Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho: diferenças entre revisões

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Em 8 de Abril de 1800, Jerónimo José Nogueira, coronel comandante de Regimento de Artilharia, requeria autorização para empregar, na Aula de Artilharia, os mesmos compêndios seguidos na Academia Real. Uma vez que encontrando-se os alunos artilheiros da Academia Real integrados nos Regimentos, e respectivas Aulas de Artilharia, estes não poderiam adotar outros compêndios que não os determinados para os estudos naquela última instituição. Ao fazerem-no transgrediam, inevitavelmente, a lei regulamentar daquelas Aulas que determinava, sob pena de expulsão, a observação "''precisa, e inalteravelmente''" dos compêndios. Estes, porém, seriam, segundo Jerónimo Nogueira, "''de uma escolha muito inferior para o progresso do adiantamento, e dos conhecientos elementares da Profissão''", resultando em prejuízo para os alunos artilheiros das Aulas<ref>Arquivo Histórico Militar. "[Ofício do Coronel Jerónimo José Nogueira, datado de 8 de Abril de 1800"], Fundo 3, série 58, cx. 30, doc. 35.</ref>.   
Em 8 de Abril de 1800, Jerónimo José Nogueira, coronel comandante de Regimento de Artilharia, requeria autorização para empregar, na Aula de Artilharia, os mesmos compêndios seguidos na Academia Real. Uma vez que encontrando-se os alunos artilheiros da Academia Real integrados nos Regimentos, e respectivas Aulas de Artilharia, estes não poderiam adotar outros compêndios que não os determinados para os estudos naquela última instituição. Ao fazerem-no transgrediam, inevitavelmente, a lei regulamentar daquelas Aulas que determinava, sob pena de expulsão, a observação "''precisa, e inalteravelmente''" dos compêndios. Estes, porém, seriam, segundo Jerónimo Nogueira, "''de uma escolha muito inferior para o progresso do adiantamento, e dos conhecientos elementares da Profissão''", resultando em prejuízo para os alunos artilheiros das Aulas<ref>Arquivo Histórico Militar. "[Ofício do Coronel Jerónimo José Nogueira, datado de 8 de Abril de 1800"], Fundo 3, série 58, cx. 30, doc. 35.</ref>.   


Já em 1823, segundo José Silvestre Ribeiro, baseado em artigo publicado na ''Gazeta de Lisboa'', que o historiador não identifica, a qualidade da instrução ministrada na Academia Real havia decaído. Em consequência, "os alunos ficavam ignorando muitas coisas essenciais; e, sobre tudo, faltavam-lhes os exercícios práticos e campos de instrução". As condição dos estudos deveram-se a vários factores, entre eles, a má escolha dos compêndios, "''pois que as suas doutrinas não eram as mais exactas, nem as mais bem ordenadas, não estando bem traduzidos''", encontrando-se, no geral, desactualizados face aos avanços científicos da época; a ausência de instrução prática dos alunos; e a qualidade do estudo de desenho que se acusava de incompleto devido ao "''sistema seguido''" na aula, sucedendo "''que os alunos da academia ensinavam uns aos outros a desenhar''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:371.</ref>. Uma outra descrição datada de 1822 e da autoria de Adriano Balbi apresenta semelhante posição crítica quanto aos compêndios empregues, ainda que referindo a realização de exercícios práticos por alunos conduzidos por professores, previamente aos exames<ref>Ribeiro, 2:372.</ref>. A descritiva concluía favoravelmente acerca do desempenho dos professores: "''Os professores preenchem com os seus profundos conhecimentos o que há de deficiente nos compêndios, que em verdade estão muito longe dos progressos que as ciências hão feito nestes últimos anos''"<ref>Balbi, Andriano, ''Essai Statistique sur le royaume de Portugal'', tomo II, 1822, citado em Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:372.</ref>.   
Refere Cristóvão Sepúlveda que a qualidade dos compêndios utilizados no ensino da Academia Real vinha a ser discutida desde 1810, "instando pela substituição, absolutaente necessária e urgente, dos livros antiquados que se adoptavam no ensino dos diferentes cursos". 
 
