a organização da administração incluindo o Exército e as Obras Públicas[11]. Entre outras medidas, era definido que para se ser professor na escola era necessário pertencer ao Corpo de Engenheiros e que o seu comandante assumia a direção da Academia.

O texto legislativo que reformou o exército considerou urgente fazer também uma reforma na Academia Militar. Assim, a 18 de Agosto de 1841 foi aprovada a sua extinção, sendo criada no seu lugar a Escola Matemática e Militar [13].

Outras informações

No ano letivo de 1839-1840 a Academia tinha matriculados 81 alunos, onde 52 eram militares e 29 civis[14]. Segundo João de Mello Sampaio entre a criação da Academia em Julho de 1817 até à sua extinção a 18 de Agosto de 1841, formaram-se um total de 120 alunos[15].

No início do ano de 1828 foi feito por Goa um pedido de alguns materiais para serem enviados por Lisboa para a Academia Militar. Pela troca de correspondência percebe-se que o envio era feito de forma lenta e que os pedidos que chegavam da Índia constantes. Entre os materiais solicitados estavam: pranchetas de desenhos, níveis, teodolitos, sextantes, “lentes e respectivos espelhos para câmara escura”, papel, tinta e pinceis[16].

Professores

Foram Professores na Academia Militar de Goa: António Sebastião Borges da Costa (1834-1841); Cândido José Mourão Garcez Palha (1838-1841); Diogo de Mello Sampaio (1838-1841); Francisco Augusto Monteiro Cabral (1817-1832?); Francisco da Costa Campos (1827-1841); João Baptista Alves Porto (1817-1819?); Joaquim Pereira Marinho (1817-1822); Joaquim de Souza Vieira (?-1824); José António Lemos (1820-1841); José António Paulo Gomes (1832-1841); José da Costa Campos (1820-1841); José Joaquim Soares da Veiga (1827-1841); José de Sousa Sepúlveda (1838-1841); Julião José da Silva Vieira (1817-1827?); Lourenço Caetano Pinto (1817-); Lourenço de Noronha (1817-1827?); Maurício Costa Campos (1817-1825); Manuel Godinho Fernandes (1836-1841). As datas indicadas delimitam os períodos em que ensinaram na Academia, sendo que, na quase totalidade, os que cessam funções em 1841 passam a ser professores da Escola Matemática e Militar.

Curricula

1817-1818[4]
Ano Nome da Cadeira Matérias Livros Professores[1]
1ºAno Aritmética, geometria, trigonometria rectilínea, e esférica, etc... trabalho prático no campo no ultimo mês de cada ano letivo.

“Curso de Bézout para o uso da Marinha"

Étienne Bézout D. Lourenço de Noronha

(Professor efectivo)

2ºAno Álgebra Cálculo diferencial e integral, probabilidades, anuidades, "etc." Julião José da Silva Vieira

(Professor efectivo)

3ºAno Mecânica Mecânica em todos os ramos das ciências fisico-matemáticas, como estática, dinâmica, hidrodinâmica, hidroestática e hidrodinâmica. Étienne Bézout Lourenço Caetano Pinto

(Professor efectivo)

4ºAno Artilharia Artilharia, Minas, Trabalho de campo nos últimos dois meses de cada ano lectivo. Tratado de João Muller

Minas - Compêndio do General José António da Roza

Joaquim Pereira Marinho
Marinha Trignometria esférica; navegação; desenhos ou riscos das naus, fragatas, "etc." Maurício Costa Campos

(Professor substituto)

5ºAno Arquitectura militar "Arquitectura militar composta pelo comendador D. António, tanto regular, como irregular". Parte prática nos últimos dois meses do ano letivo.

1820 - É adicionada uma cadeira de desenho militar[2]

1838[10]
Ano Nome da Cadeira Professores
1º Ano José António de Lemos

Lente proprietário

2º Ano Diogo de Mello Sampaio

Lente proprietário

3º Ano José Joaquim Soares da Veiga

Lente proprietário

4º Ano Marinha José António Paulo Gomes

Lente proprietário

4º Ano Artilharia (sem lente proprietário a ser leccionada por um extranumerário)
5º Ano Fortificação José da Costa Campos