Em 1823, segundo José Silvestre Ribeiro, baseado em artigo publicado na ''Gazeta de Lisboa'', que o historiador não identifica, a qualidade da instrução ministrada na Academia Real havia decaído. Em consequência, "os alunos ficavam ignorando muitas coisas essenciais; e, sobre tudo, faltavam-lhes os exercícios práticos e campos de instrução". As condição dos estudos deveram-se a vários factores, entre eles, a má escolha dos compêndios, "''pois que as suas doutrinas não eram as mais exactas, nem as mais bem ordenadas, não estando bem traduzidos''", encontrando-se, no geral, desactualizados face aos avanços científicos da época; a ausência de instrução prática dos alunos; e a qualidade do estudo de desenho que se acusava de incompleto devido ao "''sistema seguido''" na aula, sucedendo "''que os alunos da academia ensinavam uns aos outros a desenhar''"<ref>Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:371.</ref>. Uma outra descrição datada de 1822 e da autoria de Adriano Balbi apresenta semelhante posição crítica quanto aos compêndios empregues, ainda que referindo a realização de exercícios práticos por alunos conduzidos por professores, previamente aos exames<ref>Ribeiro, 2:372.</ref>. A descritiva concluía favoravelmente acerca do desempenho dos professores: "''Os professores preenchem com os seus profundos conhecimentos o que há de deficiente nos compêndios, que em verdade estão muito longe dos progressos que as ciências hão feito nestes últimos anos''"<ref>Balbi, Andriano, ''Essai Statistique sur le royaume de Portugal'', tomo II, 1822, citado em Ribeiro, ''Historia dos estabelecimentos scientificos'', 2:372.</ref>.   


Em 1823, o orçamento da Academia Real era levado a discussão nas cortes, de que resultou a criação de uma comissão incumbida de apresentar um plano de reforma do estabelecimento. Não obstante o plano apresentado ter sido rejeitado em votação, a comissão propunha, entre outras medidas, a supressão da cadeira de hidráulica e do lugar de um dos dois substitutos da aula de desenho<ref>Ribeiro, 2:373-374.</ref>. Novamente, em 1836, os poderes públicos procuraram concretizar a reforma financeira da instituição, sendo os lentes ordenados a propor um plano de reforma. Em consequência, a Academia Real passou a ocupar, provisoriamente, as salas do Colégio Real de Nobres<ref>Ribeiro, 6:197.</ref>.     
Em 1823, o orçamento da Academia Real era levado a discussão nas cortes, de que resultou a criação de uma comissão incumbida de apresentar um plano de reforma do estabelecimento. Não obstante o plano apresentado ter sido rejeitado em votação, a comissão propunha, entre outras medidas, a supressão da cadeira de hidráulica e do lugar de um dos dois substitutos da aula de desenho<ref>Ribeiro, 2:373-374.</ref>. Novamente, em 1836, os poderes públicos procuraram concretizar a reforma financeira da instituição, sendo os lentes ordenados a propor um plano de reforma. Em consequência, a Academia Real passou a ocupar, provisoriamente, as salas do Colégio Real de Nobres<ref>Ribeiro, 6:197.</ref>.     
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Professor, em 1826: [[Fortunato José Barreiros]]<ref>Viterbo, ''Diccionario Histórico e Documental dos Architectos,'' 3:248.</ref>.
Professor, em 1826: [[Fortunato José Barreiros]]<ref>Sepúlveda, ''Historia organica e politica do Exercito Português'', 6:149.</ref>.
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Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia''. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876[https://permalinkbnd.bnportugal.gov.pt/records/item/70034-redirection .]  
Ribeiro, José Silvestre. ''Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia''. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876[https://permalinkbnd.bnportugal.gov.pt/records/item/70034-redirection .]  
Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. ''Historia organica e politica do Exercito Português.'' Vol. 6. Lisboa: Imprensa Nacional, 1912[https://purl.pt/24869/4/ .]


Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em ''Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta''. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.  
Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em ''Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta''. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.  

Revisão das 20h07min de 28 de setembro de 2022


Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho
(A.R.F.A.D.)
Outras denominações Academia Real de Fortificação, Academia de Fortificação‎, Academia de Fortificação de Lisboa‎
Tipo de Instituição Ensino militar
Data de fundação 2 fevereiro 1790
Data de extinção 12 janeiro 1837
Paralisação
Início: valor desconhecido
Fim: valor desconhecido
Localização
Localização Arsenal do Exército, Lisboa,-
Início: 02 de fevereiro de 1790
Fim: 18 de junho de 1793

Localização Palácio da Regência, Lisboa,-
Início: 18 de julho de 1793
Fim: 1795

Localização Lisboa, Lisboa, Portugal
Início: 1795
Fim: 1796

Localização Palácio Calhariz-Palmela, Lisboa,-
Início: 1796
Fim: 1810
Localização Lisboa, Lisboa, Portugal
Início: 1810
Fim: 1811

Localização Palácio Calhariz-Palmela, Lisboa,-
Início: 1811
Fim: 1823

Localização
Lisboa, Lisboa, Portugal
Início: 1823
Fim: 1825
Localização Palácio Calhariz-Palmela, Lisboa,-
Início: 1825
Fim: 27 de dezembro de 1836
Antecessora Aula de Fortificação de Lisboa

Sucessora Escola do Exército


História

VIDE: Hist. Organica ... vol. 6, pp. 148-152.

A Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho foi fundada por decreto de 2 de Janeiro de 1790[1] com o fim de desenvolver a instrução científica militar das várias armas do exército português.

Segundo o preâmbulo do decreto fundador, o estabelecimento de uma nova academia de estudos militares em Lisboa justificava-se pela extinção da Aula de Engenharia e por não se ter verificado o reforço dos estudos de matemática na Academia Real de Marinha, como inscrito nos Estatutos de 1779,[2] de que resultava não se terem "continuado as lições de Fortificação, e Desenho, como Eu havia neles ordenado". No que concerne em específico à instrução de artilharia, a criação da Academia Real justificava-se no seguiento do insucesso conhecido pela anterior tentativa de desenvolvimento daquela instrução, levada a cabo durante a segunda metade do século XVIII, através de uma rede de Aulas Regimentais de Artilharia, de que foi exemplo a Aula de Artilharia de São Julião da Barra. À rede de Aulas faltaria a "unidade de ensino", verificando-se o atraso científico face aos avanços europeus e a incapacidade do corpo docente, não se encontrando "à altura da ciência da artilharia os indivíduos encarregados de a ensinar"[3].

Em 8 de Abril de 1800, Jerónimo José Nogueira, coronel comandante de Regimento de Artilharia, requeria autorização para empregar, na Aula de Artilharia, os mesmos compêndios seguidos na Academia Real. Uma vez que encontrando-se os alunos artilheiros da Academia Real integrados nos Regimentos, e respectivas Aulas de Artilharia, estes não poderiam adotar outros compêndios que não os determinados para os estudos naquela última instituição. Ao fazerem-no transgrediam, inevitavelmente, a lei regulamentar daquelas Aulas que determinava, sob pena de expulsão, a observação "precisa, e inalteravelmente" dos compêndios. Estes, porém, seriam, segundo Jerónimo Nogueira, "de uma escolha muito inferior para o progresso do adiantamento, e dos conhecientos elementares da Profissão", resultando em prejuízo para os alunos artilheiros das Aulas[4].

Refere Cristóvão Sepúlveda que a qualidade dos compêndios utilizados no ensino da Academia Real vinha a ser discutida desde 1810, "instando pela substituição, absolutaente necessária e urgente, dos livros antiquados que se adoptavam no ensino dos diferentes cursos".