Lente proprietário

Aulas de Desenho Cândido José Mourão Garcez Palha

Lente proprietário

José de Sousa Sepúlveda

Lente Extranumerário

Manuel Godinho Fernandes

Lente Extranumerário

Notas

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 Abreu, O Governo do Vice-Rei Conde do Rio Pardo, 129-134.
  2. 2,0 2,1 Sampaio “Breve Notícia da Origem e Divulgação dos Estudos Superiores em Goa”, 111-116.
  3. João de Melo Sampaio chama-lhe mesmo "aula de matemática aplicada á architectura militar" ou simplesmente "aula de arquitectura militar", Sampaio “Breve Notícia da Origem e Divulgação dos Estudos Superiores em Goa”, 115 
  4. 4,0 4,1 4,2 Conforme Estatutos para a Nova Academia de Goa”, assinados pelo Conde do Rio Pardo a 26 de Julho de 1817 e transcritos por: Abreu, O Governo do Vice-Rei Conde do Rio Pardo, 215-228.
  5. Abreu, O Governo do Vice-Rei Conde do rio Pardo, 134.
  6. Muller, João (Duque de Gloucester). Tratado de Artilharia. Lisboa: officina de João Antonio Silva. Traduzido do Inglez para uso da Real Academia Militar, e do Corpo da Artilheria, e Dedicado ao Illustrissimo, e Excellentissimo Senhor Luiz Pinto de Souza Coutinho, Ministro, e Secretario de Estado dos Negocios Estrangeiros, e da Guerra.
  7. Encontram-se normalmente referência a duas traduções ambas datadas de 1790 da “Architectura militar de Antoni”. Uma de Pedro Joaquim Xavier e a outra por Matias José Dias Azedo, ambos professores da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho. Innocencio Francisco da Silva em Diccionario Bibliographico Porrtuguez, Vol. 6, 160-161, 444-445, refere “Architectura militar de Antoni. 6 tomos com estampas” como sendo da autoria de Pedro Joaquim Xavier referindo no entanto que “Creio que nem todas as traduções pretencem a Pedro Joaquim Xavier, e que para ela concorreram Matias José Dias Azedo e outros lentes da Academia por aquele tempo”. Nas páginas do mesmo volume sobre Matias Azedo refere “Creio ser também sua a tradução de algum, ou alguns dos tomos de “Architectura militar de Antoni” , impressa em 1790.” Vol. 6, 160-161, 444-445. Cristovão Aires de Magalhães Sepúlveda nos volumes 8 e 15 da História Organiza e Política do Exército Português esclarece que Mathias José Dias Azedo terá somente traduzido o primeiro volume de Architectura militar de Antoni, Tomo 1: Em que se trata da fortificação regular; Pedro Joaquim Xavier terá traduzido o tomo II, o Toomo IV: Que compreende a Fortificação irregular, e o Tomo V: Que comprehende a Fortificação effectiva, e as regras Fizico-Mechanicas pertencendo à mesma. José Lane terá traduzido o Tomo 3 e Cipriano José da Silva o Tomo 6. Embora Sepúlveda acrescente ainda que é duvido que o volume 6 fosse o ultimo da obra de Antoni é possível confirmar hoje em referências bibliográfica internacionais em linha que a obras só tem 6 volumes e por isso deve ter sido integralmente traduzida. Sepúlveda, da História Organiza e Política do Exército Português, Vol 8, 733-734, Vol 15, 181-182, 215-216.
  8. Provavelmente será a obra Regras de desenho para a delineaçaõ das plantas, perfis e prespectivas [sic] pertencentes á Architectura Militar, e Civil: com a descripçaõ, e pratica dos instrumentos de que mais ordinariamente se servem os officiaes engenheiros assim no bofete, como no terreno: para uso da Real Academia de Fortificação, Artilheria, e Desenho. (...) por Antonio Joze Moreira Capitão de Infantaria com exercicio de engenheiro, e lente na mesma academia. Lisboa: na Typografia de Joaõ Antonio da Silva, Impressor de Sua Magestade, 1793.
  9. Portaria de 1 de Abril de 1834, segundo Azevedo, “Segunda memória Descriptiva e estatistica das possessões portuguezas na Asia”, 5: 208-209.
  10. 10,0 10,1 Boletim do Governo dos Estados da Índia, n. 44, 1 de setembro de 1838, 241-242.
  11. 11,0 11,1 Faria, “O papel dos luso-descendentes na engenharia militar e nas obras publicas em Goa”, I:225–37.
  12. “Portaria de 19 de Novembro de 1840”, Boletim do Governo do Estado da India, n. 51, 30 Novembro de 1840, 279-282. “Noticia”. Boletim do Governo do Estado da India, n. 54, 21 de dezembro de 1840, 308-310. Veja-se ainda Soares, Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente, I: 87-94; 202-208.
  13. “Da Escola Mathematica e Militrar de Gôa, seu objecto e estudos”. Boletim do Governo do Estado da Índia, n.38, 23 de Agosto 1841, 236-240.
  14. Azevedo, “Segunda memória Descriptiva e estatistica das possessões portuguezas na Asia”, 5: 207-210.
  15. Sampaio, "Mappa demonstrativo dos alunos da extinta Academia Militar que obtiveram suas cartas de habilitação (...)" anexo a “Breve notícia da origem e divulgação dos Estudos Superiores em Goa, por methodos Europeus e em língua portugueza”. in O Oriente Português, Vol II, no3, 1905. No título da mapa está indicado “desde o seu estabelecimento, em 16 de julho de 1817”, considera-se que o 16 de julho em vez de 26 de Julho data de aprovação dos estatutos foi uma gralha tipográfica, uma vez que o próprio Sampaio na página 112 da Breve Noticia refere o dia 26 de Julho.
  16. Arquivo Histórico Militar. Administração - 1ª fase do Regime Liberal. 2ªDivisão. 5ªsecção. India. PT/AHM/Div/2/05/03/02/063. Varios objectos mandados fornecer à Academia Militar de Goa (India), 1828.

Fontes

Abreu, Miguel Vicente de. O Governo do Vice-Rei Conde do Rio Pardo do Estado da Índia Portugueza desde 1816 a 1821. Nova Goa: Imprensa Nacional, 1869, 129-134.

Arquivo Histórico Militar. Administração - 1ª fase do Regime Liberal. 2ªDivisão. 5ªsecção. India. PT/AHM/Div/2/05/03/02/063. Varios objectos mandados fornecer à Academia Militar de Goa (India), 1828.

Azevedo, Manoel Felicisimo Louzada d'Araujo d'. “Segunda memória Descriptiva e estatistica das possessões portuguezas na Asia e seu estado actual”, Annaes Marítimos e Coloniais, 2ª série n.5, Lisboa, 1842, 207-210.

Boletim do Governo dos Estados da Índia, n. 44, 1 de setembro de 1838.

Boletim do Governo do Estado da India, n. 51, 30 Novembro de 1840; n. 54, 21 de dezembro de 1840; n. 38, 23 Agosto 1841.

Sampaio, João Mello de. “Breve notícia da origem e divulgação dos Estudos Superiores em Goa, por methodos Europeus e em língua portugueza”. in O Oriente Português, II: 3, 1905, 111-116.

Sampaio, João Mello de. "Mappa demonstrativo dos alunos da extinta Academia Militar que obtiveram suas cartas de habilitação (...)" anexo a “Breve notícia da origem e divulgação dos Estudos Superiores em Goa, por methodos Europeus e em língua portugueza”, O Oriente Português, II: 3, 1905.

Soares, Joaquim P. Celestino. Bosquejo das Possessões Portuguezas no Oriente ou Resumo de Algumas derrotas da India e da China. Lisboa: Imprensa Nacional, 1851, Vol.I, 208-218.

Bibliografia

Bragança, Luís de Menezes. A educação e o ensino da Índia portuguesa. Nova Goa: Imprensa Nacional,1922.

Faria, Alice Santiago. «O papel dos luso-descendentes na engenharia militar e nas obras publicas em Goa no longo século XIX», Goa: Passado e Presente, editado por Artur Teodoro de Matos e João Teles e Cunha, I:225–37. Lisbon: CEPCEP e CHAM, 2012.

Faria, Alice Santiago. L’Architecture Coloniale Portugaise à Goa. Le Département des Travaux Publics, 1840-1926. Saarbrücken: Presses Académiques Francophones, 2014.

Miranda, Jacintho Caetano Barreto. Quadros Históricos de Goa. Tentativa Histórica. Vol. II. Margão: Typografia do Ultramar, 1864.

Nazareth, J.M. do Carmo. “Início de Estudos Militares na Índia”, O Oriente Português, 1908, V: 283-289.

Silva, Maria Carlos Afonso Ferreira da. O ensino em Goa no século XIX, 1836-1869. Mestrado em Relações Históricas na Universidade do Porto. Porto: (texto policopiado),1999.

Sepulveda, Cristovão Aires de Magalhães. História Organiza e Política do Exército Português. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1902-1932.  

Varde, P.S. History of Education in Goa from 1520 to the present day. Panaji: Goa, Vidya Pratishthan, 1977.

Ligações Internas

Para consultar as pessoas relacionadas com esta instituição, nomeadamente professores e alunos, siga o link:

Categoria: Academia Militar de Goa

Ligações Externas

Autor(es) do artigo

Alice Santiago Faria

CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa

https://orcid.org/0000-0002-5006-4067.

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017

DOI

https://doi.org/10.34619/jyat-ita7

Citar este artigo

Faria, Alice Santiago. "Academia Militar de Goa", in eViterbo. Lisboa: CHAM - Centro de Humanidades, FCSH, Universidade Nova de Lisboa, 2022. Consultado a 23 de novembro de 2025, em https://eviterbo.fcsh.unl.pt/wiki/Academia_Militar_de_Goa. DOI: https://doi.org/10.34619/jyat-ita7