Em 1823, segundo José Silvestre Ribeiro, baseado em artigo publicado na Gazeta de Lisboa, que o historiador não identifica, a qualidade da instrução ministrada na Academia Real havia decaído. Em consequência, "os alunos ficavam ignorando muitas coisas essenciais; e, sobre tudo, faltavam-lhes os exercícios práticos e campos de instrução". As condição dos estudos deveram-se a vários factores, entre eles, a má escolha dos compêndios, "pois que as suas doutrinas não eram as mais exactas, nem as mais bem ordenadas, não estando bem traduzidos", encontrando-se, no geral, desactualizados face aos avanços científicos da época; a ausência de instrução prática dos alunos; e a qualidade do estudo de desenho que se acusava de incompleto devido ao "sistema seguido" na aula, sucedendo "que os alunos da academia ensinavam uns aos outros a desenhar"[5]. Uma outra descrição datada de 1822 e da autoria de Adriano Balbi apresenta semelhante posição crítica quanto aos compêndios empregues, ainda que referindo a realização de exercícios práticos por alunos conduzidos por professores, previamente aos exames[6]. A descritiva concluía favoravelmente acerca do desempenho dos professores: "Os professores preenchem com os seus profundos conhecimentos o que há de deficiente nos compêndios, que em verdade estão muito longe dos progressos que as ciências hão feito nestes últimos anos"[7].

Em 1823, o orçamento da Academia Real era levado a discussão nas cortes, de que resultou a criação de uma comissão incumbida de apresentar um plano de reforma do estabelecimento. Não obstante o plano apresentado ter sido rejeitado em votação, a comissão propunha, entre outras medidas, a supressão da cadeira de hidráulica e do lugar de um dos dois substitutos da aula de desenho[8]. Novamente, em 1836, os poderes públicos procuraram concretizar a reforma financeira da instituição, sendo os lentes ordenados a propor um plano de reforma. Em consequência, a Academia Real passou a ocupar, provisoriamente, as salas do Colégio Real de Nobres[9].

Entre 1823 e 1837, "a Academia de fortificação foi vegetando" muito devido à necessidade que fazia de uma reforma profunda do seu plano de estudos, que não viria a ser aplicada[10]. Não obstante, em 1834 procedeu-se à reforma do ensino ministrado com a alteração da ordem dos trabalhos escolares, a divisão de matérias, e o maior desenvolvimento dado ao ensino pelos professores e pela aplicação dos alunos. Na aula de desenho era estabelecido um lugar de director de forma a consolidar o ensino respectivo de acordo com as matérias leccionadas em cada ano[11].

Afora as contínuas necessidades de reforma, considerava-se que a missão da Academia Real, centrada na educação nas ciências militares, apenas poderia ser cumprida na condição de estar "criada uma Escola de Ciências físicas, e matemáticas, na qual os Alunos adquirissem todos os princípios necessários" à instrução ministrada. Por consequência, parte da reforma da Academia Real apenas seria concretizada com a criação da Escola Politécnica de Lisboa, em 1837[12].

Nesse ano a instituição foi extinta e adoptou "a designação de Escola do Exército", na qual seria garantida a instrução dos "Oficiais do Exército Português de um modo completo", até então não verificado, segundo algumas perspectivas[13].

Outras informações

A admissão dos alunos na Academia Real com vista à obtenção de patente de oficial engenheiro ou de artilharia era condicionada à apresentação de certificado de aprovação no primeiro e segundo ano do curso matemático da Academia Real de Marinha. Para os alunos que se destinassem às patentes de oficiais de infantaria ou cavalaria apenas era necessária aprovação no primeiro ano daquele curso. Todos os alunos deveriam comprovar, junto do professor de primeiro ano, deter os conhecimentos suficientes de língua francesa. No caso específico dos oficiais de engenharia, os alunos deveriam também comprovar ter "constituição robusta, e que não tem defeito na vista, ou alguma tremura nas mãos"[14].

Determinava-se que fossem criados 12 partidos (bolsas) destinados aos alunos para oficiais engenheiros, ainda que o número de alunos não pudesse ultrapassar os seis. Estabelecia-se a criação "de novo mais dezoito Partidos", repartidos entre cada aula, com preferência para os alunos que tivessem frequentado os dois cursos de matemática[15].


Em 1793 contabilizavam-se um total de 56 alunos inscritos nas três cadeiras leccionadas[16].

Nas primeiras décadas do século XIX, o número de alunos variava entre os 80 e os 100, com representação das várias armas do exército[17]. No ano lectivo de 1826-1827, matricularam-se um total de 98 alunos com a seguinte distribuição anual: 21 alunos no 1.º ano; 33 alunos no 2.º ano; 34 alunos no 3.º ano; e 10 alunos no 4.º ano. Destes 77 eram militares e 21 paisanos[18]. Em 1834, a contabilização geral apresentada por José Silvestre Ribeiro sobre as matrículas na Academia Real variava entre os 80 alunos e os 130 alunos, número que se ultrapassava várias vezes[19].

Aquando da sua fundação a Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho foi estabelecida no edifício da Fundação de Cima, no Arsenal do Exército, no Campo de Santa Clara. Em 1793 foi transferida para o Palácio da Regência, localizado no Rossio[20].

Professores

O corpo docente da Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho era composto por cinco professores, distribuídos por cada ano, e um professor de desenho. Cada professor seria coadjuvado por um professor substituto na realização dos exercícios, e em caso de impedimento[21]. Em 1834, encontravam-se vagos três lugares de professor e era considerado necessário proceder a uma extensão do corpo docente, que foi concretizada com a contratação de cinco comissionados "para interinamente coadjuvarem o serviço académico", que recaíram em alunos distintos da instituição[22].


Lista de professores cuja relação com a instituição não foi possível confirmar através de referência bibliográfica até ao momento:

-1801 - Luís Cândido Cordeiro Pinheiro Furtado. Director.

-Professores do 3.º ano:

1793 – Joaquim José Portelli. Professor substituto do 3º ano de Fortificações.

-Professores do 4.º ano:

1801 / 1811 – Vicente António Correia da Silva. Professor efectivo de Hidráulica.

1801 / 1811 – António Anacleto de Seara. Professor substituto de Hidráulica e aluno da academia.


-Professores de Desenho:

1794 – Carlos Frederico Bernardo de Caula. Professor substituto.

1811 – Lourenço Homem da Cunha d’Eça. Professor jubilado de Desenho.


Professor substituto, em 28 de Julho de 1823: Joaquim das Neves Franco[23].

Professor proprietário, em 14 de dezembro de 1827: Joaquim das Neves Franco[23].

Professor substituto, em 8 de Novembro de 1822: Evaristo José Ferreira[24].

Curricula

Ano Nome da Cadeira Matérias[25] Livros[26] Professores
Primeiro Primeira cadeira de Fortificação "Fortificação Regular, o Ataque e Defensa das Praças, e os princípios fundamentais de qualquer Fortificação" "compêndio de Arquitectura Militar de Antoni, e a tactica do general Azedo". Professor proprietário, entre 1791 e 1811: Matias José Dias Azedo (Brigadeiro do Exército)[27][28].


Professor proprietário, em 1829: Caetano Paulo Xavier(Coronel)[29].

Professor substituto, entre 11 de Dezembro de 1789 e 5 de Outubro de 1816: José Lane (Sargento Mor Engenheiro)[30] [27][31].


Professor, em 1826: Fortunato José Barreiros[32].

Segunda Segunda cadeira de Fortificação "Fortificação Irregular, a Fortificação Efectiva, e a Fortificação de Campanha" "compêndio de Arquitectura Militar de Antoni, e a tactica do general Azedo". Professor proprietário, entre 11 de Dezembro de 1789 e 1821 (Capitão de engenharia): Pedro Joaquim Xavier [33][34][35][36].


Professor proprietário, em 1821:António Anacleto de Seara[37].


Professor substituto, entre 11 de Dezembro de 1789 e 5 de Outubro de 1816: Cipriano José da Silva Bulhões (Capitão)[38][39][40][41].

Terceira Cadeira de Artilharia "Teórica de Artilharia, das Minas, e Contraminas, e a sua aplicação ao ataque, e defensa das Praças" "a tradução em português do Tratado de Artilharia de Müller, e o das Minas composto pelo general Rosa". Professor proprietário, entre 1791 e 1834: José António da Rosa (Brigadeiro do Exército)[27][42][43].


Professor proprietário, em 1821: Joaquim Gregório de Alpoim (Major)[44].

Professor substituto, entre 1892 e 1803: Joaquim José Portelli (Sargento Mor Engenheiro)[27][45][46].


Professor substituto, entre 12 de Outubro de 1804 e 5 de Outubro de 1816: Joaquim Gregório de Alpoim (Major)[44][47].

Quarto "Arquitetura Civil, o Corte das pedras, e madeiras, o Orçamento dos Edifícios, e tudo mais que for relativo ao conhecimento dos materiais, que entram na sua composição; como também se explicarão os melhores métodos, que hoje se praticam na construção de caminhos e calçadas. No mesmo ano se ensinará igualmente a Hidráulica, e as mais partes que lhes são análogas, como a Arquitetura das Pontes, dos Canais, dos Portos, Diques, e Comportas;" "Hidráulica de Bossut". Professor proprietário, em 3 de Janeiro de 1799 e 5 de Outubro de 1816: Vicente António da Silva Corrêa (Capitão Engenheiro)[27].


O lugar de professor substituto encontrava-se vago em 30 de Junho de 1804, nunca tendo sido até então ocupado[27].

Professor substituto, entre 12 de Outubro de 1804 e 5 de Outubro de 1816: António Anacleto de Seara[48][49].

Professor substituto, em 1822:Evaristo José Ferreira (Tenente)[50].

Desenho "desenhar (...) o que forem aprendendo em todas as três Aulas; como também a copiar, e reduzir plantas, representar perfis, e configurar diversos terrenos, e a traçar com perfeição a letra redonda"[51] Tratado de Azevedo Fortes. Professor proprietário, entre 1792 e 1793:António José Moreira[52][53][54].

Professor proprietário, entre 25 de Setembro de 1794 e 5 de Outubro de 1816: Pedro Celestino Soares(Capitão Brigadeiro)[55][56][57].


Professor substituto, entre 14 de Dezembro de 1789 e 25 de Setembro de 1794: Pedro Celestino Soares (Capitão Brigadeiro)[58][59].

Professor substituto, entre 25 de Setembro de 1794 e 5 de Outubro de 1816: Anastácio Joaquim Rodrigues (Sargento Mor Engenheiro)[60][61].

Professor graduado, 3 de Novembro de 1802: Lourenço Homem da Cunha de Eça (Capitão Engenheiro)[27].


Director da Aula de Desenho, e de gravura das Cartas Geographicas e Hidrographicas, entre 1794 e 1811: Luís André de Puy (Tenente coronel do Real Corpo de Engenheiros)[62].

Os alunos inscritos na Academia Real cursavam o Curso Militar, com a duração de três anos para os oficiais de infantaria e cavalaria, e de quatro anos para os oficiais de engenharia e artilharia[25].

A organização e distribuição das lições e exercícios semanais seguia a forma estabelecida nos Estatutos da Academia Real de Marinha, devendo os exercícios de desenho decorrer todos os dias durante uma hora e um quarto.

Os Estatutos da Academia Real estabeleceram a realização de exercícios práticos no campo enquanto tal fosse permitido pelo tempo: "O Lente do primeiro ano ensinará o uso dos Instrumentos pertencentes à Geometria prática; fará medir distâncias inacessíveis, nivelar terrenos, e tirar diversas plantas; como também construir trincheiras, fazer sapas, e tudo quanto puder praticar-se das matérias que tiver explicado. O Lente do segundo ano fará tirar a planta de alguns terrenos próprios para se traçar o projeto de uma Fortificação irregular; ensinará a construir todos os diferentes Fortes, e Redutos de Campanha; assim como a Castrametação, e tudo quanto puder praticar-se relativamente às matérias que tiver tratado. O Lente do terceiro ano ensinará o manejo das bocas de fogo, que se usam na Artilharia; fará construir Baterias, e exercitará os Discípulos em tudo o que for suscetível de praticar-se. O Lente de Desenho ensinará também a tirar uma planta sem Instrumento, configurando as diferentes irregularidades do terreno, e fazendo aplicação das regras da Ótica, e Perspetiva"[63]. Regista-se a realização de exercícios práticos no Campo Grande em 1790, na aldeia da Golegã em 1792, e na Trafaria em 1793[64].

Finda a frequência das Aulas na Academia Real os alunos deveriam completar tirocínios em corpos específicos da Arma a que se destinavam, os quais completados com sucesso lhes garantiam o acesso às patentes[65].

Segundo José Silvestre Ribeiro "até 1834 [foram adoptados] os mesmos [compêndios] que haviam sido adoptados na época da criação daquele estabelecimento"[66]. Nesse ano, em consequência da solicitação do corpo docente, e enquadrado na reforma do ensino, os compêndios utilizados na Academia Real foram actualizados com "as doutrinas de outros [autores]".

Lista de compêndios sem confirmação por referência bibliográfica até ao momento:

- Compêndio de Minas de José António Rosa, de leitura obrigatória entre 1791 e 1834;

- Regras de Desenho para a delineação das plantas, perfis e perspectivas pertencentes à architectura militar e civil, por António José Moreira. (Lisboa, 1793)[67];

- Compendio Militar, escripto segundo a doutrina dos melhores auctores … (Lisboa, 1796, 3 tomos), de Matias José Dias Azedo, o autor do plano defensivo (e vitorioso) das Linhas de Torres, que tinha coordenado a monumental tradução, realizada por um colectivo de professores, do manual de artilharia de Alessandro d’Antoni, publicado sob o título Architectura Militar (Lisboa, 1790, 9 tomos), que conheceu sucessivas edições.

Notas

  1. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579-582.
  2. Governo Português, "Lei de 2 de Janeiro de 1790". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 578.
  3. Cordeiro, Apontamentos para a História da Artilharia, 266.
  4. Arquivo Histórico Militar. "[Ofício do Coronel Jerónimo José Nogueira, datado de 8 de Abril de 1800"], Fundo 3, série 58, cx. 30, doc. 35.
  5. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:371.
  6. Ribeiro, 2:372.
  7. Balbi, Andriano, Essai Statistique sur le royaume de Portugal, tomo II, 1822, citado em Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:372.
  8. Ribeiro, 2:373-374.
  9. Ribeiro, 6:197.
  10. Ribeiro, 5:220.
  11. Ribeiro, 6:196.
  12. Governo Português (18 de Janeiro de 1837). "Decreto de 12 de Janeiro de 1837", Diário do Governo, 15, 84.
  13. Governo Português (18 de Janeiro de 1837). "Decreto de 12 de Janeiro de 1837", Diário do Governo, 15, 85.
  14. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 580.
  15. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 581.
  16. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 471.
  17. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:372.
  18. Ribeiro, 5:219.
  19. Ribeiro, 6:196.
  20. Barata, "O Exército e o ensino superior militar", 1054.  
  21. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579-580.
  22. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 6:196-197.
  23. 23,0 23,1 Viterbo, 3:325.
  24. Viterbo, 3:318.
  25. 25,0 25,1 Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579.
  26. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:372.
  27. 27,0 27,1 27,2 27,3 27,4 27,5 27,6 Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  28. Almanach para o anno de 1798, 420.
  29. Viterbo, 3:199.
  30. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 447.
  31. Almanach para o anno de 1798, 421.
  32. Sepúlveda, Historia organica e politica do Exercito Português, 6:149.
  33. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  34. Arquivo Histórico-Ultramarino. "Requerimento do naturalista António Mendes de Carvalho Cavalli ao Príncipe [D. João]", fundo CU_Brasil-Geral, cx. 39.
  35. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 447.
  36. Almanach para o anno de 1798, 420.
  37. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 3:28.
  38. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:145.
  39. Almanach para o anno de 1797, 366.
  40. Almanach para o anno de 1798, 421.
  41. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  42. Vieira, "O ensino científico-militar em Portugal", 12.
  43. Almanach para o anno de 1798, 420.
  44. 44,0 44,1 Viterbo, 3:218.
  45. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 448.
  46. Almanach para o anno de M. DCC. XCIII., 471.
  47. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  48. Arquivo Histórico Militar. "[Requerimento António Anacleto de Seara para ser provido no lugar de lente proprietário]", fundo 3, série 58, cx. 30, peça 35.
  49. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  50. Viterbo, 3:318.
  51. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 579.
  52. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 1:205-206.
  53. Almanach para o anno de M. DCC. XCII., 447.
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  55. Viterbo, 1:205-206.
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  57. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  58. Viterbo, 1:205-206.
  59. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  60. Viterbo, Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, 2:382.
  61. Arquivo Histórico Militar. "Relação nominal de todos os Lentes Proprietarios, e Lentes Substitutos dos quatro annos que compoe o Curso de Estudos desta Academia de Fortificação, Artilharia, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 31, peça 112.
  62. Ribeiro, Historia dos estabelecimentos scientificos, 2:370.
  63. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 580.
  64. Cordeiro, Apontamentos para a Historia da Artilheria, 267.
  65. Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828, 581-582.
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Fontes


Arquivo Histórico-Ultramarino. "Requerimento do naturalista António Mendes de Carvalho Cavalli ao Príncipe [D. João]", fundo CU_Brasil-Geral, cx. 39.

Arquivo Histórico Militar. "Mappa das pessoas empregadas no serviço da Academia Real de Fortificação, Artilheria, e Desenho", fundo 3, série 58, cx. 30, peça 49.

Arquivo Histórico Militar. "[Ofício do Coronel Jerónimo José Nogueira, datado de 8 de Abril de 1800"], fundo 3, série 58, cx. 30, peça 35.

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Almanach para o anno de M. DCC. XCIII.. Lisboa: Officina da Academia Real das Sciencias, 1793.

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Governo Português, "Lei de 2 de Janeiro de 1790". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828.

Governo Português, "Estatutos da Academia Real de Fortificação, Artelharia, e Desenho". Collecção da Legislação Portugueza. Legislação de 1775 a 1790. Lisboa: Typografia Maigrense, 1828.

Governo Português (18 de Janeiro de 1837). "Decreto de 12 de Janeiro de 1837", Diário do Governo, 15, 84-87.

Bibliografia

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Cordeiro, João Manuel. Apontamentos para a Historia da Artilheria Portugueza. Lisboa: Typographia do Commando Geral da Artilheria, 1895.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos Sucessivos Reinados da Monarquia. Vol. 2. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1872.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia. Vol. 5. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Ribeiro, José Silvestre. Historia dos estabelecimentos scientificos litterarios e artisticos de Portugal nos sucessivos reinados da monarquia. Vol. 6. Lisboa: Typografia Real da Academia de Sciencias, 1876.

Sepúlveda, Cristóvão Aires de Magalhães. Historia organica e politica do Exercito Português. Vol. 6. Lisboa: Imprensa Nacional, 1912.

Vieira, Belchior. “O ensino científico-militar em Portugal no século XVIII – Anastácio da Cunha, discípulo da Aula de Artilharia da Praça de Valença do Minho.” Em Anastácio da Cunha. 1744/1787. O matemático e o poeta. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1990.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 1. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 2. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1904.

Viterbo, Francisco de Sousa. Diccionario Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portugueses ou a serviço de Portugal. Vol. 3. Lisboa: Tipografia da Academia Real das Ciências, 1899.

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Categoria:Academia Real de Fortificação, Artilharia e Desenho

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Autor(es) do artigo

João de Almeida Barata

https://orcid.org/0000-0001-9048-0447

Financiamento

Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto TechNetEMPIRE | Redes técnico-científicas na formação do ambiente construído no Império português (1647-1871) PTDC/ART-DAQ/31959/2017


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